Medida para câmbio visa limitar pressão de alta do real
- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que as medidas adotadas nesta quinta-feira pelo governo para o câmbio visam limitar a pressão de alta sobre o real, mas lembrou que o câmbio sofre também efeitos externos. "É uma medida positiva que vai no cerne da questão. A medida é quase como se fosse uma taxação de posição vendida e limitar a pressão de valorização do real", afirmou ele, ressaltando que em novembro e dezembro teve aumento das posições vendidas em dólar pelos bancos. O Banco Central (BC) anunciou nesta quinta-feira que vai impor depósito compulsório sobre o valor da posição de câmbio vendida dos bancos. O depósito compulsório será de 60% sobre a posição que exceder o menor dos seguintes valores: US$ 3 bilhões ou patrimônio de referência. Questionado sobre se o governo discute mais medidas, Mantega respondeu que "vamos observar o que acontece". "O dólar sofre influências internas e externas, com as flutuações nos mercados internacionais. E tem também a atuação interna dos nossos agentes", acrescentou. O Banco Central (BC) anunciou nesta quinta-feira que as instituições financeiras deverão recolher junto à autoridade monetária, sob forma de compulsórios, 60% sobre o valor da posição de câmbio vendida (aposta em queda do dólar ante o real) que exceder o menor dos seguintes valores: US$ 3 bilhões ou o patrimônio de referência. O compulsório será recolhido em espécie e não será remunerado. Os bancos terão 90 dias para se adequar à regra. O BC espera reduzir as posições vendidas do sistema, que em dezembro de 2010 alcançaram US$ 16,8 bilhões. Segundo o diretor de política monetária do BC, Aldo Mendes, o banco que quiser ter mais dólares em posição vendida do que comprada vai precisar depositar este compulsório.
Fonte: Cotidiano e G1
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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