quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


Jogadores de time argentino acusam seguranças de agressão em jogo

 Presidente do Tigre Rodrigo Molinos


O São Paulo conquistou a Copa Sul-Americana em um jogo tumultuado, que só teve o primeiro tempo e acabou numa grande confusão. O tricolor vencia por 2 a 0 o Tigre, da Argentina, quando o juiz encerrou a primeira etapa. Os jogadores dos dois times se desentenderam, a equipe do Tigre foi para o vestiário e não voltou mais. Os argentinos disseram que foram ameaçados por seguranças. Como eles não voltaram pra jogar o segundo tempo, o árbitro encerrou o jogo, e o São Paulo ficou com a taça. Dois ônibus da polícia saíram lotados com torcedores presos. Ao todo, 67 pessoas que se envolveram na invasão do campo foram presas. Os torcedores foram ouvidos e liberados. Já os cinco jogadores do Tigre e quatro seguranças do São Paulo foram para o DHPP. No Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de São Paulo existe uma delegacia que cuida de crimes raciais e delitos de intolerância. O caso está sendo tratado com intolerância esportiva e vai ser investigado. O pessoal do Tigre diz que seguranças do São Paulo foram até a entrada do vestiário argentino e agrediram alguns jogadores. O presidente do Tigre, Rodrigo Molinos, disse que o time foi ameaçado. Ele diz que um segurança ameaçou com uma arma de fogo e que os jogadores não estavam em condições de continuar a jogar sem garantia de segurança. O Tigre não voltou para o jogo. Os argentinos dizem que antes mesmo do início da partida, os torcedores brasileiros jogaram garrafas de cerveja no ônibus argentino. No DHPP o chefe de segurança do Tigre mostrou os sinais da briga. A família do capitão do time argentino, Martin Galmarini, se irritou com a situação. A irmã se exaltou com um policial. Os jogadores prestaram depoimento e foram embora por volta das 4h.

Fonte: Globo.com

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