Nasa quer rebocar asteróide até a Lua
A Nasa quer capturar um pequeno asteroide e puxá-lo para a órbita da
Lua, como parte de um plano de longo prazo de estabelecer postos
tripulados permanentes no espaço, afirmou um senador americano. Para tirar o projeto do papel, o presidente Barack Obama
disponibilizará cerca de US$ 100 milhões à agência espacial europeia em
seu orçamento de 2014, que ele submeterá ao Congresso na quarta-feira,
anunciou o senador Bill Nelson em um comunicado. "Isto faz parte daquilo que será um programa muito mais amplo", explicou o senador democrata. "O plano combina a ciência de mineração em um asteroide, o
desenvolvimento de métodos para desviá-lo, bem como além de encontrar um
lugar para desenvolver formas de viajar até Marte", acrescentou. O plano prevê que uma nave robô capture o asteroide e o puxe
na direção da Terra, deixando-o em uma órbita estável ao redor da Lua,
perto o suficiente para que, dentro de oito anos, astronautas possam ir
em sua direção. Um plano similar foi inicialmente proposto em 2012 por
especialistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), e o
grupo, juntamente com outros altos cientistas de campo, prepararam desde
então um estudo detalhado sobre a possibilidade de execução do projeto. "Seria a primeira tentativa da humanidade de modificar os céus
para possibilitar o estabelecimento permanente de seres humanos no
espaço", afirmaram cientistas em seu relatório. Segundo análises de especialistas, o objetivo de Obama de
enviar uma missão tripulada para um asteroide próximo à Terra até 2025 é
impossível, em vista dos atuais e projetados níveis de financiamento da
Nasa. Mas usar um veículo não tripulado para trazer um asteroide de
500 toneladas para perto de casa mudaria o jogo e levaria os seres
humanos a um asteroide até 2021, quatro anos antes do prazo final. Uma vez estando lá, "haveria atividades de mineração, pesquisa
sobre formas de desviar o asteroide da rota de colisão com a Terra e a
testagem do desenvolvimento de uma tecnologia para uma viagem rumo ao
espaço sideral e a Marte", destacou Nelson no comunicado.
Fonte: Info Online
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