quarta-feira, 7 de novembro de 2012


Eleições custaram R$395,2 milhões

 Cármen Lúcia

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Antunes Rocha, reuniu ontem, 6, em seu gabinete, os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de 22 Estados e do Distrito Federal. Ela fez um balanço positivo das eleições e destacou que o custo este ano foi o menor desde a implantação do sistema eletrônico de votação, em 1996. O pleito custou R$ 395.270.694,00, o que equivale a R$ 2,81 por eleitor. Na eleição municipal de 2008, o voto por eleitor custou R$ 3,75; e na presidencial de 2010, R$ 3,86. De acordo com a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, vários fatores podem ter influenciado essa redução. “Os tribunais foram firmes para gastar só o que podiam. Não que as outras gestões não tivessem feito isso, mas, desta vez, houve um planejamento diferente”, disse a ministra. Entre os fatores citados, estão a instalação de comitês de representação das polícias nos tribunais locais, logística mais apurada no transporte de urnas e na substituição de aparelhos defeituosos, participação de milhares de mesários voluntários e a votação pelo sistema biométrico. “A eleição é uma operação complicada, grandiosa. Quanto mais se informatiza, a tendência é baixar os custos”, explicou Cármen Lúcia. A presidente do TSE destacou, mais uma vez, que as Eleições 2012 foram realizadas com muita tranquilidade, segurança e agilidade. Ela agradeceu a todos os presidentes dos TREs, aos 3.033 juízes eleitorais, aos cerca de 1,6 milhão de mesários, aos servidores da Justiça Eleitoral e à imprensa “por terem ajudado a fazer este pleito com êxito total”. A ministra exaltou o trabalho realizado pelos TREs que, segundo ela, atuaram para solucionar todas as dificuldades que surgiram e fez com que a eleição ocorresse de forma “célere, eficiente e correta para 138 milhões de eleitores em 5.568 municípios brasileiros”. Cármen Lúcia ainda destacou o fato de os Tribunais Regionais Eleitorais terem trabalhado com realidades diferentes em um mesmo Estado e citou o caso de Minas Gerais, em que a região sul do Estado tem características totalmente diversas da região norte.Ao agradecer aos presidentes dos TREs, a ministra Cármen Lúcia afirmou ter certeza de que todos os cidadãos brasileiros sentiram que foi uma eleição “tranquila”. Segundo ela, isso significa que “democracia no Brasil é uma situação normal e regular” e que o mesmo ocorrerá em todas as eleições, a cada dois anos, cada vez de maneira mais rápida.

Fonte: Dário do Pará

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