Eleições
custaram R$395,2 milhões
Cármen Lúcia
A
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Antunes Rocha, reuniu
ontem, 6, em seu gabinete, os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais
(TREs) de 22 Estados e do Distrito Federal. Ela fez um balanço positivo das
eleições e destacou que o custo este ano foi o menor desde a implantação do
sistema eletrônico de votação, em 1996. O pleito custou R$ 395.270.694,00, o
que equivale a R$ 2,81 por eleitor. Na eleição municipal de 2008, o voto por
eleitor custou R$ 3,75; e na presidencial de 2010, R$ 3,86. De acordo com a
presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, vários fatores podem ter influenciado
essa redução. “Os tribunais foram firmes para gastar só o que podiam. Não que
as outras gestões não tivessem feito isso, mas, desta vez, houve um
planejamento diferente”, disse a ministra. Entre os fatores citados, estão a
instalação de comitês de representação das polícias nos tribunais locais,
logística mais apurada no transporte de urnas e na substituição de aparelhos defeituosos,
participação de milhares de mesários voluntários e a votação pelo sistema
biométrico. “A eleição é uma operação complicada, grandiosa. Quanto mais se
informatiza, a tendência é baixar os custos”, explicou Cármen Lúcia. A
presidente do TSE destacou, mais uma vez, que as Eleições 2012 foram realizadas
com muita tranquilidade, segurança e agilidade. Ela agradeceu a todos os
presidentes dos TREs, aos 3.033 juízes eleitorais, aos cerca de 1,6 milhão de
mesários, aos servidores da Justiça Eleitoral e à imprensa “por terem ajudado a
fazer este pleito com êxito total”. A ministra exaltou o trabalho realizado
pelos TREs que, segundo ela, atuaram para solucionar todas as dificuldades que
surgiram e fez com que a eleição ocorresse de forma “célere, eficiente e
correta para 138 milhões de eleitores em 5.568 municípios brasileiros”. Cármen
Lúcia ainda destacou o fato de os Tribunais Regionais Eleitorais terem
trabalhado com realidades diferentes em um mesmo Estado e citou o caso de Minas
Gerais, em que a região sul do Estado tem características totalmente diversas
da região norte.Ao agradecer aos presidentes dos TREs, a ministra Cármen Lúcia
afirmou ter certeza de que todos os cidadãos brasileiros sentiram que foi uma
eleição “tranquila”. Segundo ela, isso significa que “democracia no Brasil é
uma situação normal e regular” e que o mesmo ocorrerá em todas as eleições, a
cada dois anos, cada vez de maneira mais rápida.
Fonte:
Dário do Pará
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