Alan Eustace
Google admite falhas na informação privada dos utilizadores
A Google anunciou sexta-feira que vai reforçar a protecção de dados depois de reconhecer que o seu serviço de mapeamento recolheu informação privada de internautas de forma irregular. «Estamos dispostos a aprender a nossa lição com este erro», declarou o observador oficial da Google do Reino Unido à BBC, referindo-se às conclusões de uma investigação levada a cabo este ano que confirmou a recolha indevida de mensagens de e-mail e palavras passe de utilizadores em redes sem fios inseguras. Para o efeito, o gigante da Internet nomeou Alma Whitten como nova directora de privacidade e gestão de produtos da Google. A engenheira de sistemas fica assim encarregue de supervisionar o desenvolvimento e gestão de produtos da companhia e dar formação a nossos funcionários sobre recolha e tratamento responsável de dados. «Estas mudanças vão melhorar de maneira significativa as nossas práticas internas (ainda que nenhum sistema consiga eliminar completamente o erro humano) e estamos ansiosos por ver as novas medidas de segurança e opções de privacidade que a equipa da Alma vai desenvolver», lê-se numa publicação do blog oficial da Google escrita por Alan Eustace, vicepresidente de Engenharia e investigação da Google. O vice-presidente explicou ainda que entre a informação copiada acidentalmente encontrava-se, na sua maior parte, informação fragmentada, mas recolheram-se também «mensagens de e-mail completas, direcções URL e palavras passe». Em nome da empresa, Eustace garantiu que a Google quer proceder à eliminação dos dados «o mais cedo possível e pedir, novamente, desculpa por os termos registado em primeiro lugar». «Estamos desolados com o sucedido», rematou Eustace. A Google foi alvo de investigações por parte das autoridades dos Estados Unidos, Canadá, Espanha e muitos outros países pela maneira como o Street View do serviço Google Maps recolhia dados. Entretanto, após a empresa reconhecer as falhas, o Reino Unido decidiu reabrir uma investigação por violação de privacidade. Na altura, a empresa assegurou não terem sido recolhidos dados pessoais «relevantes» acabando finalmente por admitir a quebra de segurança em Maio mas «sem que ninguém tivesse analisados devidamente os dados», tendo concluído apenas na semana passada as proporções reais da recolha de informações privadas.
Fonte: TV 24 horas
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