Ano de 2013 é o sétimo mais quente até agora, diz ONU
ONU
Com base nas temperaturas registradas de janeiro a setembro, o ano de
2013 já é o sétimo mais quente desde 1850, quando foram iniciadas as
medições do tipo. É o que informa nesta quarta-feira a Organização
Meteorológica Mundial (OMM), agência da Organização das Nações Unidas
(ONU). Em nove meses, a temperatura global na superfície da terra e dos
oceanos ficou 0,48ºC acima do valor encontrado entre 1961 e 1990. Para a OMM, é provável que 2013 termine entre os dez anos mais quentes
em registro desde 1850 - e com tendência para episódios climáticos
extremos, como o tufão Haivan nas Filipinas, agravados pelo aumento do nível do mar. "Este ano, mais uma vez, dá
continuidade à tendência de longo prazo em direção a temperaturas mais
altas causadas pelo aquecimento global”, disse o secretário-geral da
OMM, Michel Jarraud, em comunicado. Entre os episódios extremos deste
ano estão ainda ondas de calor recorde na Austrália e enchentes do Sudão
à Europa. No Japão, foi registrado o verão mais quente da história. Apesar de fenômenos como o Haiyan não poderem ser
diretamente atribuídos aos efeitos das mudanças climáticas, Jarraud
ressalta que a elevação do nível do mar torna as populações costeiras
mais vulneráveis a tempestades. “Vimos isso com consequências trágicas
nas Filipinas", disse o secretário. Os mares subiram cerca de 20
centímetros no século passado. Aparentemente na contramão da tendência de aquecimento, o gelo no mar
ao redor da Antártida expandiu a um tamanho recorde. Mas, segundo a
OMM, os padrões de ventos e correntes oceânicas tendem a isolar a
Antártida da tendência global, mantendo-a fria.
Até o início de novembro de 2013, foram registrados 86 ciclones
tropicais, número próximo da média entre 1981 e 2010 de 89 tempestades,
informou a agência.
Fontes: veja.com e Reuters
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