terça-feira, 2 de agosto de 2011



Criação de peixes em tanques-rede no Pantanal

Avaliar a produtividade e sustentabilidade do cultivo de cacharas em tanques rede no Pantanal é o principal objetivo do projeto de piscicultura desenvolvido pela Embrapa na "Unidade Demonstrativa de Produção de cachara em Tanques Rede no Pantanal", instalada no rio Bracinho, um braço do rio Paraguai, na cidade de Ladário (MS). Para atingir este objetivo, estão sendo realizados estudos sobre o melhoramento genético da espécie, estruturação da cadeia produtiva do pescado, além do fomento à criação com políticas públicas que permitam a inserção do pescador profissional em uma nova atividade econômica. Este é o tema do Prosa Rural desta semana que conta com a pariticpação do pesquisador da Embrapa Pantanal (Corumbá/MS), Flávio Lima Nascimento.

Doze gaiolas, dispositivos feitos com tela de arame galvanizado e revestidos em PVC de alta aderência, para garantir a resistência na água, foram instaladas nas águas do rio Paraguai, com diferentes números de exemplares por tanque.

Iniciado em junho de 2009, o cultivo do pescado teve a duração de 9 meses, devido a uma particularidade da região pantaneira: o fenômeno da Decoada - que provoca deterioração da qualidade da água dos rios e, consequentemente, a mortandade de peixes, fazendo com que o período de cultivo dure em torno de 9 a 10 meses, a cada ano.

Durante a pesquisa foi realizado, também, todo um acompanhamento da produtividade de peixe, de ganho de peso em relação à quantidade de ração consumida, variação do nível e da qualidade da água, influências das plantas aquáticas e possíveis predadores no cultivo, além das interferências no meio ambiente. O objetivo deste acompanhamento é observar os possíveis impactos ambientais de um cultivo de peixes no rio e a viabilidade econômica desta produção.

Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
 
Fonte: Sigprosa - EMBRAPA

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