‘A cidade não passa a ser perfeita’, diz Paes sobre Centro de Operações
Durante a apresentação do novo Centro de Operações, na Cidade Nova, no Centro, o prefeito Eduardo Paes afirmou que apesar da possibilidade de monitoramento de diversos incidentes, “o Rio não será uma cidade perfeita”, a partir de sua inauguração. Segundo o prefeito, o Centro começa a operar no dia 31 de dezembro, mas existe um tempo de aprendizado para que tudo funcione de maneira adequada. “O Centro de Operações vai nos permitir que tenham pessoas olhando 24 horas pela cidade a partir do dia 31. Mas existe um tempo de aprendizado, e esse lugar não vai evitar que tragédias aconteçam. Vai ajudar na hora da tomada de decisões”, explicou o prefeito. O Centro de Operações vai integrar cerca de 30 órgãos municipais e concessionárias e irá monitorar o funcionamento de toda a cidade. O objetivo é alertar os setores responsáveis sobre riscos e medidas urgentes que devem ser tomadas em casos de emergência. De acordo com o secretário de Conservação, Carlos Roberto Osório, o investimento na construção do Centro foi de mais de R$ 10 milhões, fora as doações.Segundo Paes, além do monitoramento de incidentes através de câmeras da CET- Rio, da Ponte, do Metrô e da Rio Ônibus, o centro irá receber um moderno radar meteorológico capaz de informar com precisão chuvas e tempestades. “Esse radar vai estar disponível no fim do primeiro semestre e vai ajudar a tomarmos iniciativas antes que uma tragédia aconteça”, acrescentou. O edifício de três andares na Cidade Nova, perto da sede administrativa, estará conectado a mais de cem câmeras espalhadas pelo Rio. No primeiro andar, vai funcionar a sala de controle. Serão 70 operadores que vão ficar 24h por dia vigiando a cidade direto de telões. Haverá 80 monitores que vão trazer imagens do Rio. Informações de trinta secretarias municipais, concessionárias e empresas de serviço vão chegar em tempo real ao chamado Centro de Operações. Os dados serão concentrados num só lugar para facilitar a tomada de decisão em situações de crise. A decisão de construir o prédio foi tomada depois das fortes chuvas de abril que alagaram o Rio. Ao todo, 400 pessoas vão se revezar em turnos no Centro de Operações. A parte administrativa funcionará no segundo andar, além da CET-Rio. No terceiro piso, haverá um auditório e a sala crise, onde serão decididas situações de emergência.
Fonte: G1.com.br - Thamine Leta
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