O dirigente socialista Augusto Santos Silva acusou esta segunda-feira as forças de direita de «salivarem» perante a hipótese de o Fundo Monetário Internacional (FMI) entrar em Portugal e de colocarem os interesses partidários acima dos nacionais, noticia a Lusa. A referência implícita ao teor da recente entrevista ao DN e TSF dada pelo líder do PSD, Pedro Passos Coelho, foi feita por Augusto Santos Silva num almoço de apoiantes de Manuel Alegre em Santarém. Falando após intervenções do histórico socialista e poeta José Niza e do deputado do Bloco de Esquerda José Guilherme Gusmão, Santos Silva começou primeiro por justificar o voto em Alegre [face a Cavaco Silva] pela sua visão «progressista» e pela sua concepção de «democracia» com «pleno respeito pelas assembleias legislativas» do país. Depois, o ministro da Defesa acusou a direita portuguesa afirmou que a direita portuguesa tem «projecto de cedência e de resignação» perante os mercados financeiros. «A direita portuguesa parece que saliva com simples possibilidade de tirar proventos partidários de uma eventual entrada do FMI em Portugal. Quem ouviu e viu [domingo] tão animados com essa possibilidade percebe bem que eles estão disponíveis para pôr o interesse partidário acima do nacional», declarou Augusto Santos Silva, num almoço em que esteve presente Luísa Mesquita, ex-deputada do PCP, expulsa deste partido na legislatura anterior. |
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
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