Emprego industrial cresce 0,4% em outubro
Em outubro deste ano, o total do pessoal ocupado na indústria mostrou
variação positiva de 0,4% em relação a setembro, na série livre de
influências sazonais, após registrar taxas negativas em agosto (-0,1%) e
em setembro (-0,3%), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral
repetiu no trimestre encerrado em outubro (0,0%) o patamar de setembro e
agosto, após o comportamento de menor dinamismo observado entre outubro
de 2011 e julho de 2012. Na comparação com outubro de 2011, o emprego industrial mostrou queda de
1,2% em outubro deste ano, 13º resultado negativo consecutivo nesse
tipo de confronto, mas o menos intenso desde fevereiro último (-0,8%). No índice acumulado nos dez meses de 2012, o total do pessoal ocupado
assalariado recuou 1,4% frente a igual período do ano anterior. A taxa
anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao registrar queda
de 1,2% em outubro de 2012, repetiu o resultado de setembro e
prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011
(3,9%). O principal impacto negativo sobre a média global foi observado na
região Nordeste (-3,8%), pressionado em grande parte pelas taxas
negativas em 11 dos dezoito setores investigados, com destaque para a
redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de refino de petróleo
e produção de álcool (-22,6%), meios de transporte (-10,9%) e
indústrias extrativas (-7,4%). O IBGE ressaltou ainda os resultados negativos assinalados por São Paulo
(-1,4%), Rio Grande do Sul (-3,7%) e Pernambuco (-6,8%). Por outro lado, Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,8%) apontaram as
principais contribuições positivas sobre o emprego industrial do país. No índice mensal, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 12
dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas
de vestuário (-10,5%), calçados e couro (-5,9%), meios de transporte
(-3,3%), têxtil (-5,5%), outros produtos da indústria de transformação
(-3,7%), madeira (-6,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de
comunicações (-2,4%) e papel e gráfica (-2,5%). Por outro lado, o principal impacto positivo sobre a média da indústria
foi observado no setor de alimentos e bebidas (4,0%), vindo a seguir
borracha e plástico (2,1%) e indústrias extrativas (3,6%). No índice acumulado nos dez meses de 2012 o emprego industrial
permaneceu em queda (-1,4%), com taxas negativas em 12 dos 14 locais e
em 14 dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo (-3,0%) apontou o principal impacto negativo
no total da indústria, vindo a seguir região Nordeste (-2,5%), Rio
Grande do Sul (-1,5%), Santa Catarina (-1,3%), Ceará (-2,7%) e Bahia
(-2,6%). Já Paraná (2,5%) e Minas Gerais (1,0%) exerceram as pressões positivas no índice acumulado no ano.
Fonte: R7
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