Bill Burton
Casa Branca vai insistir para liberar financiamento de células-tronco
O governo dos Estados Unidos declarou que pretende prosseguir os as pesquisas de células-tronco de financiamento federal, em meio a temores de que uma decisão judicial possa bloquear importantes trabalhos científicos. A administração Obama está explorando todos os meios possíveis "para garantir que possamos continuar a fazer essa pesquisa essencial que salva vidas", disse o secretário de imprensa adjunto da Casa Branca, Bill Burton. Perguntado se novas leis poderiam ser submetidas ao Congresso para contra-atacar a decisão do juiz Royce Lamberth, Burton apenas reafirmou que todas as opções estão em análise. Lamberth suspendeu as normas baixadas por Obama, que autorizam o uso de células-tronco embrionárias em estudos que recebam verbas federais. Esse tipo de financiamento havia sido proibido pelo governo Bush. O presidente Barack Obama, que no ano passado havia ordenado a expansão do financiamento dos estudos com células-tronco, "acredita que precisamos fazer a pesquisa, ele impôs estritas normas éticas e acredita que sua política é correta". A decisão judicial anunciada na segunda-feira "levará nossas melhores mentes científicas a realizar trabalhos com menor possibilidade de gerar tratamento", disse Sean Tipton, da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva. "Será incrivelmente problemático". Pesquisas com células-tronco têm o potencial de tratar algumas das áreas mais difíceis da medicina. Dois médicos que pesquisam com células-tronco adultas, James Sherley e Theresa Deisher, argumentam que as regras federais resultarão num aumento da competição por verbas limitadas. Cientistas dizem que tanto estudos com células de origem adulta quanto embrionária são necessários. Em sua decisão, Lamberth concluiu que os dois pesquisadores descontentes têm uma boa chance de demonstrar que as regras do governo Obama violam uma lei proibindo o uso de verba federal em pesquisas que destruam embriões humanos. A obtenção de células-tronco embrionárias envolve essa destruição. A lei proíbe o uso de dinheiro dos contribuintes para a destruição de embriões, mas uma vez que a linhagem de células tenha sido criada, ela pode se reproduzir indefinidamente em laboratório. A decisão de Obama ampliou o número de linhagens - criadas com verba privada - que pode ser usado em pesquisas federais.
Fonte: Estadão
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