MÚSICA
O GRANDE DONGA PRIMEIRO COMPOSITOR BRASILEIRO A TER UMA COMPOSIÇÃO GRAVADA NO BRASIL A FAMOSA MÚSICA UM SAMBA DENOMINADO PELO TELEFONE COMPLETARIA HOJE CENTO E DOZE ANOS DE IDADE
DONGA
Donga foi o apelido carinhoso dado ao grande compositor, violonista e músico, Ernesto Joaquim Maria dos Santos, que hoje, completaria, então, 112 anos, (cento e doze anos), hoje, se vivo fosse. Carioca, nascido na cidade do Rio de Janeiro, na época a capital do Brasil, no ano, de 1890, provavelmente, no bairro da Saúde, no centro da cidade do Rio de Janeiro e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 25 de agosto de 1974, na Casa dos Artistas, onde, ele, então vivia. Donga, foi um dos mais importantes músicos e compositores brasileiros, do século vinte, principalmente, na primeira metade daquele século. Grande músico, compositor e violinista, Donga era filho de Pedro Joaquim, um pedreiro, que nas horas vagas, tocava bombardino e de Maria Amélia Silvana de Araujo, uma mulher, muito conhecida nas rodas de samba da cidade, apelidada de tia Amélia que fazia parte do grupo, “Baianas Cidade Nova”, um grupo de mulheres, que cantava às modinhas da época e sempre eram chamadas para animar as festas e as reuniões da época na cidade. Donga fez parte de um conjunto musical, que ficou famosíssimo, no Brasil, que fez enorme sucesso, entre os anos vinte e trinta. Os Oito Batutas, grupo musical, criado e, só formado, por grandes, compositores, instrumentistas e músicos, da música popular brasileira, na época, onde ele, o grande, Donga, junto com o grande, Pixinguinha, eram os mais famosos do grupo, embora os demais componentes do grupo, não fossem tão famosos, como Donga e Pixinguinha, ainda assim, eram músicos renomados, excelentes, que eram conhecidos, também, assim como Donga e Pixinguinha, por suas habilidades instrumentais, onde com seus instrumentos davam muito mais vida às composições por eles tocadas. Os demais componentes, do grupo, Os Oito Batutas, eram os grandes músicos, Raul Palmierino, que também tocava violão; Nelson Alves, no cavaquinho; China, que além de tocar violão e também piano, ainda era o cantor do grupo; José Alves, no bandolim e no ganzá e Luis de Oliveira, na bandola e no reco-reco. Com seu repertório variado, que incluía chorinhos, valsinhas, cateretês, batuques, maxixes e até mesmo, músicas sertanejas, Os Oito Batutas eram um sucesso garantido onde fossem. Outro grande músico, da época, o grande compositor e violinista, João da Baiana, diversas vezes, foi convidado a participar, por seus amigos do conjunto, Os Oito Batutas, do grupo. Mas, problemas pessoais, sempre impediram que João da Baiana fosse mais um grande músico, efetivo do conjunto, que à época, dava-se o nome de “REGIONAL”, um nome comum, dado então, aos grupos musicais de então, nas rodas de música. Os Oito Batutas foram convidados a se apresentar, no ano de 1922, em Paris, na França. Viajaram então para lá e fizeram grande sucesso, ao fazerem suas apresentações, durante 06 (seis) meses, na boate Schéhérazade, em Paris, na capital francesa. Além disso, se apresentaram também, em Buenos Aires, capital da Argentina, também com grande sucesso e casas de espetáculos superlotadas e, além disso, gravaram na Argentina, para a gravadora, Victor, daquele país. Mas, sempre que se fala em Donga, a primeira coisa que pensamos não é no excelente músico que ele foi, nem em seu estrondoso sucesso, com Os Oito Batutas, no Brasil e no exterior, mas sim, pela sua música, PELO TELEFONE, considerado o primeiro samba gravado no Brasil, que segundo registros da Biblioteca Nacional, era uma composição de Donga e de Mauro de Almeida, registrada em 27 de novembro de 1916, como sendo de autoria de Donga. Esta composição, além de ser famosa por ter sido o primeiro samba brasileiro gravado, ficou famosa também, por ter sido composta, em uma das mais famosas casas de música daquela época, A Casa da Tia Ciata, freqüentada pelos bam bam bans, da época, na música popular brasileira, que além do grande músico, compositor e violinista, Donga, era freguentada também, por outros grandes mestres, da música popular brasileira, da primeira escola de grandes artistas. Também, Mauro de Almeida, João da Baiana, Caninha, Sinhô e Pixinguinha, entre muito e muitos, grandes mestres da música popular brasileira, daquela época, também freqüentavam a Casa da Tia Ciata, que ficava, no centro da cidade, que até então era a capital do Brasil, no local, então denominado Praça Onze, que era tradicional ponto de encontro de personagens do carioca e considerado, no Rio de Janeiro, um dos maiores berços do samba.
Pesquisa feita por Benigno Antonio Hermida Pinheiro Freire, com apoio e montagem de Yuri Barbosa dos Santos Hermida Pinheiro Freire
Nenhum comentário:
Postar um comentário
acesse o link abaixo para maiores informações
http://assurb116teresopolis.blogspot.com/