sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Estudo mostra evolução do país entre 2009 e 2011

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje, 21, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2011, que revelou números positivos sobre o Brasil. Um dos principais dados é que, de 2009 para 2011, o rendimento médio mensal real da população cresceu 8,3%. Paulo Gasparoto, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), lembra que um crescimento real nestes níveis representa um avanço significativo do rendimento da população. “São indicadores favoráveis dentro do crescimento econômico da época”, destaca. Entretanto, hoje a economia cresce em patamares inferiores. No período de levantamento, a pesquisa ainda observou que a população ocupada cresceu em 1 milhão de pessoas, o equivalente a 1,1%, somando 92,5 milhões de trabalhadores. Aumentou a quantidade de ocupados com ensino médio completo, que avançou de 43,7% para 46,8%, ao passo que os graduados ocupados saltaram de 11,3% para 12,5%. Os postos com carteira assinada aumentaram 11,8% de 2009 para 2011. Entre os ocupados, aumentou a participação dos empregados (59,0% para 61,3%) e de dos trabalhadores por conta própria (20,7% para 21,2%). Houve, porém, uma queda no contingente de empregados domésticos de 7,8% para 7,1% e de 4,4% para 3,4% nos empregadores. A taxa de desocupação teve queda uma expressiva - de 8,2% em 2009 para 6,7% em 2011. Em 2011, havia 6,6 milhões de pessoas desempregadas. O crescimento de pessoas empregadas em 2011, associado à redução das pessoas desocupadas, foi o que resultou na queda da taxa de desocupação. O saneamento básico também apresentou evolução no período apurado, passando de 59% em 2009 para 62,6% em 2011. Este percentual significa 3,8 milhões de domicílios com rede de esgoto em todo o Brasil. Para o dirigente lojista, esse avanço no saneamento se dá mais pela construção de novos condomínios habitacionais do que por obras realizadas pelo governo. “Hoje os condomínios já tem que ser entregues com sistema de coleta de esgoto”. O analfabetismo também caiu. Entre as pessoas com 15 anos ou mais de idade no Brasil, em 2011 foi de 8,6% (12,9 milhões de analfabetos), em 2009 (9,7%). Entre os analfabetos, 96,1% estavam na faixa de 25 anos ou mais de idade. Neste ponto Gasparoto lembra os crescentes números da escolaridade no Brasil, principalmente, dado os incentivos oferecidos pelo governo com os programas de bolsa. Porém, ele argumenta que a qualidade da educação vem caindo. “Hoje é comum encontrar alunos de 5ª série que não sabem ler, por exemplo”. Ainda em relação à educação, ele aponta que parte das pessoas que se formam não consegue emprego. Para algumas áreas há grande oferta de emprego, já para outras a oferta vem caindo. Gasparoto conclui que os números apresentados pelo levantamento são positivos, mas que atualmente a realidade é outra. A economia não evolui tanto quanto no último ano. “Hoje a projeção do nosso crescimento gira em torno de 1,5% ao ano. É um índice muito baixo. O mercado internacional se comporta cada vez pior e nós estamos atrelados a ele. Se a atual expectativa de crescimento se mantiver, as conquistas constatadas com o levantamento serão perdidas”

Fonte: Mídianews

Nenhum comentário:

Postar um comentário

acesse o link abaixo para maiores informações
http://assurb116teresopolis.blogspot.com/