Novo iPhone se esgota após Apple vender mais de 5 milhões
A Apple vendeu mais de 5 milhões de unidades do iPhone 5 em apenas
três dias e ficou com os estoques zerados, anunciou nesta segunda-feira a
companhia. O desempenho é melhor que o obtido com seu antecessor, o iPhone 4S,
que encerrou o primeiro fim de semana de vendas na casa das 4 milhões de
unidades, em outubro de 2011. Muitas das encomendas da pré-venda só serão despachadas em outubro,
embora a maioria delas já tenha saído dos centros de distribuição,
ressaltou a Apple. "Apesar de nosso estoque inicial já estar esgotado, lojas continuam a
receber regularmente levas de iPhone 5 e nossos clientes podem
continuar a comprar online e receber uma data estimada de entrega",
declarou o presidente-executivo, Tim Cook, em comunicado. As expectativas por novos produtos da Apple são tão altas que Wall
Street parece não ter se contentado com os últimos números, e às 13h23
(de Brasília) as ações da fabricante caíram 1,58 por cento, a 689,05
dólares. "Parece que os investidores ficaram decepcionados com a desaceleração
do crescimento no primeiro fim de semana", afirmou o analista do BTIG,
Walter Piecyk. O risco de menor produção de smartphones em decorrência de qualquer
problema com fornecedores faz a empresa de tecnologia mais valiosa do
mundo ser observada de perto. "Acreditamos que as vendas poderiam ser potencialmente muito maiores
se não fossem as limitações de fornecimento", afirmou o analista William
Power, da Baid Equity Research. Ele prevê que a Apple venderá de 8 a 10
milhões de unidades no quarto trimestre fiscal, que termina em
setembro. A Sharp, um dos principais fornecedores da Apple, luta contra altos
custos e tenta levantar fundos para pagar dívidas. Além disso, a
Foxconn, grupo de Taiwan que monta iPhones, fechou uma fábrica na China
nesta segunda-feira após 2 mil trabalhadores se envolverem em uma briga.
Ainda não se sabe por quanto tempo a unidade ficará parada. A Apple tinha dito na semana passada que as pré-vendas tinham
superado as estimativas iniciais e que muitos dos pedidos não chegariam
antes de outubro. Houve rumores de que a companhia não seria capaz de produzir rápido o suficiente para atender à demanda pelo smartphone. "Ela pode não conseguir fabricá-lo rápido o suficiente para atender
às metas", disse o analista Colin Gillis, da BGC. "A verdade é que se
não conseguir fabricar (rápido o suficiente), qualquer gargalo será
negativo", acrescentou. Na sexta-feira, fãs da marca fizeram filas em lojas ao redor do mundo
para comprar o aparelho, mais fino e mais leve e com uma tela maior do
que a versão anterior.
Fonte: Portal Terra - Matéria de Jennifer Saba
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