Guido Mantega
Ministro nega definição de corte do Orçamento
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, desautorizou nesta sexta-feira (14) qualquer especulação sobre o tamanho do corte no Orçamento de 2011. Fontes do governo vêm afirmando que a tesourada nos gastos públicos pode ser de algo entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões. - Não existe este número. Eu tenho repetido que quem falou não está autorizado a falar. Eu, sim, tenho a palavra sobre isso. Não existe número ainda. Nós vamos construir este número. Mantega adiantou que a área social deverá ser preservada dos cortes. Pela proposta de orçamento enviada pelo governo e aprovada pelo congresso, R$ 71 bi serão destinados à saúde, e R$ 54 bi, para a educação. O projeto prevê gastos totais de mais de R$ 2,048 trilhões neste ano.
- Os programas sociais, evidentemente, vão permanecer. Não tem como reduzir. A educação está preservada. Ela tem valor constitucional. A saúde também. O ministro da Fazenda fez questão de repetir o discurso utilizado pelo novo governo desde antes da posse da presidente Dilma Rousseff de investir o dinheiro público com mais eficiência. - Nós vamos olhar se tem gordura em algum lugar, se tem algo que possa ser reduzido. E nós temos de implantar também o princípio da eficiência. Sempre é possível fazer mais com menos gasto. Isso é salutar e é o que devemos fazer. De acordo com ele, os ministros receberão a orientação da presidente Dilma em reunião ministerial, que será realizada nesta sexta-feira, para que reduzam ao máximo os gastos de custeio envolvendo diárias, viagens, contratações de serviços, aluguel e compra de equipamentos. Nesta semana, o ministro já havia afirmado que só deve apresentar os cortes depois da primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, que ocorre nos dias 18 e 19 de janeiro. - Estamos preparando uma redução de gastos orçamentários. Não vamos fazer um corte linear, porque não é racional, vamos fazer uma redução qualitativa sem prejudicar as ações de cada ministério. Isso vai demorar um pouco mais porque estamos fazendo análise específica de cada ministério para ver o que podemos reduzir de custeio e quais projetos podem ser postergados.
Fonte: R7
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