Dilma: governo quer construir ambiente seguro para investimento privado
Dilma Rousseff
Em encontro com empresários franceses nesta quarta-feira (12), no “Seminário Empresarial: Desafios e Oportunidades de uma Parceria Estratégica”, organizado pelo Movimento
de Empresas da França (Medef), a presidente Dilma Rousseff afirmou que o
governo federal pretende construir um ambiente seguro e amigável para o
investimento privado. Segundo ela, essa parceria é fundamental para
resolver os gargalos de logística do país. “Com
o objetivo de elevar o desenvolvimento, vamos aumentar taxa de
investimento, centrando em dois grandes movimentos, o investimento em
infraestrutura e na industria manufatureira. O Brasil não vai ser
somente um exportador de commodities, seremos sempre uma potência
alimentar e mineral, mas queremos também ser uma potência na área de
manufatura. E esse é um cenário que permite um novo patamar de
cooperação entre o Brasil e as indústrias francesas como nunca antes
ocorrido. Nunca tivemos uma conjuntura tão favorável a essa cooperação”,
afirmou Dilma. A presidente enfatizou a importância das
parcerias público-privadas para os investimentos em logística. Para
Dilma, um país continental como o Brasil não pode se dar ao luxo de
fazer o transporte de cargas apenas por rodovias, o que deve tornar o
país em um dos que mais aporta recursos em ferrovias. “Além da China,
somos um dos países que mais terão que investir em ferrovia. Não podemos
nos dar ao luxo de transportar apenas de avião”, disse. Sobre o
setor aeroviário, ela afirmou que deverão ser implementados por volta de
800 aeroportos regionais, e que outros de porte grande ainda serão
licitados. Dilma também afirmou que o Brasil foi "objeto de
olhares extremamente arrogantes" e que agora vive uma "extraordinária
aventura". "Olho de forma extremamente amigável essa parceria com a
França. Nós fomos ao longo do tempo objeto de olhares extremamente
arrogantes. Não estou dizendo isso dos franceses. Nós fomos um país
colonizado, aprendemos ao longo da nossa história que as nossas relações
só são profícuas. Agora, nós queremos ganhos reais para os nossos
parceiros franceses. Queremos que eles compartilhem dessa nossa
extraordinária aventura", ressaltou.
Fonte: Jornal do Brasil
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