Caciques negam racha no PMDB para votar salário mínimo
Na tentativa de mostrar unanimidade (ou quase) no apoio ao valor proposto pelo governo para o salário mínimo, caciques do PMDB, o principal aliado, saíram a campo nesta quarta-feira (16), para negar racha do partido. O vice-presidente da República, Michel Temer, disse que, em conversa com o líder na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), calculou que mais de 60 deputados do partido devem votar a favor dos R$ 545, defendido pelo governo. A bancada conta com 78 deputados. - Vai ser até uma surpresa o número de votos do PMDB. [...] Não acredito em fragmentação, pode ter um ou outro voto contrário, mas não fragmenta a base. Ele disse ter “absoluta convicção” que a maioria votará com o governo. Na mesma linha, o presidente do Senado, José Sarney (AP), disse ter sido informado de apoio maciço da bancada. - Essa dissidência do PMDB não existe. Pelo menos é o que me informaram as lideranças. Em reunião com os deputados, o líder da bancada, Henrique Alves, protestou contra comentários na imprensa de que o partido está rachado. - Vamos dar uma resposta mais tarde, mostrando que essa é uma bancada unida e forte. Contra a proposta do governo, há duas emendas, apresentadas pelo PSDB e pelo DEM, propondo valores maiores, de R$ 600 e R$ 560, respectivamente. A votação ocorre na tarde desta quarta-feira (16) na Câmara. Depois, o projeto segue para análise no Senado.
Fonte: R7
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