Wilson Pastor
Petrobrás e outras três petroleiras deixarão o Equador
O governo do Equador informou que chegou a acordos para modificar oito contratos pertencentes a cinco companhias de petróleo estrangeiras que atuam no país. No entanto, quatro petroleiras, com cinco contratos, incluindo a Petrobrás, não chegaram a um entendimento com o governo, que agora planeja dirigir essas operações. Wilson Pastor, ministro de Recursos Naturais Não Renováveis equatoriano, disse em entrevista à imprensa que o país vai pagar preços de mercado pelos ativos das companhias que não alcançaram um acordo. "Nós vamos procurar uma transferência ordenada, a um preço justo", disse Pastor. De acordo com o ministro, os contratos cancelados representam 14% da produção de petróleo do Equador. "Cerca de 86% da produção foi renovada ou aumentada", afirmou. O governo do presidente Rafael Correa deu um prazo até a meia noite de ontem para que fosse concluído o processo de substituição dos contratos de compartilhamento de produção por contratos de prestação de serviço para companhias estrangeiras. As companhias receberão uma taxa pela produção, em vez de uma parte nos lucros. A italiana Eni, a espanhola Repsol YPF, as chinesas Andes Petroleum e PetroOriental, e a chilena Empresa Nacional del Petroleo (Enap) chegaram a acordo com o governo. Não foi alcançado entendimento com Petrobrás, China National Petroleum Corp, a norte-americana Noble Energy e a sul-coreana Canada Grande. O ministro de Setores Estratégicos do Equador, Jorge Glas, afirmou que as operações de companhias que fracassaram em fechar um acordo com o governo vão passar para controle estatal a partir de hoje. "O petróleo é mais uma vez nosso", disse. Pastor informou que o Equador vai receber US$ 1,2 bilhão em investimentos com os novos contratos. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Estadão - Danielle Chaves - Agência Estado
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