TESE E OPINIÃO
JUANITA CASTRO, SEU LIVRO, SUAS TRAIÇÕES, SUAS MENTIRAS E AMBIÇÕES
Juanita Castro, o retrato de uma mulher sem escrúpulos
Quando foi lançado o livro, "Mis Hermanos, la História Secreta", escrito por Juanita Castro, irmã de Fidel Castro, há alguns anos atrás, a publicação foi recebida, pela crítica e pelo povo cubano, como um folhetim de mau gosto e de baixo nível moral. Porém, para a imprensa cubana, apesar de mentirosa e ofensiva, a publicação guarda um aspecto importante, já que mesmo sem querer, a publicidade inimiga, ajuda a esclarecer os fatos. Em outubro de 2009, Juanita falou ao canal de TV Univision, de Miami, sobre o livro. Hoje aos 78 anos, vivendo nos EUA, dona de uma farmácia, em Miami, Juana de La Caridad Castro Ruz, a "Juanita Castro", confirma no livro, que, de 1961 a 1964, trabalhou como informante para a CIA. Ela era a agente "Donna" e passava direto de Havana, informações secretas do governo de Cuba, para a CIA. Segundo a própria Juanita, foi ela que em 1962 informou a CIA sobre a instalação dos mísseis soviéticos em Cuba, o que provocou a maior crise da Guerra Fria. Aqui, neste ponto, sobre a instalação de mísseis soviéticos em Cuba, deixaremos por instantes, Juanita Castro e seu livro, pois se faz necessário uma nota neste artigo, para se restabelecer uma verdade histórica, que geralmente a grande mídia omite, com o intuito único de deturpar os fatos e responsabilizar Cuba e URSS, por aquele momento delicado, quando quase se deflagrou a 3ª Guerra Mundial. A instalação dos mísseis soviéticos, em Cuba, apontados para Washington a 90 milhas (140Km) de distância, era uma resposta aos EUA, que já haviam instalado na cidade de Izmir, no Mar Egeu, na Turquia, com a aquiescência do governo turco, mísseis Júpiter, com ogivas nucleares, apontados para Moscou, também a 90 milhas (140Km) de distância. Esta atitude dos EUA foi vista pelo então 1º ministro soviético, Nikita Khrushchev, como uma provocação e uma ameaça a URSS, ao seu regime e aos seus aliados de então, alguns até, muito próximos dali, entre eles a Romênia, a Bulgária (em frente a Izmir, do outro lado do Mar Egeu), a Hungria, a Albânia, a Tchecoslováquia e a Iugoslávia. Khrushchev então chamou Fidel em Moscou, mostrando ao líder cubano a necessidade de uma resposta imediata àquela provocação, já que, até a segurança de Cuba e do então novo regime cubano estavam ameaçados. Assim, Cuba e URSS deram aos EUA, uma resposta do mesmo peso e literalmente na mesma medida, 90 milhas (140 Km). Bem, voltemos a Juanita Castro. Em seu livro ela faz duras críticas a Fidel e ao regime político de Cuba, diz que Fidel e Raul traíram os ideais da Revolução Cubana. Porém, quem realmente traiu e trai até hoje os ideais da Revolução Cubana é ela, Juana de La Caridad Castro Ruz, a "Juanita Castro". Juanita Castro, não passa de uma mulher ambiciosa, mentirosa, mesquinha, venenosa, desagregadora; sem apreço pelos mais pobres; sem amor pela família; sem respeito por seus compatriotas; uma mulher venal, que traiu sua família e seu povo pelos dólares, que a CIA lhe pagou; despida de qualquer sentimento nobre e de qualquer princípio moral. Como se diz na gíria popular, Juanita Castro não passa de um zero à esquerda. Não se pode negar que ela festejou a vitória da Revolução Cubana em 1959. Porém, o que Juanita festejava não era a vitória do povo cubano, sobre a opressão e a tirania imposta pelo regime de Fulgêncio Batista, mas a queda do próprio Fulgêncio Batista e seus aliados, já que ela achava que nada iria mudar. Ela achava que os revolucionários trairiam o povo e que as ostentações e desmandos, apenas mudariam de mãos, saindo das mãos de Fulgêncio Batista, de sua família e de seus comensais, para as mãos dos Castros (Fidel, Raul, Ramon, ela e os demais Castros) e seus aliados; Che "Guevara", Camilo Cienfuegos e outros heróis da revolução. Mas enganava-se a famigerada Juanita, já que os verdadeiros heróis da revolução mantiveram-se fiéis aquilo que preconizaram durante toda a luta armada. Quando Fidel Castro começou a reforma agrária em Cuba e começou justamente pelos latifúndios da sua própria família, Juanita, então, se desesperou, sentiu que a revolução era do povo e para o povo e que as coisas haviam mudado realmente em Cuba. Juanita, então, procurou amigos para se queixar que Fidel e Raul estavam dilapidando o patrimônio da família. Credita-se a ela, a informação de que na época o irmão mais velho de Fidel, Ramon Castro havia jurado de morte o outro irmão, Raul Castro, pois Raul havia desapropriado terras da família. Uma mentira deslavada, já que Ramon apesar de ser menos conhecido que Fidel e Raul, sempre foi fiel a revolução, sempre aprovou a reforma agrária, mesmo sendo nas terras da sua própria família e teve participação importante durante a luta armada, quando dava apoio logístico, enviando suprimentos e armas aos revolucionários. Até hoje, Ramon, é figura importante em Cuba, responsável por inúmeras iniciativas agrícolas e também no desenvolvimento do álcool, como combustível em Cuba. Consta que foi a Embaixatriz brasileira, Virgínia Leitão da Cunha, esposa do então Embaixador, Vasco Leitão da Cunha (amigos íntimos de Fidel), que em 1961 ajudou Juanita a ser cooptada pela CIA, como a agente "Donna". Secretamente, Juanita Castro, a "Donna" , trabalhou de 1961 a 1964, para a CIA, em território cubano. Muitas de suas informações serviram como base para inúmeros atentados contra a vida de seu irmão, Fidel Castro, atentados estes que nunca lograram êxito. Tentando ainda, semear a discórdia entre seus irmãos e desrespeitando a figura de sua mãe, Lina Ruz, falecida em 1964, vítima de um ataque cardíaco, Juanita afirmou que diversas vezes escondeu na casa de Lina Ruz, com consentimento e apoio dela, muitos inimigos de Fidel e do Regime de Cuba. Juanita disse ainda que Raul sabia de tudo e que quando Fidel estava prestes a descobrir, foi Raul que a ajudou a sair de Cuba e fugir para o México. Assim, que desembarcou no México, Juanita Castro, como uma serpente peçonhenta, continuou a destilar todo seu veneno. Ela convocou uma coletiva com a imprensa daquele país, para proferir ataques pessoais contra Fidel, Raul (que segundo ela foi quem a ajudou a fugir) e Ramón, seus irmãos de sangue e, também nesta mesma coletiva, proferiu ataques contra o Regime Cubano. Hoje aos 78 anos, Juanita Castro é o retrato de uma mulher ambiciosa e frustrada, já que nunca conseguiu materializar seus sonhos de fortuna e poder. Sonhos estes, que ela se pudesse, materializaria a qualquer preço, fosse com o sangue de sua família, ou com a infelicidade e a exploração de seus compatriotas. Há de se esclarecer ainda que, apesar de Juanita e de todo o boicote sofrido, Cuba hoje tem a medicina preventiva mais adiantada do mundo; apesar de Juanita e de todo boicote, Cuba hoje tem um dos menores índices de analfabetismo do mundo, sendo o menor da América Latina; apesar de Juanita e de todo boicote, nas olimpíadas Cuba é sempre destaque, conseguindo mais medalhas olímpicas que muitos países, com populações muito maiores. Medalhas essas que só vieram pós Revolução Cubana, com Castro no poder. Mais isso com certeza o livro, "Miss Hermanos, la Historia Secreta", de Juanita, não traz.
Este artigo é de responsabilidade única de quem o assina - Benigno Antonio Hermida Pinheiro Freire
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