Preso por apologia ao nazismo é transferido para Belo Horizonte
Antônio Donato
Baudson Peret
Um homem, suspeito de apologia ao nazismo e investigado por agredir um
morador de rua, foi transferido para Belo Horizonte. Antônio Donato
Baudson Peret chegou na capital mineira na tarde desta segunda-feira
(15), e já está à disposição da delegada Paloma Kairala, segundo a
Polícia Civil. A corporação informou que os procedimentos já estão sendo
feitos, mas não quis divulgar o local para onde o suspeito seria
recolhido. O homem negou fazer apologia ao nazismo. Peret foi preso neste domingo (14) em Americana, no interior de São
Paulo. Segundo a assessoria da Guarda Municipal, o rapaz foi encontrado
na rodoviária ao chegar de viagem da capital paulista. Com ele foram
apreendidos três facas, um facão e um soco inglês. A corporação divulgou
um vídeo que mostra o momento da prisão. O advogado Gustavo Bernardes, contratado pela família do suspeito,
informou que não teve acesso a todos os elementos de informações
produzidos na fase do inquérito policial. Ele afirmou que, assim que,
assim que tomar conhecimento da motivação da prisão decretada, vai
entrar com um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Minas Gerais
(TJMG). Ainda segundo a Polícia Civil, outras duas pessoas envolvidas em crimes
relacionados ao suspeito Antônio Peret foram presas também neste
domingo (14), em Belo Horizonte. O TJMG confirmou a existência de processos contra Peret, mas não informou o teor. Uma foto que mostra um homem enforcando outro com uma corrente na Praça
da Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, causou polêmica nas
redes sociais. A Polícia Civil já investiga o caso. O Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População em
Situação de Rua e Catadores de Material Reciclável (CNDDH) pediu que o
Ministério Público Estadual (MPE) investigue um suposto ataque a um
morador de rua. A imagem postada no perfil do suposto agressor da Savassi tinha a
mensagem “Quer fumar um kraquinho? Quer? Em meio à praça pública cheio
de crianças? ACHO QUE NÃO!”. O advogado Pedro Munhoz afirmou ao G1 que foi o primeiro a compartilhar a foto. Segundo Munhoz, a imagem foi descoberta por ele estar monitorando o episódio do trote racista
na Universidade Federal de Minas Gerais. O advogado acredita que o
rapaz envolvido no trote da UFMG seja de uma facção rival a do suposto
agressor. “Havia um comentário deste rapaz, fui checar o perfil e
apareceu a foto lá”, disse.
Fonte: G1
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