quarta-feira, 23 de outubro de 2013

NOSSA MÚSICA


CHIQUINHA GONZAGA MAESTRINA COMPOSITORA PIANISTA E A PRIMEIRA FEMINISTA DO BRASIL



CHIQUINHA GONZAGA


Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a Chiquinha Gonzaga, grande maestrina, compositora e pianista brasileira, nasceu, na cidade Rio de Janeiro- RJ, em 17/10/1847 e morreu na cidade do Rio de Janeiro-RJ., em 28/2/1935, também na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Chiquinha Gonzaga foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Autora da primeira marchinha de carnaval "Ó abre alas," desde de muito jovem, ainda menina, Chiquinha Gonzaga, mostrou interesse pela música e se dedicou ao piano e, ainda, compôs muitos chorinhos, muitas valsas e muitas polcas e muitos maxixes. Ainda bem jovem, Chiquinha Gonzaga casou-se, obrigada por pai, Basileu, um militar rígido, com Jacinto, um homem que, apesar de amá-la a privava de sua maior paixão, a música. Não suportando tal proibição, Chiquinha Gonzaga separou-se de Jacinto e passou a viver com o grande amor de sua vida, João Batista, um músico, que tinha uma relação amorosa com outra mulher, chamada com Suzette e que era proprietária do maior salão da corte na época. Chiquinha Gonzaga deu aulas de piano e participou de um conjunto musical chamado Choro Carioca, tocando em festas domésticas, onde em seu piano, Chiquinha Gonzaga levava os presentes a um verdadeiro êxtase. Seu primeiro sucesso, como compositora, foi a música "Atraente" este sucesso veio quando Chiquinha Gonzaga tinha 29 anos, é um muito animado, chorinho, porém, indiscutivelmente, seu maior sucesso, foi a música "Corta Jaca," que é um maxixe, que até a ex-primeira dama, do Brasil, Nair Teffé, esposa do Marechal Hermes da Fonseca, então, Presidente do Brasil , fez questão de cantar, acompanhada no violão, pelo grande compositor e músico, Catulo da Paixão Cearense, no ano de 1914, por ocasião das solenidades de despedida do cargo de Presidente do Brasil, do seu marido, o Marechal Hermes da Fonseca, escandalizando os convidados para festa, visto que, "Corta Jacá,", segundo a alta sociedade de então, demasiadamente preconceituosa, não era música para se tocar em uma solenidade como aquela, pois era uma música costumeira, de bares, casa noturnas e bordéis e, música do povão e, não da elite. "Ó Abre Alas," composta para o carnaval de 1899; "Atraente"; "Casa de caboclo"; "Faceiro" e "Lua branca", são apenas mais algumas das muitas composições, escritas por Chiquinha Gonzaga, que fizeram enorme sucesso. A vida da compositora Chiquinha Gonzaga, escandalizou a sociedade carioca à época por seus ideais libertários e sua música genuinamente brasileira, além de seu comportamento, fora dos padrões femininos da época, o que a levou muitas vezes a ser discriminada, pela elite super conservadora de então. Sofreu Chiquinha Gonzaga, todas as formas de preconceitos, mas venceu a tudo e a todos daquela época e hoje é reconhecida nacionalmente internacionalmente, como um gênio da música mundial. Para muitos, Chiquinha Gonzaga, é considerada a primeira feminista brasileira. Além de musicista, Chiquinha Gonzaga, também foi autora de inúmeras peças de teatro. Aos 87 (Oitenta e sete), as véspera do carnaval que ela tanto amava, Chiquinha Gonzaga nos deixou, deixando para todos nós, uma obra de excelente qualidade e um exemplo de força e um exemplo de vida, para todos nós. 

Pesquisa feita por Benigno Antonio Hermida Pinheiro Freire, com apoio de montagem de Yuri Barbosa dos Santos Hermida Pinheiro Freire

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