quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Alexandre Padilha

 

Ministro rejeita força do "blocão" para pressionar Dilma

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, demonstrou indiferença com a formação de um "blocão", orquestrado pelo PMDB com outros quatro partidos da base aliada para medir forças com o PT na disputa pela presidência da Câmara no ano que vem. Cotado para permanecer em seu atual posto, Padilha disse não ter certeza se o bloco realmente irá existir e que ele não representa uma "ameaça" para a presidente eleita Dilma Rousseff. - Não sei se existe blocão, qual o tamanho do blocão e que blocão é esse. [...] São todos os partidos da coalizão que vão dar garantia de governabilidade para a presidente Dilma. O ministro afirmou que a ocupação dos postos de comando na Câmara e no Senado serão acordados entre todos os partidos da coalizão de Dilma. - Se alguém pensa que com ameaça vai conseguir conquistar seus interesses, mesmo que eles sejam legítimos, vai perder a possibilidade de conquistá-los. Anunciado ontem pelo atual líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), bloco reuniria também PR, PP, PTB e PSC, totalizando cerca de 200 deputados na próxima legislatura.  A iniciativa foi interpretada pelos petistas como um recado de que o PMDB não abre mão do comando da Casa no primeiro biênio (2011-2012) e quer voz ativa na composição do novo governo. Padilha afirmou que o tema não foi discutido numa reunião entre líderes partidários aliados ao governo e ministros nesta quarta-feira (17), que contou com a participação do presidente Lula. Afirmou ainda que o objetivo é que PT e PMDB chegem a um nome único para presidir Câmara e Senado. Ele comentou ainda a pressão de partidos para compor o novo governo. Disse que eles não podem ser "afoitos". - Quem pretende ser ministro tem que ter muita calma. Presidente deixou muito claro que quer que Dilma monte governo com sua cara. Já dissemos que nenhum partido é dono do ministério que ocupa. O tempo é da presidente. No encontro, ministros defenderam que o Congresso dê prioridade para projetos de consenso e necessários para o próximo governo: basicamente, medidas provisórias que trancam a pauta, aprovação do Orçamento de 2011 e votação do modelo de partilha e do fundo social do pré-sal.

Fonte: R7

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