quinta-feira, 1 de julho de 2010

NOTÍCIAS GERAIS




 

Roberto Padovani

Juros vão subir para cumprir meta de inflação em 2011, diz economista


O Relatório de Inflação divulgado na quarta-feira (30) pelo Banco Central traz um discurso duro e conservador sobre a condução da política monetária que está sendo adotada para controlar a inflação, segundo o economista Roberto Padovani do banco WestLB. “O relatório mostra que os diretores do BC estão bem preocupados com a inflação. Eles estão mais pessimistas e indicam que os juros vão continuar a subir para que a meta de inflação de 2011 seja cumprida”, diz ele. Nesta quarta, o BC divulgou o relatóro de inflação. Devido ao forte ritmo de crescimento da economia brasileira, a autoridade monetária elevou suas estimativas de inflação para 2010 e também para 2011, para 4,6% no cenário de mercado, e para 5% no cenário de referência. Para o economista, o recado do Banco Central vai para dois públicos. O primeiro é para o governo federal que segue com uma política de gastos expansionista enquanto a autoridade monetária tenta frear o super aquecimento da economia. O segundo para investidores e analistas, que precisam saber que o Copom fará o que for preciso para controlar a inflação. Um cenário que poderia ser bem diferente se, no Brasil, o Banco Central tivesse autonomia operacional. “Se tivéssemos um BC independente e um governo mais responsável na área fiscal não precisaríamos de tantos juros. O BC precisa o tempo todo reafirmar a sua ‘independência’ na condução da política monetária. Isso vem com juros alto e também com discurso mais duro.” O aumento na expectativa de crescimento do PIB para este ano surpreendeu o economista. “Eu esperava uma taxa um pouco menor, 6,8%. Mas a previsão do BC está de acordo com a média do mercado”. Numa análise mais quantitativa do relatório, Padovani espera mais duas altas na taxa básica de juros, que hoje está em 10,25%, até que chegue aos 11,75% ao final do ano.

Fonte: Thais Herédia Do G1, em São Paulo



 Bashar Assad

Lula recebe o presidente sírio em Brasília

Ao lado do presidente da Síria, Bashar Assad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou a tese de que "o Oriente Médio esteja fadado ao conflito" e seus filhos estejam "condenados a reviver a irracionalidade da guerra".  Lula defendeu o envolvimento do Brasil nas negociações de paz no Oriente Médio, dizendo que é responsabilidade de todos e tem urgência em ver a região pacificada. O presidente ainda condenou o ataque de 31 de maio contra a frota humanitária e o bloqueio de Israel contra a Faixa de Gaza , "da mesma forma que condena atos terroristas de qualquer espécie".  Assad elogiou a posição de Lula em relação aos palestinos, que " é a questão mais importante para os árabes". O líder sírio ainda citou a negociação liderada por Brasil e Turquia com o Irã, demonstrando a "boa intenção" de Teerã em negociar.

Fonte: Tânia Monteiro - O Estado de S.Paulo





Rebecca e a cadela Shirley

Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera


Rebecca Farrar, 6 anos, é a primeira criança diabética da Inglaterra a receber um cão treinado para medir o nível de açúcar no sangue e evitar comas e colapsos. Shirley é uma labradora treinada pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection que há quatro meses mora com Rebecca.  A organização explica que cães tem capacidade de sentir mudança nos odores em que são imperceptíveis para humanos e que este é um sinal emitido pelo corpo antes de sintomas mais aparentes, como palidez. A labradora Shirley, ao perceber que o nível de açúcar de Rebecca está muito alto ou baixo, começa a lamber as mãos e as pernas da criança, um aviso claro que permite aos pais tomar providências antes que ela entre em colapso. Claire Farrar, mãe de Rebecca, conta que menina tinha colapsos a cada dois dias e que às vezes era preciso ambulância. Mãe também afirma que as noites de sono de toda a família são mais tranquilas desde que a cachorra começou a dormir ao lado da cama de Rebecca.

Fonte: Correio da Bahia - Redação CORREIO



Indio da Costa

Serra confirma vice e diz que Indio da Costa é 'político da nova geração'


O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, confirmou no início da noite desta quarta-feira, 30, o nome do deputado Índio da Costa (DEM-RJ) como candidato a vice em sua chapa presidencial. O tucano justificou a escolha classificando Indio como um "político da nova geração" e "peça fundamental na aprovação do projeto Ficha Limpa". "Apresentamos aqui uma novidade que é um sinal de renovação e esperança para o nosso Brasil", disse Serra, em coletiva à imprensa. Pesou na escolha de Indio da Costa o fato de ele ser jovem, ser do Rio de Janeiro - estado onde o candidato tucano não vai muito bem - e por ter sido um dos relatores do projeto Ficha Limpa no Congresso Nacional. O último fator, no entanto, foi o mais ressaltado pelos líderes do DEM e também por Serra. "O projeto Ficha Limpa estabelece uma nova relação dos políticos com os eleitores. É um projeto que abriu uma perspectiva nova na política brasileira e o Indio da Costa é uma das peças-chave nisto", frisou José Serra. Indio da Costa repetiu discurso feito mais cedo, limitando-se a agradecer à cúpula do DEM pela indicação. Mais uma vez, o deputado se disse surpreso com a escolha e prometeu que, agora como candidato a vice-presidente, "estudará bastante o Brasil". "Vamos transformar o Brasil num País de oportunidades. Com certeza o Brasil pode mais e com o presidente Serra pode muito mais", disse Índio, incorporando o slogan da campanha tucana "O Brasil pode mais". Diante do embaraço de, por imposição do DEM, ter tido que substituir, de última hora, a indicação feita pelo PSDB do senador Álvaro Dias (PR) como candidato a vice, José Serra negou, porém, que tenham sobrado fissuras entre os tucanos e os aliados. "Fizemos uma escolha harmônica e agora estamos olhando para frente. Sempre na perspectiva da unidade". Serra não quis responder a muitas perguntas, e aproveitou o tempo de entrevistas para tentar mostrar que o clima na campanha é bom. Disse que, sem ter que, a partir de agora, responder sobre vice, terá mais tempo para responder sobre o Brasil. E contou que, como primeiro telefona que atendeu depois da escolha de Indio da Costa, foi alguém lhe perguntando se era verdade que o deputado tinha namorado a apresentadora Daniela Cicarelli. Mas não foi Indio da Costa, e sim um primo dele.

Fonte: Carol Pires, do estadão.com.br / BRASÍLIA





Dilma Rousseff
Nanicos ampliam vantagem de Dilma na TV


Com a adesão de dois partidos nanicos à sua coligação, a petista Dilma Rousseff ganhou ontem 25 segundos no horário eleitoral gratuito e ampliou sua vantagem em relação ao tucano José Serra. Ela terá 42% do tempo destinado à propaganda dos presidenciáveis, e ele, 29%. Graças aos reforços de última hora do PSC e do PTC ? e com a provável desistência do candidato do PCB ?, Dilma terá 10 minutos e 30 segundos em cada bloco de 25 minutos no rádio e na TV. Já Serra ficará com 7 minutos e 11 segundos no chamado palanque eletrônico. Marina Silva, do PV, terá 1 minuto e 17 segundos. Os presidenciáveis ocuparão a televisão às terças, quintas e sábados, das 13h às 13h25 e das 20h30 às 20h55. Além disso, eles aparecerão em inserções de 30 segundos ao longo da programação das emissoras ? nesse caso, também vale a distribuição proporcional de 42% para Dilma e 29% para Serra. O tempo é dividido com base em dois critérios: 1/3 igualmente entre todos os candidatos e 2/3 de acordo com o tamanho das bancadas de cada coligação na Câmara dos Deputados. Com os dois maiores partidos da Câmara ao lado de Dilma ? o PMDB e o PT ?, Serra procurou atrair dois partidos governistas para sua campanha, o PTB e o PP. Obteve sucesso apenas no primeiro caso. Dividido, o PP acabou neutro na disputa. No leilão de segundos que envolveu os pequenos partidos, Serra perdeu o PSC na reta final. O partido já havia aprovado o apoio ao tucano em convenção, mas recuou após assédio de emissários governistas. O candidato do PSDB também conquistou o apoio de um nanico nos últimos dias ? o PT do B. A contribuição do partido, porém, foi ínfima: 2 segundos. Os cálculos feitos pelo Estado levam em conta um cenário com 10 candidatos à Presidência. A distribuição do tempo pode mudar se algum deles abandonar a disputa. Nos últimos dias, dois saíram do páreo: Mário de Oliveira (PT do B) e Ciro Moura (PTC). Além disso, Ivan Pinheiro (PCB) distribuiu nota em que sinalizou o apoio a Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL. Oliveira ficou contrariado com a adesão de seu partido a Serra. "Não deu para superar os "outros" interesses envolvidos", escreveu ele no Twitter. Já a desistência de Moura se deveu a um acordo regional. Segundo líderes do PTC, ele deve ser candidato a vice-governador de São Paulo na chapa de Celso Russomano (PP).

Fonte: Daniel Bramatti - O Estado de S.Paulo





Paulo Sérgio Passos

Trem de alta velocidade é tema de entrevista

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, dá entrevista coletiva hoje (1º), às 11h, sobre as recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU) em relação à implantação do trem de alta velocidade (TAV), que ligará o Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP). Ele falará também das próximas medidas a serem tomadas no âmbito do processo licitatório. Também participam da coletiva o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Bernardo Figueiredo, o superintendente da Área de Estruturação de Projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Henrique Pinto, e o secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato. Ontem (30), o TCU aprovou o estudo apresentado pela ANTT sobre o trem de alta velocidade. Com isso, a agência poderá agora publicar o edital de licitação para o empreendimento, que tem custo estimado em R$ 33,1 bilhões.

Fonte: Portal Exame - AGÊNCIA BRASIL

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