terça-feira, 14 de setembro de 2010

 Nasdaq

Dow e S&P recuam, mas Nasdaq fecha em alta


O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em leve baixa, com o Dow Jones registrando sua primeira queda depois de quatro pregões de altas. O Nasdaq fechou em leve alta, impulsionado por ganhos das ações dos setores de tecnologia e comércio varejista. Operadores disseram que o mercado reagiu aos indicadores de vendas no varejo em agosto e vendas e estoques no atacado em julho nos EUA -"um dos sinais pelos quais as pessoas estavam esperando; estamos vendo bolsões de resiliência", comentou Frances Hudson, estrategista da Standard Life Investments. Ela observou que os investidores continuam preocupados com a perspectiva da economia para o curto prazo e que o indicador de expectativa sobre a economia alemã, do instituto ZEW, ficou abaixo das previsões. Entre as componentes do Dow Jones, os destaques negativos foram as ações do setor financeiro, entre as que mais haviam subido ontem (American Express -2,04%, Bank of America -1,94%, JPMorgan -1,04%). As da Boeing caíram 2,23%, em reação a informes de que a Organização Mundial do Comércio (OMC) vai decidir que a empresa recebe subsídios irregulares do governo dos EUA. As ações do setor de tecnologia subiram (Hewlett-Packard + 2,69%, Intel +1,13%). No setor de comércio varejista, as ações da Best Buy subiram 6,00%, em reação a seu informe de resultados; as da rede de supermercados Kroger''s, que também divulgou resultados, avançaram 1,05%; as da JC Penney subiram 7,43%, depois de o CEO da empresa dizer em uma conferência que as vendas da empresa deverão crescer no quarto trimestre. O índice Dow Jones fechou em queda de 17,64 pontos (0,17%), em 10.526,49 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 4,06 pontos (0,18%), em 2.289,77 pontos. O S&P-500 fechou em baixa de 0,80 ponto (0,07%), em 1.121,10 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 5,90 pontos (0,08%), em 7.162,08 pontos. Os preços dos títulos do Tesouro dos EUA subiram, com correspondente queda nos juros. Apesar de os indicadores divulgados hoje terem saído melhores do que se previa, os investidores continuaram preocupados com a perspectiva de longo prazo da economia, o que manteve alta a demanda por ativos considerados de menor risco. As vendas no varejo cresceram pelo segundo mês consecutivo em agosto; as vendas no atacado tiveram seu maior crescimento em quatro meses em julho, e os estoques também cresceram. "Em resumo, os números são melhores do que se previa, mas não o suficiente para impulsionar a economia", disse Kevin Giddis, presidente para renda fixa da Morgan Keegan. Operadores disseram que as quedas dos preços dos Treasuries (títulos norte-americano) na semana passada finalmente levaram os preços para níveis atraentes, o que atraiu compradores. Nesta terça-feira, os investidores focalizaram a nota do Goldman Sachs, segundo a qual o Federal Reserve (Fed, banco central americano) poderá anunciar um novo programa de compras de ativos até novembro. O economista-chefe do Goldman Sachs, Jan Hatzius, disse que o Fed deverá comprar até US$ 1 trilhão em Treasuries para estimular a economia. Os preços dos Treasuries começaram a subir pela manhã, depois de o dólar cair ao nível mais baixo em 15 anos frente ao iene, em reação à vitória do primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, na disputa interna pela liderança do Partido Democrático do Japão (PDJ); o mercado refletiu a crença de que é menos provável que Kan intervenha no mercado na tentativa de conter a alta do iene. No fechamento em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,783%, de 3,841% ontem; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,665%, de 2,737% ontem; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,499%, de 0,531% ontem. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Estadão - Renato Martins, da Agência Estado

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