Prometendo manter a campanha contra o governo russo, elas disseram que a posição delas não enfraqueceu por causa do período na prisão.
Pussy Riot quer manter oposição a Putin; relembre sua trajetória
Pussy Riot
Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina foram beneficiadas por uma anistia concedia a cerca de 20 mil prisioneiros do país. Elas disseram que a anistia foi uma “manobra de publicidade” do governo russo, agora que a Rússia se prepara para receber, em fevereiro, as Olimpíadas de Inverno na cidade de Sochi, no sul do país. Tolokonnikhova, libertada na cidade siberiana de Krasnoyarsk, pediu um boicote à Olimpíada – tema de campanha de organizações não-governamentais, que protestam contra a lei aprovada pelo Parlamento russo que proíbe a “propaganda de relações sexuais não tradicionais entre menores”, o que gerou temores por parte de atletas homossexuais. “Estou convocando um boicote, em nome da honestidade. Estou convocando (os governos de países do Ocidente) a não cederem por causa das exportações de petróleo e gás da Rússia”, disse. A integrante da banda Pussy Riot classificou o Estado russo de “máquina totalitária”. Alyokhina, libertada na cidade de Nizhny Novgorod, disse que a anistia que as beneficiou foi uma “profanação”. “Se fosse possível, se eu tivesse uma chance, eu teria permanecido na prisão, sem dúvida” para protestar contra o governo, indicou a artista. Em menos de três anos, a Pussy Riot passou deixou de ser uma banda praticamente conhecida, conhecida por seu feminismo, para se transformar um dos mais conhecidos símbolos da resistência contra o governo de Putin. A BBC preparou uma retrospectiva para lembrar os principais momentos da banda e a polêmica em torno dela.
Fonte: BBC Brasil
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