Inflação fica em 0,55% em abril
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação
oficial do governo, anunciado hoje pelo IBGE, apresentou variação de
0,55% em abril, 0,8 ponto percentual acima da taxa de 0,47% registrada
em março, segundo o IBGE. Em abril de 2012 a taxa havia ficado em
0,64%%. Com o resultado de abril, o acumulado no ano ficou em 2,50%, acima dos
1,87% relativos ao mesmo período de 2012. Considerando os últimos doze
meses o índice foi para 6,49%, abaixo dos 6,59% (que estava acima do
teto da meta, 6,50%) referentes aos 12 meses imediatamente anteriores. Em março, a inflação acumulada nos últimos 12 meses havia ultrapassado o
teto da meta, 6,50%, chegando a 6,59%. O IPCA em 12 meses não chegava
ao teto da meta desde dezembro de 2011, quando o acumulado foi de 6,50%.
Desde novembro de 2011 a inflação acumulada em 12 meses não rompia o
teto da meta - naquela ocasião a taxa ficou em 6,64%. O Boletim Focus divulgado na segunda-feira elevou sua projeção de
inflação em 2014 em relação ao número da semana passada, passando de
5,71% para 5,76%. A expectativa do mercado é de IPCA de 5,71% em 2013. Isoladamente, os remédios lideraram a lista dos principais impactos no
IPCA do mês, detendo 0,10 ponto percentual. Os remédios registraram alta
de 2,99%. Segundo o IBGE, o resultado traduz parte do efeito do
reajuste autorizado sobre os preços em 31 de março. O grupo saúde e
cuidados pessoais subiu para 1,28% em abril ante 0,32% em março e
registrou a maior variação de grupo no mês, influenciado, também, pelo
item “serviços médicos e dentários”, que subiu 1,19%. Depois dos remédios, na segunda posição de impactos veio o item
empregado doméstico, cuja alta de 1,25%, embora abaixo da taxa de 1,53%
de março, causou impacto de 0,05 ponto percentual no mês. Apesar de
empregado doméstico ter desacelerado de um mês para o outro, assim como
manicure (de 1,30% para 1,15%) e cabeleireiro (de 1,14% para 0,43%), o
grupo das despesas pessoais subiu de 0,54% para 0,61% sob a influência
do item “recreação”, que havia recuado 0,72% em março e foi para 0,14%
em abril.
Fonte: EXAME. COM
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