Durante essa semana, o Supremo Tribunal
Federal (STF)
deve concluir a imputação de penas contra os réus condenados no
julgamento do mensalão. O STF ainda precisa definir a pena de nove dos
25 condenados.Nesta segunda-feira, o relator do processo e presidente
do STF, ministro Joaquim Barbosa, deve impor as penas contra o
ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP).Ele foi condenado
pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Também existe a possibilidade de Joaquim Barbosa trazer a plenário a
discussão sobre a pena contra o ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, condenado pelo crime de corrupção passiva. A
ideia de alguns ministros, como o presidente Joaquim
Barbosa, é acelerar durante estas três sessões a imputação de pena
contra os réus do mensalão. O revisor do processo, Ricardo Lewandowski,
também tem opinião semelhante, principalmente, porque, na visão dele, as
penas mais complexas já foram imputadas e não há mais necessidade de
grandes discussões na Corte, a partir de agora. Na única sessão da
semana passada, o Supremo concluiu a imputação de pena contra o
ex-tesoureiro do PL, Jacinto Lamas; o ex-assessor do PP, João Claúdio
Genu os ex sócios da corretora Bônus Banval Breno Fischberg e Enivaldo
Quadrado, além dem Henrique Pizzolato, ex-diretor
do Banco do Brasil. O STF também finalizou a votação pelo
crime de lavagem de dinheiro contra Rogério Tolentino, que se prolongou
durante as duas últimas sessões do Supremo. O STF também já imputou pena
contra o ex-ministro chefe da Casas Civil, José Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses de prisão. Ele também terá de pagar uma
multa de mais de R$ 600 mil pelos crimes de formação de quadrilha e
corrupção ativa. Outros integrantes do núcleo do PT também foram
condenados como o
ex-presidente do PT José Genoino, que pegou 6 anos e 11 meses de
prisão em regime semiaberto e o ex-tesoureiro Delúbio Soares
que ficará 8 anos e 11 meses na cadeia também pelos mesmos crimes. Até
agora, o réu com a maior pena no julgamento do mensalão é Marcos
Valério, operador do esquema, condenado a 40 anos de prisão. No entanto, essas penas não são definitivas. O STF ainda vai discutir a possibilidade de reduzi-las no
final do julgamento caso a corte interprete que houve continuidade
delitiva em crimes diferentes. Do outro lado, a Procuradoria Geral da
República (PGR) vai ingressar com uma petição pedindo a revisão de algumas destas penasjustamente por achá-las brandas demais em virtude de uma alegada gravidade delituosa da conduta de alguns dos réus condenados.
Fontes: Agência Brasil, Último Segundo e iG Brasília - Wilson Lima
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