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Galo

Atlético-MG se concentra para sair do rebaixamento

Depois de mais uma derrota, a solução encontrada pelos jogadores do Atlético-MG foi se refugiar na Cidade do Galo pelos próximos 15 dias para tentar tirar o time da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A concentração já começa nesta sexta-feira, tendo em vista o compromisso contra o Vitória, domingo, às 16h, na Arena do Jacaré.  A decisão foi tomada nesta quinta-feira, na reapresentação do grupo alvinegro, após perder por 2 a 1 para o Atlético-PR, em Curitiba. Representando todos os demais jogadores do grupo, o zagueiro Réver, o meia Ricardinho e os atacantes Diego Tardelli e Obina anunciaram a decisão.  "Depois do resultado de ontem (quarta-feira), por este momento que estamos vivendo desde o inicio da competição, e a nossa insatisfação pela situação em que estamos, na zona de rebaixamento, chegamos à conclusão de que era o momento de procurarmos ter uma situação nova. Precisamos modificar algo, para que a gente possa obter melhores resultados e tirar o Atlético-MG dessa situação, que está incomodando a todos. Procuramos o Wanderley (Luxemburgo) e pedimos para que, nos próximos 15 dias, a gente possa estar junto o maior tempo possível, concentrados aqui", declarou o meia Ricardinho.  Mesmo reconhecendo que o atual momento é de frustração para os torcedores atleticanos, Ricardinho conta com o apoio da massa para o Atlético-MG conseguir seus jogos em casa.  "Abrimos mão da nossa família, porque é o momento de procurar os resultados. Por isso, convocamos o torcedor para que ele nos apoie, como vem fazendo. Ele está triste e nos também. Queremos e vamos sair dessa situação", destacou.  Diego Tardelli, que não participou dos últimos jogos por causa de uma lesão muscular, pode voltar ao time no domingo. Para o atacante, as boas atuações e os resultados positivos vão fazer com que a torcida se "reconcilie" com o time.  "O nosso pensamento dea hoje pode ser um passo importante para saírmos de uma zona ruim. Temos que ter a cabeça tranquila. O torcedor tem que nos empurrar, não vaiar, não criticar. Estou aqui há dois anos e a maioria dos momentos foi de alegria e não quero estragar isso", ponderou.

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