Vendas no varejo brasileiro sobem 1,4% em julho--IBGE
As vendas no varejo brasileiro tiveram alta de 1,4 por cento em julho ante junho, no segundo resultado positivo seguido, e registraram elevação de 7,1 por cento em relação a igual mês de 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O resultado ficou acima do esperado pelo mercado. Analistas ouvidos pela Reuters previam que as vendas no varejo subiriam 1 por cento em julho ante junho, de acordo com a mediana das projeções de 26 analistas. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a expectativa era de crescimento de 6,9 por cento, segundo a mediana de 25 estimativas. O desempenho de julho mostra que o principal motor da economia nos últimos trimestres continua mostrando firmeza, já que em junho as vendas subiram 1,6 por cento na comparação com maio de acordo com dados revisados. O IBGE havia reportado anteriormente alta de 1,5 por cento nessa comparação. Na comparação entre junho deste ano com o mesmo mês do ano passado, o dado também foi revisado para apresentar agora avanço de 9,4 por cento, ante 9,5 por cento divulgado antes. Entretanto, no varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, foi registrada queda de 1,5 por cento em julho ante junho devido a um recuo nas vendas de veículos, e alta de 10,2 por cento ante o mesmo mês do ano anterior. Segundo o IBGE, oito das dez atividades pesquisadas tiveram resultados positivos na comparação mensal. Os principais destaques foram Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (9,7 por cento); Tecidos, vestuário e calçados (2,4 por cento); Combustíveis e lubrificantes (1,2 por cento); e Material de construção (1,0 por cento). Na ponta oposta, houve recuo em julho sobre junho nas atividades de Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,7 por cento) e em Veículos e motos, partes e peças (-8,9 por cento). Na comparação anual, ainda segundo o IBGE, todas as atividades pesquisadas apresentaram aumento no volume de vendas, com destaque para Veículos e motos, partes e peças (16,4 por cento); Móveis e eletrodomésticos (12,5 por cento); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (11,4 por cento); e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,3 por cento).
Fonte: Reuters Brasil (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Diogo Ferreira Gomes)
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Diogo Ferreira Gomes)
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