PRESIDENTE ACERTOU NOS VETOS DA LEI GERAL DA COPA, DIZ ROMÁRIO
ROMÁRIO
O deputado Romário (PSB-RJ) elogiou, na manhã desta quarta-feira (6), a presidente Dilma Rousseff pelos vetos à Lei Geral da Copa, publicada hoje no Diário Oficial da União. Romário e outros parlamentares da Frente Parlamentar Ambientalista visitaram as obras Estádio Nacional de Brasília. O estádio está com 59% das obras concluídas. – Só tenho que parabenizar a nossa presidenta pelos vetos que foram feitos, principalmente no que se refere à meia-entrada. Eu fui um que lutei por isso e fui voto vencido. Ela exerceu seu papel de presidenta e fez aquilo que é muito favorável ao povo. No texto publicado nesta quarta, Dilma fez seis vetos e manteve a venda de ingressos de meia-entrada, com 50% de desconto para estudantes, cidadãos com mais de 60 anos e os beneficiários de programas sociais de transferência de renda, entre eles o Bolsa Família. Romário também comentou o veto da presidente ao artigo que facilitava a entrada de pessoas no Brasil durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Dilma vetou o novo mecanismo de obtenção de vistos a estrangeiros e as regras válidas hoje continuam como estão. – Nosso país está se modernizando e não podemos retroagir em algumas regras e leis que já existem. Romário foi recebido com gritos de euforia pelos operários do estádio. Muitos desceram até o campo onde ele falava com a imprensa para tirar fotos e pegar autógrafos. O vice-presidente da CBF da Região Centro-Oeste, Weber Magalhães, também comentou a publicação da Lei Geral da Copa. Segundo ele, já foi feita uma primeira conversa com a Fifa nesta quarta sobre a lei publicada, mas haverá uma nova reunião nos próximos dias para os brasileiros explicarem as regras. – Conversamos com dirigentes da Fifa e marcamos uma reunião com aqueles que fazem a hospitalidade. Eles vão entender melhor essa questão, estavam aguardando para tomar providência e fazer os tickets da Copa do Mundo. Agora é aguardar a Fifa depois dessa promulgação e acertar toda a condição pra ter denominação comum e acordo entre Brasil, Fifa, CBF e COL. A Fifa aguardava decisão do governo brasileiro para estipular o preço dos ingressos. Caso se mantivesse a meia-entrada, a ideia era criar uma cota para o número de ingressos ou aumentar o preço da inteiro, para que não houvesse prejuízo para a entidade. Para Magalhães, não haverá dificuldade nas negociações, nem mesmo no que diz respeito à bebida alcoólica. O texto publicado retira a proibição da vendas e bebidas do Estatuto do Torcedor e deixa a decisão para ser negociada entre a Fifa e cada Estado que vai sediar os jogos. - Eu acho que não haverá problema. A Fifa já tinha combinado e exigido lá atrás e isso foi posição que o próprio Brasil para trazer a Copa definiu e acho que isso não vai ser uma questão complicadora na Copa do Mundo. Eu acho que todos os Estados terão sua responsabilidade de acordar com a Fifa durante os jogos e isso vai ser algo tranquilo, como já foi combinado com a própria presidente. A capital federal tem 59% das obras concluídas, de acordo com o Governo do Distrito Federal. A arquibancada inferior já está totalmente pronta, as arquibancadas intermediárias já têm 90% da conclusão pronta e as arquibancadas superiores já são vistas de longe. Além das três arquibancadas, o estádio também terá 74 camarotes e área especial para 2.850 jornalistas. A arena também vai contar com área social para passeio e lazer, bares e restaurantes. A cobertura da arena já foi licitada e está sendo fabricada. As próximas licitações serão das cadeiras e do gramado. As obras do estádio em Brasília custarão cerca de R$ 800 milhões e a ideia do governo é construir um estádio sustentável, ou seja, fazer uma obra com racionalização, reciclagem, reuso e coleta seletiva de resíduos. Isso significa dizer que o novo estádio será ecologicamente correto, autossustentável. Na cobertura, por exemplo, vão ser instaladas placas para captação de energia solar para iluminar o campo. Em dias de chuva, a água vai ser reaproveitada. E até mesmo as cadeiras dos 70 mil lugares devem ser feitas com plástico reciclável. No projeto das obras já estão previstas as diretrizes de sustentabilidade que podem render para o DF o selo internacional Leed Platinum, conferido pela instituição US Green Building Council. Para obtê-lo, a obra tem de atingir no mínimo 80 pontos de um total de cem. São avaliados o consumo de energia, o reaproveitamento de água, o uso de materiais certificados ou reciclados na construção e no mobiliário, a localização do empreendimento e a baixa produção de resíduos, entre outros itens. Outros oito estádios brasileiros almejam a certificação básica do Leed e para isso precisarão cumprir no mínimo 50 pontos. O selo é condição para receber financiamento do BNDES, que possui uma linha de créditos especial para eco arenas. Seguir com rigor os padrões tem seu preço: a construção fica até 5% mais cara.
Fonte: R7 - Marina Marquez
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