quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

BC vê expansão mais moderada do crédito em 2014, alta de 13%







Juros altos, menor capacidade de empréstimo pelo BNDES e financiamentos imobiliários menos volumosos vão agir para desacelerar a expansão do crédito no Brasil em 2014, fazendo com que essa variável reduza sua influência no crescimento da economia, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. O BC, que vê a desaceleração como fator de sustentabilidade, projeta para o próximo ano aumento do crédito total --recursos livres e direcionados-- de 13 por cento, com o estoque total de empréstimos e financiamentos alcançando 58 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Para este ano, a expansão do crédito foi reduzida para 14 por cento, ante previsão anterior de 15 por cento, com o volume de empréstimos e financiamentos representando 56 por cento do PIB. O cálculo embute projeções de alta de 23 por cento no crédito direcionado e de 8 por cento no crédito livre. Em 2012, o crédito cresceu 16,4 por cento. "O crédito segue em trajetória de crescimento, isso implica participação do crédito/PIB mais elevada, implica também continuidade do crescimento, mas em ritmo menor. Há moderação com convergência mais favorável para sustentabilidade desse movimento", disse o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel. A redução da concessão de crédito imobiliário pelos bancos públicos e menores desembolsos do BNDES nortearam a estimativa. Para 2014, o BC vê o crédito direcionado avançando 17 por cento, e expansão de 10 por cento para o crédito com recursos livres. A previsão de desaceleração do crédito também levou em consideração juros mais altos.

Fonte: EXAME.COM

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