Preços ao produtor brasileiro aceleram alta a 0,35% em abril, diz IBGE
A leitura é a maior desde o avanço de 0,41 por cento vista em dezembro, levando os preços ao produtor acumularem alta de 5,48 por cento nos 12 meses encerrados em abril. O IBGE revisou o dado de março para avanço de 0,04 por cento em março, depois de anunciar 0,03 por cento. Segundo o IBGE, em abril, 18 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços na comparação com o mês anterior, com destaque para farmacêutica (1,95 por cento), borracha e plástico (1,43 por cento), papel e celulose (1,31 por cento) e têxtil (1,29 por cento). Em março, foram 14 as atividades cujos preços subiram. Em relação aos alimentos, ao avançarem 0,16 por cento em abril ante o mês anterior, o setor registrou pela primeira vez no ano taxa positiva, embora a menor de toda a série, segundo o IBGE. Com isso, alimentos acumulam no ano queda de 5,08 por cento, mas alta de 5,82 por cento em 12 meses. Já as maiores influências positivas sobre o indicador em abril vieram de metalurgia (0,07 ponto percentual), borracha e plástico (0,05 ponto), máquinas e equipamentos (0,05 ponto). No campo negativo, o destaque ficou com outros produtos químicos (-0,09 ponto percentual). No acumulado dos últimos 12 meses, por sua vez, as maiores variações foram registradas em fumo (11,60 por cento), bebidas (9,89 por cento), borracha e plástico (9,18 por cento) e outros produtos químicos (9,11 por cento). As principais influências vieram de alimentos (1,11 ponto percentual), outros produtos químicos (0,98 ponto), refino de petróleo e produtos de álcool (0,92 ponto) e borracha e plástico (0,34 ponto). O IPP mede os preços "na porta das fábricas" e não inclui os custos com frete e impostos que influenciam os preços ao consumidor, que ainda estão em níveis bastante elevados.
Fonte: Reuters Brasil
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