Jogadores de time argentino acusam seguranças de agressão em jogo
Presidente do
Tigre Rodrigo Molinos
O São Paulo conquistou a Copa Sul-Americana em um jogo tumultuado, que só teve o
primeiro tempo e acabou numa grande confusão. O tricolor vencia por 2 a 0
o Tigre, da Argentina, quando o juiz encerrou a primeira etapa. Os jogadores dos dois times se desentenderam, a equipe do Tigre foi
para o vestiário e não voltou mais. Os argentinos disseram que foram
ameaçados por seguranças. Como eles não voltaram pra jogar o segundo
tempo, o árbitro encerrou o jogo, e o São Paulo ficou com a taça. Dois ônibus da polícia saíram lotados com torcedores presos. Ao todo,
67 pessoas que se envolveram na invasão do campo foram presas. Os
torcedores foram ouvidos e liberados. Já os cinco jogadores do Tigre e
quatro seguranças do São Paulo foram para o DHPP. No Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de
São Paulo existe uma delegacia que cuida de crimes raciais e delitos de
intolerância. O caso está sendo tratado com intolerância esportiva e vai
ser investigado. O pessoal do Tigre diz que seguranças do São Paulo foram até a entrada
do vestiário argentino e agrediram alguns jogadores. O presidente do
Tigre, Rodrigo Molinos, disse que o time foi ameaçado. Ele diz que um
segurança ameaçou com uma arma de fogo e que os jogadores não estavam em
condições de continuar a jogar sem garantia de segurança. O Tigre não voltou para o jogo. Os argentinos dizem que antes mesmo do
início da partida, os torcedores brasileiros jogaram garrafas de cerveja
no ônibus argentino. No DHPP o chefe de segurança do Tigre mostrou os
sinais da briga. A família do capitão do time argentino, Martin Galmarini, se irritou
com a situação. A irmã se exaltou com um policial. Os jogadores
prestaram depoimento e foram embora por volta das 4h.
Fonte: Globo.com
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