Estudo mostra evolução do país entre 2009 e 2011
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
divulgou hoje, 21, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)
2011, que revelou números positivos sobre o Brasil. Um dos principais
dados é que, de 2009 para 2011, o rendimento médio mensal real da
população cresceu 8,3%. Paulo Gasparoto, presidente da Câmara de
Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), lembra que um crescimento real nestes
níveis representa um avanço significativo do rendimento da população.
“São indicadores favoráveis dentro do crescimento econômico da época”,
destaca. Entretanto, hoje a economia cresce em patamares inferiores. No
período de levantamento, a pesquisa ainda observou que a população
ocupada cresceu em 1 milhão de pessoas, o equivalente a 1,1%, somando
92,5 milhões de trabalhadores. Aumentou a quantidade de ocupados com
ensino médio completo, que avançou de 43,7% para 46,8%, ao passo que os
graduados ocupados saltaram de 11,3% para 12,5%. Os postos com
carteira assinada aumentaram 11,8% de 2009 para 2011. Entre os ocupados,
aumentou a participação dos empregados (59,0% para 61,3%) e de dos
trabalhadores por conta própria (20,7% para 21,2%). Houve, porém, uma
queda no contingente de empregados domésticos de 7,8% para 7,1% e de
4,4% para 3,4% nos empregadores. A taxa de desocupação teve queda
uma expressiva - de 8,2% em 2009 para 6,7% em 2011. Em 2011, havia 6,6
milhões de pessoas desempregadas. O crescimento de pessoas empregadas em
2011, associado à redução das pessoas desocupadas, foi o que resultou
na queda da taxa de desocupação. O saneamento
básico também apresentou evolução no período apurado, passando de 59%
em 2009 para 62,6% em 2011. Este percentual significa 3,8 milhões de
domicílios com rede de esgoto em todo o Brasil. Para o dirigente
lojista, esse avanço no saneamento se dá mais pela construção de novos
condomínios habitacionais do que por obras realizadas pelo governo.
“Hoje os condomínios já tem que ser entregues com sistema de coleta de
esgoto”. O analfabetismo também caiu. Entre as pessoas
com 15 anos ou mais de idade no Brasil, em 2011 foi de 8,6% (12,9
milhões de analfabetos), em 2009 (9,7%). Entre os analfabetos, 96,1%
estavam na faixa de 25 anos ou mais de idade. Neste ponto
Gasparoto lembra os crescentes números da escolaridade no Brasil,
principalmente, dado os incentivos oferecidos pelo governo com os
programas de bolsa. Porém, ele argumenta que a qualidade da educação vem
caindo. “Hoje é comum encontrar alunos de 5ª série que não sabem ler,
por exemplo”. Ainda em relação à educação, ele aponta que parte
das pessoas que se formam não consegue emprego. Para algumas áreas há
grande oferta de emprego, já para outras a oferta vem caindo. Gasparoto conclui que os números apresentados pelo levantamento são
positivos, mas que atualmente a realidade é outra. A economia não evolui
tanto quanto no último ano. “Hoje a projeção do nosso crescimento gira
em torno de 1,5% ao ano. É um índice muito baixo. O mercado
internacional se comporta cada vez pior e nós estamos atrelados a ele.
Se a atual expectativa de crescimento se mantiver, as conquistas
constatadas com o levantamento serão perdidas”
Fonte: Mídianews
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