MÁRIO QUINTANA
MÁRIO QUINTANA CENTO E QUATRO ANOS DE POESIA
Completaria ontem, se vivo estivesse, 104 (Cento e quatro) anos, o grande poeta brasileiro, modernista, Mário Quintana. Mário Quintana nasceu em 29/07/1906, na cidade de Alegrete, no Estado do Rio Grande do Sul e faleceu, em 05/05/1994, na Cidade de Porto Alegre, Capital do Estado do Rio Grande do Sul. Muitos o consideram o maior poeta modernista brasileiro. Apesar de seu enorme sucesso e fama, no Brasil e até mesmo, fama e sucesso internacionais, Mário Quintana, que durante a vida, recebeu várias homenagens e vários prêmios, por sua maravilhosa obra, morreu pobre. Mário de Miranda Quintana, esse era o seu nome completo, além de poeta, era também jornalista e tradutor, nunca se casou, nem teve filhos, viveu a maior parte de sua vida, na capital gaucha, Porto Alegre. Em 1930, entusiasmado com a Revolução liderada por Getúlio Vargas, Mário Quintana foi para o Rio de Janeiro, então o Distrito Federal e durante 06 (seis) meses, no Rio de Janeiro, capital do Brasil, ele serviu às forças de Getúlio Vargas e, depois voltou para Porto Alegre, onde trabalhava em suas 03 (três) profissões; de poeta, de jornalista e de tradutor. Entre as muitas obras poéticas de Mário Quintana, podemos destacar; A Rua dos Cataventos, (1940), seu primeiro livro; Esconderijos do Tempo; Apontamentos da História Sobrenatural; A Vaca e o Hipógrafo; Nova Antologia Poética; Porta Giratória; Oitenta Anos de Poesia; Batalhão de Letras; Canções; Inéditos e Esparsos; Nariz de Vidro; Poesias; Espelho Mágico; Na Volta da Esquina; Prosa e Verso; Caderno H; Primavera Cruza o Rio; Preparativos de Viagem" e ainda os livros infantis, os clássicos, Pé de Pilão e Sapo Amarelo, além dos livros, Mário Quintana, lançado em Lima, Peru e Objetos Perdidos Y Otros Poemas, lançado em Buenos Aires, Argentina. Mário Quintana morou a maior parte da sua vida em hotéis. Quando as pessoas que o visitavam e diziam a ele que, seria melhor morar numa casa, que seria mais ampla e seria mais confortável, Mário Quintana respondia, com o bom humor que lhe era característico: "Moro em mim mesmo, e para que morar num lugar mais amplo? Morando aqui, onde eu moro, fica bem mais difícil perder as minhas coisas". Muitas vezes, Mario Quintana passava por dificuldades e era ajudado por amigos, como o ex governador do Estado do Rio Grande do Sul e do Estado do Rio de Janeiro, Leonel de Moura Brizola, seu amigo pessoal. Mário Quintana foi indicado por 03 (três) vezes para a Academia Brasileira de Letras, porém nunca foi eleito. Já no fim de sua vida passou por grandes dificuldades, quando o Jornal Correio do Povo, no qual Mário Quintana trabalhava, parou de funcionar temporariamente e assim, Mário Quintana sem receber dinheiro, e não podendo pagar a mensalidade, foi despejado do Hotel Magetic, onde ele morava. Mas outro amigo famoso apareceu para socorrê-lo foi o ex jogador de futebol do Internacional, de Porto Alegre, da Seleção Brasileira de Futebol e da Roma, da Itália, "O Rei de Roma", o hoje comentarista esportivo da televisão brasileira, Paulo Roberto Falcão, que sendo proprietário, à época, de um hotel em Porto Alegre, cedeu de graça a Mário Quintana, um quarto, para que ele morasse. Tempos depois uma outra amiga de Mário Quintana cedeu para ele um apart-hotel, no centro de Porto Açlegre, Mário Quintana agradeceu a Falcão, a sua ajuda, no momento difícil, pelo qual ele, Mário Quintana, havia passado e foi se instalar na sua nova moradia. Ao conhecer seu novo apart-hotel, Mário Quintana, agradeceu muito o favor da amiga e disse: "Vejam só, este apart-hotel tem até cozinha".
BAHPF/YBSHPF
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