Dilma Rousseff
Bancada da coligação de Dilma tem margem estreita para reformas
O PT superou o PMDB e sai das urnas como a maior bancada na Câmara dos Deputados a partir do ano que vem, mas o bloco da coligação que apoia Dilma Rousseff à Presidência não elegeu um número folgado para aprovar futuras reformas estruturais. Ainda assim, foram confirmados os prognósticos de grande vantagem da coalizão pró-Dilma sobre a de José Serra. Segundo dados da própria Câmara, PT, PMDB, PRB, PDT, PTN, PSC, PR, PTC, PSB e PCdoB elegeram 311 deputados, apenas 3 acima do mínimo necessário para se aprovar mudanças na Constituição. Já PSDB, DEM, PPS, PTB, PMN e PTdoB conseguiram 136 cadeiras. Outros sete partidos que não estão coligados aos candidatos que disputam o segundo turno (PP, PV, PSOL, PHS, PRP, PRTB e PSL) somam 66 cadeiras. Destaque para o PP, com 41 deputados, e o PV, da candidata derrotada Marina Silva, que terá 15 parlamentares na Casa a partir da Legislatura que começa em 2011. Se o PT foi a sigla que mais cresceu em termos absolutos, o Democratas, um dos partidos que faz oposição mais ferrenha ao governo Lula, foi o que mais encolheu. Terá 43 deputados a partir do ano que vem, contra os 56 que tem atualmente. Com 79 deputados eleitos, o PMDB, principal aliado do PT de Dilma na eleição presidencial, vem em seguida como a legenda que mais perdeu deputados, 11. Partido de Serra, o PSDB também viu sua bancada diminuir. Atualmente com 59 parlamentares, a sigla iniciará a próxima legislatura com 53 parlamentares. Se eleita, Dilma deve se beneficiar também do crescimento de legendas que são aliadas históricas do PT, casos do PCdoB, que vai de 12 para 15 deputados; e do PSB, que pula de 27 para 34. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), dos 407 deputados que buscaram renovar seus mandatos, 284 tiveram sucesso. Assim, o índice de renovação da Câmara ficou em 44,6 por cento, com a chegada de 229 parlamentares que não estão na Legislatura atual. Segundo o Diap, esse índice de renovação ficou abaixo da média histórica registrada nas cinco últimas eleições.
Fonte: O Globo -Por Eduardo Simões e Agência Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário
acesse o link abaixo para maiores informações
http://assurb116teresopolis.blogspot.com/