Álvaro Dias
Álvaro Dias é "convocado" para vice de Serra
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), confirmou que indicou o nome do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) para vice na chapa do presidenciável José Serra (PSDB). "A gente apresentou o nome dele para a aliança", disse Guerra, que estava ontem em Aracaju (SE), com o presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia, "resolvendo problema da aliança no Estado". Já o próprio Álvaro Dias declarou ontem que foi "convocado" para assumir a vaga, após vários outros nomes terem sido cogitados e descartados. Guerra negou que o DEM tenham tomado conhecimento da indicação de Dias pelo Twitter do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. "[A decisão] não foi comunicada a ninguém antes dele", disse. Os dirigentes do DEM criticaram o PSDB porque trabalhavam para indicar o vice na chapa de Serra. A convenção nacional do partido está marcada para quarta-feira, quando deve ser definido o apoio a Serra.
Fonte: Agora Jornal do Sul - José Cruz/Ag. Senado
Ministro Aldir Passarinho
TSE suspende propaganda do PSDB
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou no início da tarde desta sexta-feira a suspensão imediata da veiculação de propaganda do PSDB que irá ao ar nos dias 26 e 29 de junho. A punição foi dada pelo corregedor eleitoral, ministro Aldir Passarinho Junior por conta de uma inserção do partido transmitida no último dia 22 na TV aberta. O ministro decidiu em resposta a uma representação do PT, acusando os tucanos de fazerem propaganda antecipada. O PT argumentou que a propaganda não teria se limitado à proposta partidária, como manda a lei, e teria usado seus 30 segundos para promover o candidato tucano à Presidência, José Serra. O ministro Aldir Passarinho Junior afirmou que a inserção do PSDB desrespeitou a Lei das Eleições e "se afastou inteiramente das finalidades nela prescritas, tendo sido utilizada integralmente para realizar exclusiva promoção do candidato ao cargo de presidente da República pelo PSDB, o Sr. José Serra, com a exibição de fotos e imagens que assinalam sua trajetória pessoal e política".
Fonte: O Globo - Matéria de Catarina Alencastro – reportado do Blog do Noblat
Francis Collins
Mais difícil do que o imaginado
Em um recente artigo publicado na revista Nature o diretor dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, Francis Collins, recorda que no anúncio da conclusão do sequenciamento do genoma humano fez suas próprias previsões para 2010. Ao lado do cientista-empresário Craig Venter – que encabeçava o consórcio privado a estudar o mesmo tema – Collins apresentou ao então presidente Bill Clinton uma série de lâminas de PowerPoint na qual vaticinava: em uma década testes genéticos para apontar as chances de uma pessoa desenvolver uma ou mais doenças estarão disponíveis para uma dúzia de enfermidades e será possível reduzir o risco de desenvolver algumas delas com intervenções praticadas por médicos por meio da “medicina genética”.Collins foi além. Acrescentou que o diagnóstico pré-implantacional – análise genética do bebê ainda na fase de embrião, antes mesmo de implantá-lo no útero da mãe – estaria disponível em uma escala ampla, e seus limites éticos seriam ferozmente debatidos. O cientista terminava suas previsões dizendo que em 2010 a proibição do preconceito genético – discriminação de uma pessoa por conta de alguma característica genética que ela tenha – seria uma realidade nos Estados Unidos e o acesso à medicina genética continuaria a ser desigual, especialmente nos países em desenvolvimento.Como o próprio Collins afirma no artigo, é justo dizer que praticamente todos os itens da lâmina apresentada na ocasião já são, com algumas ressalvas, realidade. Ainda assim, uma década depois de completa a primeira visão do genoma humano a ciência avança de forma sôfrega e por vezes errática no desenvolvimento de medicamentos e tratamentos baseados no conhecimento adquirido sobre os genes. Embora já se disponha de testes genéticos preditivos para muitas doenças raras, causadas por mutações em um único gene, ainda não existem exames comprovadamente eficazes para apontar com precisão as chances de desenvolvimento das enfermidades crônicas que mais limitam e matam no planeta: doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes, Alzheimer e Parkinson. Isso porque, sabe-se hoje, são doenças causadas por alterações em mais de um gene – talvez centenas deles – e os pesquisadores ainda não entenderam como se dá a interação entre o ambiente e essas sequencias de DNA que dizem às células o que fazer. Da mesma forma, a polêmica possibilidade de analisar e selecionar o embrião que seguirá adiante na fertilização in vitro ainda é uma realidade muito distante da maior parte da população – a segregação começa pelos altos preços cobrados para se fazer um bebê de proveta – e a discriminação genética, por enquanto, é apenas objeto de divagações. Uma sombra negra em um futuro que a maioria dos humanos, de forma imprudente, nem ousa vislumbrar. Alguns recentes avanços, entretanto, estão dando novo fôlego à esperança mundial de um planeta mais saudável – e limpo. No mês passado, Craig Venter e sua turma anunciaram a criação de uma bactéria criada a partir de um genoma artificial. O ser que vive com um DNA totalmente montado em laboratório poderá, no futuro, dar origem a combustíveis alternativos ou a formas de vida orgânicas passíveis de serem programadas para realizar trabalhos impossíveis de serem feitos por seres humanos. Na Medicina os avanços mais significativos estão concentrados em identificar genes que causam ou favorecem o surgimento de doenças. A partir desse conhecimento, já foi possível, por exemplo, silenciar a expressão de determinados genes com o intuito de tratar ou até mesmo evitar doenças. Em março deste ano, uma equipe do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, conseguiu silenciar genes específicos ligados ao melanoma, a forma mais agressiva e letal de câncer de pele, usando nanopartículas para “entregar” no núcleo da célula sequências genéticas capazes de diminuir ou cessar completamente a expressão de um gene envolvido na doença. A técnica, batizada de RNA interferência (RNAi) rendeu a seus descobridores o prêmio Nobel de Medicina em 2006. Pouco mais de um mês depois do anúncio dos pesquisadores californianos, um grupo liderado pelo pediatra John De Vincenzo, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Tennessee anunciou o sucesso do uso da mesma técnica para prevenir uma doença humana, a infecção pelo vírus sincicial respiratório, um dos principais causadores de pneumonia e infecção das vias aéreas em crianças e adultos jovens. Outra área que vem recebendo grandes investimentos em pesquisa é a farmacogenômica, o estudo de como os medicamentos reagem em organismos com perfis genéticos diferentes. Hoje já existem testes capazes de prever como um indivíduo vai reagir à medicação que está recebendo. Com isso, se economiza recursos em saúde e principalmente tempo, um fator do qual a maior parte dos doentes não dispõe. “Isso já foi feito com o câncer de mama. Para metade das mulheres que faziam uso de um remédio, o resultado era excelente. Para a outra, não tinha função nenhuma. Os médicos descobriram que isso acontecia por conta de uma alteração genética” explica o presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica, Salmo Raskin. O teste citado pelo médico brasileiro foi desenvolvido pela empresa americana Genomic Health. Ele consegue dizer quais mulheres com câncer de mama irão se beneficiar da quimioterapia e quais precisam de outra abordagem de tratamento. E os avanços não param por aí. Uma equipe liderada pelo oncologista Bert Vogelstein, da Universidade Johns Hopkins de Baltimore, nos Estados Unidos, desenvolveu um exame de sangue personalizado que diz se o câncer do paciente voltou ou se espalhou pelo corpo. Boa parte da dificuldade dos cientistas em “entregar” o que foi prometido uma década atrás se deve a uma descoberta feita quando o mapeamento do genoma humano alcançou os 100%, em 2003. Na época, constatou-se que um ser humano tem cerca de 20.500 genes – trechos de DNA que, codificam algo, ou seja, dizem à célula qual proteína ela deve produzir. O resto, que corresponde a 98% do genoma humano, foi classificado pelos cientistas como DNA não-codificante ou “DNA lixo”. Até pouco tempo atrás, pensava-se que o “DNA lixo” era apenas um amontoado de letras A, G , C e T que não dizia absolutamente nada. Essa ideia só começou a mudar a partir de 2006, quando grupos de pesquisa compararam o genoma de pessoas cujos genes eram 99% iguais e descobriram diferenças dramáticas no “DNA lixo” delas. Com essa comparação os cientistas descobriram o “DNA lixo” tem tanta importância na formação de um ser humano único quanto seus genes. Se compreender a interação dos já mapeados 22.500 genes humanos com o ambiente em que vivemos ainda é um grande desafio para a ciência, o que dizer de elucidar o papel dos 98% de “DNA lixo” no desenvolvimento de cada ser humano, e mais, no surgimento de doenças? É, a vida está ficando cada vez mais complicada.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo - Leoleli Camargo, iG São Paulo
Presidente Lula
Associação com Lula impulsiona avanço de Dilma
A última pesquisa CNI/Ibope mostra que, em três meses, a intenção de voto na petista Dilma Rousseff subiu 20 pontos porcentuais no eleitorado "lulista" - formado pelos que se dizem dispostos a eleger um candidato apoiado pelo presidente. Os lulistas são aproximadamente metade da população - 53% em março e 48% em junho, segundo o Ibope. Nesse contingente, Dilma tinha 50% das intenções de voto há três meses, e agora concentra 70%. O avanço ajuda a explicar o crescimento da preferência pela petista no eleitorado total. Desde março, ela subiu 7 pontos porcentuais, para 40%, e ultrapassou o tucano José Serra, que tem 35%. A candidata ainda tem a explorar um "filão" de 30% de lulistas que demonstram preferência por outros candidatos ou não sabem em quem votar, por desinformação ou incoerência. Esse grupo forma cerca de 11% do eleitorado total. O grau de desinformação ou incoerência cai à medida que sobe a escolaridade. Apenas 9% dos lulistas com curso superior não se definiram por Dilma. Entre os que estudaram até a quarta série do ensino fundamental, o índice chega a 37%. Oposição. Assim como Serra tem eleitores entre os simpatizantes do presidente, Dilma tem eleitores nos segmentos não-lulistas da população, mas neles perde por larga margem para o candidato do PSDB. Como era de se esperar, o tucano lidera entre os que preferem votar em um candidato de oposição a Lula, com 75%. Dilma aparece com apenas 3%, atrás da candidata do PV, Marina Silva, com 15%. Esse grupo, porém, representa apenas 10% do eleitorado total. Um contingente mais expressivo, de 37% da população, é o que afirma que não levará em conta a posição do presidente na hora de votar. Nesse grupo, Serra vence Dilma por 54% a 14%. Marina aparece com o mesmo porcentual da petista. Regiões. Os lulistas se distribuem de forma desigual pelo País. Na Região Nordeste, eles são 67% da população. No Sul, apenas 31%. As duas regiões são, respectivamente, os principais redutos eleitorais de Dilma e Serra. A petista tem 17 pontos de vantagem entre os nordestinos (47% a 30%). É no Nordeste que ela tem também sua menor taxa de rejeição (16%). Entre os sulistas, o tucano lidera por 42% a 34%. Apenas 22% dos moradores do Sul dizem que não votariam de jeito nenhum no tucano. Na divisão do eleitorado por renda, há mais brasileiros que se dizem influenciados por Lula entre os mais pobres. Eles são 62% dos que têm renda familiar de até um salário mínimo e 56% dos que ganham de um a dois salários. Os lulistas na faixa de renda mais baixa são também os mais desinformados a respeito da opção do presidente na eleição: 40% deles não sabem que Dilma é apoiada por ele. Diferenças de gênero também aparecem ao se analisar a composição do eleitorado que pretende seguir a orientação de Lula nas urnas. Entre os lulistas homens, 76% já se definiram por Dilma; entre as mulheres, o índice baixa para 65%. Avaliação do governo. Dilma tem 49% das intenções de voto entre os eleitores que consideram o governo Lula ótimo ou bom e apenas 4% entre os que avaliam a administração como péssima. Já Serra tem 31% e 50% nos dois segmentos, respectivamente. Tomando-se como universo apenas os eleitores da candidata do PT à Presidência, a aprovação ao governo é de 93%. Entre os que pretendem votar em Serra, 66% consideram o governo ótimo ou bom. Do total da população, 75% têm avaliação positiva sobre a gestão e 85% aprovam o desempenho pessoal do presidente. No Nordeste, a aprovação a Lula chega a 90%. No Sul, esse índice é de 80%.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo - Daniel Bramatti
Gravidez
Fetos não sentiriam dor até os 6 meses
Uma revisão de estudos na Grã-Bretanha afirma que fetos humanos não são capazes de sentir dor até as 24 semanas de gestação. A conclusão traz argumentos para ativistas que lutam no país para que a idade gestacional para aborto não seja reduzida das atuais 24 semanas para 22 ou 20 semanas. O trabalho, encomendado por advogados que defendem a redução da idade gestacional, mostrou que até os 6 meses as conexões nervosas no cérebro não estão prontas e o feto está inconsciente. No Brasil, o aborto é crime, exceto em caso de estupro ou de risco de morte para a mãe. Projeto recente defendeu o direito ao aborto até os 3 meses (12 semanas), mas não avançou no Congresso.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo
Gato
Gato ganha próteses nas patas
Na Grã-Bretanha, um gato que teve as patas traseiras amputadas em um acidente voltou a andar após cirurgia pioneira, que poderá ser feita em humanos. As novas patas de Oscar (foto), de 2 anos, têm o nome e próteses de amputação intraóssea e transcutânea e foram desenvolvidas por uma equipe da University College London. "Conseguimos que o osso e a pele cresçam em torno do implante", explica o veterinário responsável pela operação, Noel Fitzpatrick.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo
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