quarta-feira, 8 de maio de 2013


Inflação fica em 0,55% em abril







O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do governo, anunciado hoje pelo IBGE, apresentou variação de 0,55% em abril, 0,8 ponto percentual acima da taxa de 0,47% registrada em março, segundo o IBGE. Em abril de 2012 a taxa havia ficado em 0,64%%. Com o resultado de abril, o acumulado no ano ficou em 2,50%, acima dos 1,87% relativos ao mesmo período de 2012. Considerando os últimos doze meses o índice foi para 6,49%, abaixo dos 6,59% (que estava acima do teto da meta, 6,50%) referentes aos 12 meses imediatamente anteriores. Em março, a inflação acumulada nos últimos 12 meses havia ultrapassado o teto da meta, 6,50%, chegando a 6,59%. O IPCA em 12 meses não chegava ao teto da meta desde dezembro de 2011, quando o acumulado foi de 6,50%. Desde novembro de 2011 a inflação acumulada em 12 meses não rompia o teto da meta - naquela ocasião a taxa ficou em 6,64%. O Boletim Focus divulgado na segunda-feira elevou sua projeção de inflação em 2014 em relação ao número da semana passada, passando de 5,71% para 5,76%. A expectativa do mercado é de IPCA de 5,71% em 2013. Isoladamente, os remédios lideraram a lista dos principais impactos no IPCA do mês, detendo 0,10 ponto percentual. Os remédios registraram alta de 2,99%. Segundo o IBGE, o resultado traduz parte do efeito do reajuste autorizado sobre os preços em 31 de março. O grupo saúde e cuidados pessoais subiu para 1,28% em abril ante 0,32% em março e registrou a maior variação de grupo no mês, influenciado, também, pelo item “serviços médicos e dentários”, que subiu 1,19%. Depois dos remédios, na segunda posição de impactos veio o item empregado doméstico, cuja alta de 1,25%, embora abaixo da taxa de 1,53% de março, causou impacto de 0,05 ponto percentual no mês. Apesar de empregado doméstico ter desacelerado de um mês para o outro, assim como manicure (de 1,30% para 1,15%) e cabeleireiro (de 1,14% para 0,43%), o grupo das despesas pessoais subiu de 0,54% para 0,61% sob a influência do item “recreação”, que havia recuado 0,72% em março e foi para 0,14% em abril.

Fonte: EXAME. COM

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