segunda-feira, 2 de agosto de 2010

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Fundação Getúlio Vargas

FGV: IPC-S registra deflação de 0,21% em julho

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) fechou o mês de julho com deflação de 0,21%, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa é a mesma apurada pelo IPC-S de junho, mas é inferior ao resultado imediatamente anterior do indicador, referente à quadrissemana encerrada em 22 de julho, quando houve queda menos intensa, de 0,14%. A taxa anunciada hoje ficou no piso das estimativas dos analistas, que apostavam em uma deflação entre 0,04% e 0,21%, com a mediana das expectativas apontando deflação de 0,18%. Das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do IPC-S de até 31 de julho, cinco apresentaram recuo em suas taxas de variação de preços, entre a terceira e a quarta quadrissemana de julho. Os grupos que apresentaram deflação ou desaceleração de preços no período foram alimentação (de -0,94% para -1,19%), vestuário (de -0,51% para -0,70%), saúde e cuidados pessoais (de 0,54% para 0,42%), educação, leitura e recreação (de -0,07% para -0,10%) e habitação (de 0,24% para 0,23%).  Ainda segundo a FGV, em cada uma destas classes de despesa houve quedas ou taxas de inflação mais fracas em produtos importantes, como hortaliças e legumes (de -7,59% para -8,84%), roupas (de -0,63% para -0,82%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,76% para 0,55%), passagem aérea (de -5,66% para -7,09%) e empregados domésticos (de 0,27% para 0,14%).
Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preços foram apuradas em alho (14,06%), cigarro (2,79%) e tarifa de eletricidade residencial (0,69%). Já as mais significativas quedas de preço foram verificadas em batata-inglesa (baixa de 18,96%), tomate (recuo de 31,28%) e leite tipo longa vida (queda de 4,99%). A FGV informou ainda que, mesmo com a queda observada na última quadrissemana de julho, o desempenho do índice nas taxas acumuladas ainda mostra inflação. Com o resultado, o indicador acumula elevações de 3,42% no ano e de 4,36% nos 12 meses encerrados em julho.

Fonte: Estadão - ALESSANDRA SARAIVA Agencia Estado

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