Asteroide do tamanho de um caminhão passou próximo da Terra
2013 LR6
Um asteroide do tamanho de um pequeno caminhão passou neste sábado (8)
pela Terra a uma distância equivalente a quatro vezes a que separa o
planeta da Lua. Esse foi o último de uma sequência de objetos celestes que passaram
próximo ao planeta, o que aumentou a consciência sobre impactos
potencialmente perigosos no planeta. Segundo a Agência Espacial norte-americana (Nasa
na sigla em inglês), o asteróide 2013 LR6 foi descoberto cerca de um
dia antes de sua aproximação da Terra, que ocorreu à 1h42 (horário de
Brasília) deste sábado. O asteroide estava a uma distância de cerca de
105 mil quilômetros do Oceano Antártico, ao sul da Tasmânia, na
Austrália. Com dez metros de largura, o asteroide não representava nenhuma ameaça, segundo Nasa. Há uma semana o enorme asteróide QE2, com 2,7 km de largura e com uma própria lua a reboque, passou a 5,8 milhões de quilômetros da Terra. Em 15 de fevereiro, um pequeno asteroide explodiu na atmosfera sobre
Chelyabinsk, na Rússia. Seus destroços deixaram mais de 1,5 mil pessoas
feridas. No mesmo dia, um asteroide não relacionado passou a cerca de
27,7 mil km da Terra, mais perto do que costumam ficar os satélites de
comunicação que cercam o planeta. "Teoricamente, há uma possibilidade de colisão entre asteroides e o
planeta Terra", disse o astrônomo do projeto Telescópio Virtual,
Gianluca Masi, durante uma transmissão do Google+ que mostrou imagens ao
vivo da aproximação de um asteróide. A Nasa diz que já encontrou cerca de 95% dos asteróides maiores,
aqueles com diâmetro de 1 km ou mais, com órbitas que os levam
relativamente perto da Terra. Um objeto deste tamanho atingiu o planeta há cerca de 65 milhões de
anos onde hoje é península de Yucatán, no México, provocando uma mudança
climática global que se acredita ser responsável pela extinção dos
dinossauros e muitas outras formas de vida na Terra. A agência espacial dos EUA e outras organizações de pesquisa, além de
empresas privadas, estão trabalhando no rastreamento de objetos menores
que voam perto da Terra.
Fonte: Correio do Estado
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