Semana da Consciência Negra
2ª Semana da Consciência Negra em Joinville discute oportunidade para todos
Pelo segundo ano, Joinville recebe a Semana da Consciência Negra. O evento visa discutir o tema e promover um resgate da cultura afro-brasileira na cidade e ocorre até o dia 27. Organizada pelo Comitê Gestor de Promoção à Igualdade Racial e pela Fundação Cultural, a semana abordará temas delicados sob uma perspectiva cultural. A coordenadora do comitê, Raquel de Queiroz, diz que este ano a programação está menor que a do ano passado, no entanto, mais concentrada. — Decidimos diminuir para ter mais qualidade e para podermos participar de perto de cada evento —. Na abertura, na tarde desta terça-feira, foi feita a entrega da coleção de livros “A África está em nós” a todas as escolas da rede municipal de ensino fundamental e ensino infantil. A professora Jeruse Romão, autora do livro “Africanidades Catarinenses”, fez uma palestra no para professores da rede municipal no Colégio Bom Jesus/Ielusc. Uma outra atividade do evento é a entrega do Manifesto do Povo Santo à Câmara de Vereadores, nesta quarta-feira, às 16 horas, e a participação do grupo Afoxé na Tribuna Livre da Câmara para falar dos espaços que poderão ser usados pelas religiões de matriz africana. Também nesta quarta ocorre a segunda edição do Encontro Negras Memórias, para homenagear idosos negros que ajudaram na construção da história de Joinville. Na sexta-feira, haverá entrega solene de flores no monumento aos negros enterrados no Cemitério do Imigrante. Na programação paralela, escolas municipais e estaduais irão apresentar exposições alusivas à Semana, envolvendo diversas áreas do conhecimento. A programação inclui, ainda, exibição de filmes, exposição fotográfica, palestras, teatro, entre outras atividades. O espaço simbólico do evento será a Estação da Memória, que, no sábado, vai receber uma série de atividades como roda de capoeira, maracatu, chorinho, afoxé, oficina de tranças, roda de samba e desfile de moda africana. A Semana conta com a participação das entidades do movimento negro Ilê Axé Iya Omilode/Casa da Vó Joaquina, Grupo de Capoeira Beribazu, Associação de Caridade e Culto Afro Abassá de Inkisse Nzazi (Accaia), Movimento Brasil Nagô, Centra Única das Favelas Joinville (Cufa), Sociedade Kênia Clube e Instituto Afro-Brasileiro Joinville.
Fonte: Diário Catarinense
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