sexta-feira, 2 de julho de 2010

NOTÍCIAS GERAIS

Avanço do ensino médio é menor do que o do fundamental


O índice que mede a qualidade da educação básica nas escolas públicas do Brasil mostrou que o ensino médio está avançando menos do que o fundamental. O resultado divulgado nesta quinta-feira indica que o índice melhorou e está acima da meta do governo. O Ideb dá notas de 0 a 10 e comparou os resultados de 2007 e 2009. Na avaliação dos primeiros cinco anos e dos últimos quatro anos do ensino fundamental, as notas subiram, mas ainda são inferiores a 5. A nota do ensino médio aumentou de 3,5, para 3,6.

Fonte: TV Canal 13



Datafolha aponta empate técnico entre Serra e Dilma


Os resultados da pesquisa de intenção de voto feita pelo Datafolha indicam um rumo distinto dos anunciados por Vox Populi e CNI/Ibope. A pesquisa realizada nestas quarta e quinta-feira mostram um empate técnico entre o candidato do PSDB, José Serra, e a petista Dilma Rousseff. Os números foram divulgados pelo jornal “Folha de S. Paulo” desta sexta-feira. Na pesquisa, Serra tem 39% das intenções de voto, contra 38% de Dilma. O resultado aponta um empate técnico, já que a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Marina Silva (PV) aparece em terceiro lugar, com 10%. Entre os 2.658 entrevistados, 5% responderam que pretendem votar em branco ou nulo. Outros 9% disseram não saber. Na pesquisa anterior, realizada entre os dias 20 e 21 de maio, o quadro era semelhante. Serra e Dilma tinham 37%, enquanto Marina contava com 12%. Em um eventual segundo turno entre Serra e Dilma, mais um empate técnico: 47% para o tucano contra 45% da petista. Nas pesquisas Vox Populi e CNI/Ibope, Dilma aparece à frente de Serra, mesmo considerando a margem de erro. O empate técnico também segue na pesquisa espontânea, em que os entrevistados não são apresentados a uma lista com os nomes dos candidatos. Dilma Rousseff subiu de 19% a 22%, enquanto Serra saltou de 14% para 19%. Marina Silva manteve 3%. No quesito rejeição, o tucano continua à frente, com 24%, contra 20% da petista e 14% de Marina Silva.

Fonte: E Band – Jornalismo - Redação Fábio Mendes





Gilmar Mendes

Decisão do Supremo revela limites da Ficha Limpa


Gilmar Mendes suspende efeitos da lei para o senador Heráclito Fortes (DEM). Julgamento do caso do parlamentar teria de ter prioridade, mas só vai ocorrer em agosto. STF pode sofrer enxurrada de casos semelhantes Uma decisão de ontem do Supremo Tribunal Federal (STF) revelou como as boas intenções da Lei da Ficha Limpa, em vigor desde 4 de junho, poderão esbarrar na lentidão do Judiciário. O ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu pela primeira vez os efeitos da lei para um político ficha-suja: o senador Heráclito Fortes (DEM-PI). Com a suspensão da inegibilidade dele, a análise do caso deveria ter prioridade de julgamento. Mas isso só vai ocorrer em agosto. Nos bastidores, especula-se que o STF pode ser alvo de uma enxurrada de recursos dessa natureza, o que o levaria a não conseguir julgá-los antes das eleições em outubro. Mendes suspendeu ontem uma decisão do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) que condenou Heráclito Fortes por “conduta lesiva ao patrimônio público”. Heráclito foi condenado por promoção pessoal em publicidade de obras realizadas quando ele era prefeito de Teresina (de 1989 a 1993). Na justificativa, Mendes observou que tomou sua decisão de forma urgente “ante a proximidade do término do prazo para o registro das candidaturas”. Pela Lei da Ficha Limpa, como o senador já havia sido condenado por um colegiado de desembargadores do TJ-PI, estaria inelegível e não poderia concorrer à reeleição neste ano. Mas Heráclito já havia recorrido ao STF em 2000 para suspender a sentença da Justiça do Piauí muito antes, portanto da Ficha Limpa. A nova lei que trata da inegibilidade prevê que o julgamento do recurso apresentado por Heráclito, bem como os dos demais ficha-sujas, devem ter prioridade de julgamento. Mas, no caso específico do senador, essa prioridade só poderá ser cumprida em agosto, quando ocorre a próxima sessão da 2.ª Turma do STF – devido ao recesso judiciário, que começou ontem. Como outros políticos fichas-sujas também devem recorrer ao Supremo para tentar suspender os efeitos da nova lei, o STF poderá ficar abarrotado de recursos para julgar antes das eleições de outubro. Em tese, porém, os recursos podem vir a ser apreciados após o pleito. Eleitos que forem condenados perderiam o registro de candidatura e não poderiam assumir ou teriam de largar o cargo. Mas isso criaria um conflito jurídico-político – como o que ocorreu na eleição municipal de 2008, quando o deputado estadual paranaense Antonio Belinati venceu a disputa pela prefeitura de Londrina, mas teve sua candidatura impugnada somente depois disso. A cidade teve de realizar uma nova eleição para saber quem seria o novo prefeito.

STF

Ex-deputado pede fim da legislação

O ex-deputado estadual José Carlos Gratz (PSL-ES) entrou ontem com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei da Ficha Limpa. Gratz afirma que a lei vai contra o entendimento do Supremo que, em 2008, determinou que nenhum candidato é inelegível antes de ser condenado em última instância (a Ficha Limpa prevê, por exemplo, que uma condenação em segunda instância já é motivo de inegibilidade). Para Gratz, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) feriu a força vinculante do julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 144, ajuizado pela Associação dos Magistrados Brasileiros em 2008. No julgamento da ação, o STF estabeleceu que, em respeito ao princípio constitucional da presunção da inocência, somente condenações definitivas podem gerar inelegibilidade de candidatos. Gratz já foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão e ao pagamento de multa pelo crime de corrupção eleitoral. Ele foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de calçar ruas de Vila Velha (ES) para obter votos dos moradores.

Fonte: Gazeta do povo - José Cruz/Abreu e Folhapress





Barack Obama

Obama inicia debate sobre imigração


Acuado por leis estaduais e municipais que estão surgindo nos EUA e pelas eleições legislativas de novembro, o presidente americano, Barack Obama, acionou a máquina para a aprovação de uma nova lei de imigração. Ontem, em um discurso sobre o tema na Universidade Americana, em Washington, Obama incitou seus opositores republicanos a juntar-se aos democratas para a conclusão de uma proposta de lei bipartidária. "Estou pronto para seguir adiante. A maioria dos democratas também está pronta, assim como eu acredito que a maioria dos americanos esteja. Mas o fato é que, sem o apoio dos dois partidos, como tivemos há alguns anos, não conseguiremos resolver esse problema", afirmou o presidente. "Uma reforma que traga responsabilidade a nosso sistema de imigração não pode passar sem os votos republicanos. Essa é uma realidade política e matemática”. Segundo Marc Rosenblum, analista sênior do Instituto de Políticas de Migração, Obama precisa de 60 a 80 votos de deputados republicanos para ver uma nova legislação aprovada. A perspectiva de uma aliança entre os dois partidos ainda neste ano é tão remota quanto a de aprovação dessa nova lei. "Muitos republicanos não querem uma reforma tão ampla como a sugerida pelo presidente Obama. Além disso, eles sabem que, se a reforma for aprovada, os democratas assumirão o crédito", disse o analista. Com o sucesso da aprovação das reformas dos planos de saúde e do setor financeiro neste ano, Obama voltou-se para esse tema politicamente delicado e tratado sem prioridade por seu governo até o momento. A omissão de Washington abriu uma brecha para a aprovação de uma lei no Estado do Arizona que autorizará a polícia a abordar pessoas suspeitas de ser imigrantes ilegais a partir do final deste mês. As pessoas que não portarem documentos serão presas. As ilegais passarão seis meses na cadeia e terão de pagar uma multa antes de serem deportadas. O problema não está localizado apenas no Arizona, na fronteira com o México. Legisladores de outros 18 Estados e municípios distantes dessa região estão propondo legislações que seguem os mesmos princípios. Como destacou Obama, o cenário aponta para "uma colcha de retalhos de regras locais de imigração", em vez de um sistema nacional não discriminatório. Segundo Rosenblum, as legislações locais refletem a impaciência dos americanos com a inação de Washington sobre um tema que é da esfera federal. Ao levantar sua nova bandeira de "mudança", Obama não detalhou os pilares da reforma que pretende ver aprovada. Em um comunicado aos eleitores americanos, seu chefe de gabinete, David Axelrod, foi mais explícito ao dizer que o governo rejeita medidas extremas: nem a deportação dos 11 milhões de ilegais nem a anistia para os que cometeram crimes no país. Obama dedicou boa parte de seu discurso à tarefa de defender-se das críticas da governadora do Arizona, Jan Brewer, de que o governo federal não está cumprindo sua promessa de enviar mais soldados para a vigilância da fronteira com o México. "A fronteira no sul é mais segura hoje que em qualquer período dos últimos 20 anos", afirmou o presidente americano. Um dos motivos que teriam levado à aprovação da rígida lei de imigração adotada pelo Estado do Arizona, em abril, seriam os constantes episódios de violência registrados na fronteira com o México. A região é cenário de confrontos entre os cartéis do narcotráfico mexicano porque o local é a principal porta de entrada do mercado americano para as drogas produzidas na América Latina. Assassinatos cruéis são comuns na região. A reação à lei do Arizona fez com que centenas de pessoas, grupos de defesa dos direitos humanos e entidades ligadas a comunidades de imigrantes ameaçassem boicotar produtos e serviços do Estado. A legislação também foi duramente condenada pelo presidente americano, Barack Obama, e por seu colega mexicano, Felipe Calderón.

Fonte: Denise Chrispim Marin - O Estado de S.Paulo - CORRESPONDENTE / WASHINGTON




Guilherme Leal

Patrimônio do vice de Marina é 6 mil vezes maior do que o dela


Com um patrimônio de R$ 149 mil, a candidata do Partido Verde (PV), Marina Silva, pediu ontem o registro de sua candidatura à Presidência ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu vice, o empresário Guilherme Leal, sócio da Natura, tem patrimônio aproximadamente 6 mil vezes maior ? sua fortuna é estimada em R$ 1,1 bilhão. Em sua declaração de bens, Marina informou possuir uma casa em Rio Branco (AC), no valor de R$ 60 mil; lotes que somam R$ 42.481,50 e um saldo de R$ 46.782,88 em conta bancária. O partido apresentou, ainda, certidões criminais garantindo que ela não sofreu nenhuma condenação na Justiça. A candidata apresentou estimativa de R$ 90 milhões para o total de gastos de sua campanha à Presidência. Agendas. A campanha de Marina adotou uma nova estratégia: dissociar as agendas da candidata e de seu vice. A ideia é remediar a escassez de palanques nos Estados ? são apenas 11 candidatos a governador pelo PV. Leal deve frequentar, sobretudo, encontros com empresários ligados à causa ambiental. Marina vai priorizar os eventos com grandes públicos. "Não se trata de dividir a agenda. Trata-se de termos uma demanda muito grande e tentar atender ao máximo possível", pondera João Paulo Capobianco, coordenador da campanha. "Nós temos um vice capacitado, com luz própria, que não precisamos esconder, ao contrário dos outros candidatos." Os verdes afirmam não se preocupar com a inexperiência política de Leal. "O Guilherme tem um círculo de contatos próprio. Naturalmente, ele levará a Marina a esse grupo", diz Capobianco. "As pessoas adoram a espontaneidade do Guilherme e valorizam o fato de ele não ser político", avalia Alfredo Sirkis, vice-presidente do partido. Para ele, o PV "tem o melhor vice". Verticalização. Quando não tem agenda pública, Marina se reúne em São Paulo com aliados, a fim de treinar para entrevistas, debates e sabatinas, além de trabalhar na formulação de seu programa de governo. Segundo assessores próximos, a candidata teria ficado preocupada com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que impediria sua aparição no programa eleitoral gratuito em Estados em que o PV se coligou a outros partidos. A candidata passou os últimos dois dias tentando articular a situação nesses palanques e teria ficado aliviada com a decisão do TSE de suspender o julgamento até agosto.

Fonte: Lucas de Abreu Maia - O Estado de S.Paulo/COLABOROU LUIZ ALBERTO WEBER




Paola Sebastiani

Cientistas descobrem 'genes da longevidade'


Hábitos saudáveis provavelmente são o fator mais importante para se chegar bem aos 80 anos, mas para sobreviver aos 100 é preciso ajuda do DNA. Isso é o que indica estudo publicado na Science, no qual pesquisadores americanos e italianos encontraram 150 marcadores genéticos ? variações de uma única letra no material genético, espalhadas por todos os cromossomos humanos ? cuja presença permite determinar, com 77% de precisão, se uma pessoa é centenária. "Suspeitávamos há tempos que a capacidade de viver 20 anos ou mais além dos 80 é, em sua maior parte, ditada pelos genes", explicou Paola Sebastiani, professora de Bioestatística da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston e autora do estudo. Ela diz que o fato de as 150 variações de DNA encontradas terem permitido identificar centenários com alta precisão indica que a longevidade excepcional tem forte base genética. "O fato é que 15% da população tem a assinatura genética que eleva a chance de viver até os 100 anos entre 65% e 98%", diz.

Fonte: O Estado de S.Paulo





Nelson Mandela Bay

Movimentação ainda é pequena em Port Elizabeth para Brasil x Holanda


A seleção brasileira enfrenta a Holanda às 16h desta sexta-feira (11h no horário de Brasília) e tudo indica que o tempo estará bom na hora da partida. Faz um belo dia de sol desde as primeiras horas da manhã em Port Elizabeth. A movimentação perto do estádio Nelson Mandela Bay é pequena, mas já dá para ver que os torcedores chegam com muitas fantasias, vuvuzelas e chapéus diferente.

Fonte: O Globo - Bernardo Pombo

Jerome Valcke

Em três dias, Fifa exige fim de suspensão na Nigéria


A Fifa demonstra que não terá muita paciência com a intervenção do presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, sobre a seleção africana. A entidade quer o fim imediato da decisão da maior autoridade do país, que suspendeu a equipe por dois anos pela péssima atuação na Copa do Mundo de 2010. Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa, alerta que se não houver uma reviravolta até segunda-feira, às 18 horas (de Brasília), a Nigéria levará um gancho dentro da esfera esportiva. E será pesado. "Essa situação foi longe demais, vamos enviar uma carta pedindo que voltem atrás nesta decisão", afirmou o dirigente, em entrevista à Talk Radio 702, da África do Sul. O estatuto da Fifa é claro: autoridades políticas não têm poder para intervir no trabalho das seleções nacionais. Junto com a suspensão, o presidente da Nigéria determinou uma investigação sobre possíveis irregularidades financeiras na Federação local. Depois do Mundial, a Fifa também ficou de olho na situação do futebol francês. O parlamento do país europeu pediu explicações pelos entreveros observados entre os Bleus na África do Sul. No entanto, a atuação dos políticos na França é, por enquanto, vista como válida pela entidade máxima do futebol.

Fonte: Gazeta Esportiva Net


Milovan Rajevac

Gana sonha com vaga em semifinal inédita


O futebol alegre de Gana será empurrado por milhões de africanos hoje. Último representante do continente na Copa, a seleção não quer se contentar "apenas" com as quartas de final. Contra o favorito Uruguai, vai fazer aquilo que mais sabe: atacar. Após o fracasso dos donos da casa, eliminados na primeira fase, Gana chamou para si a responsabilidade de atuar por todos os africanos. Nas oitavas, ganhou dos EUA ? a partida mobilizou os sul-africanos, que pararam seus serviços para acompanhar os minutos finais da dramática prorrogação. Ao entrar no Soccer City hoje, às 15h30, tentará ser o primeiro africano a chegar a uma semifinal de Copa. Desde 1986 uma seleção do continente chega ao menos até as oitavas. Além dos ganenses, outras duas equipes chegaram às quartas. Em 1990, Camarões foi derrotado pela Inglaterra e, em 2002, Senegal não passou pela Turquia. O grupo está confiante na vaga e agradecido pela força que tem recebido. "Quando uma equipe joga bem, ganha fãs em todo mundo. E é normal ter apoio dos africanos", disse o técnico sérvio Milovan Rajevac. "Estou orgulhoso por conseguir bons resultados", contou. "Acredito que todos agora respeitem Gana."  O treinador conhece pouco o Uruguai. Não a seleção, mas o país. "Para ser franco, conheço pouco do país e da América do Sul. O Uruguai tem grandes estrelas, como o Forlán e o Suárez, e todos os outros jogadores também são bons."  O atacante Asamoah Gyan acredita que chegou a hora de um africano avançar à semifinal. "Seria um momento histórico. É a chance de mostrar ao mundo o que podemos fazer. O continente todo está esperando por esse momento.

Fonte: O Estado de S.Paulo


 




 

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