Ricardo Lewandowski.
Mudanças na urna eletrônica representam custo de R$ 500 mil
Uma mudança aprovada de última hora na Câmara pode obrigar a Justiça Eleitoral a rever todo o trabalho feito para as eleições de outubro. O custo da inversão da ordem dos candidatos nas urnas deve gerar um prejuízo de, no mínimo, R$ 500 mil, segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski. O valor da operação foi divulgado ontem por Lewandowski, que enviou um ofício de alerta ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), e aos líderes da Casa. De acordo com o documento, o TSE já gastou R$ 500 mil para imprimir 54,2 milhões de folhetos de orientação ao eleitor e 1 milhão de cartazes sobre os procedimentos e ordem de votação.
Demóstenes disse que dará parecer contrário à mudança. A origem da controvérsia está na Câmara. Para garantir que os eleitores se lembrem de seus números, os deputados aprovaram um projeto para que seus nomes sejam os primeiros a aparecer na ordem de votação da urna eletrônica. Se o projeto for aprovado pelo Senado, o TSE arcará também com os custos de mudar a programação de 400 mil urnas. A Corte aprovou, em março, uma resolução para estabelecer a ordem de votação nas urnas. O eleitor votaria nos deputados estaduais, depois nos deputados federais. Na sequência, escolheria senadores, governadores e o presidente. Pela resolução, os eleitores digitariam cinco algarismos para escolher os deputados estaduais. Em seguida, para votar nos federais, digitariam quatro algarismos e assim sucessivamente até chegar a dois algarismos no caso dos candidatos a governador e à Presidência. Os deputados argumentaram que a ordem iniciando pelo voto para deputado federal vem sendo adotada nas últimas eleições e que a mudança feita pelo TSE provocaria dúvidas nos eleitores.
Fonte: Zero Hora
Presidente Lula
No G20, Lula defenderá retomada do crescimento econômico
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca na tarde desta sexta-feira (25) para o Canadá, onde participará da reunião do G20 (países mais ricos e principais emergentes) no sábado (26) e no domingo (27). O presidente defenderá a retomada do crescimento da economia mundial, segundo o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach. "No entendimento do presidente Lula, a retomada do crescimento da economia mundial é o melhor remédio para o desequilíbrio de contas públicas, que está no cerne do atual momento de crise", disse o porta-voz, destacando que Lula levará o exemplo do Brasil que, ao manter "altos índices" de crescimento econômico, "colocou a dívida pública em trajetória sustentável, sem necessidade de ajuste dramático de gastos”.
Fonte: Do G1, em São Paulo
Avião faz manobra brusca para não bater
Os 171 passageiros que estavam, no fim da tarde de ontem, no voo JJ 3717, da TAM, tomaram um grande susto. O avião, que havia partido de Brasília, já estava próximo do Aeroporto de Congonhas, na zona sul, no início do procedimento de descida, quando o piloto fez uma manobra brusca e inesperada. Ele mudou de rota para não colidir com outra aeronave, que os aparelhos de segurança indicavam que estava a caminho.
Todo avião é equipado com um TCAS, dispositivo feito para evitar colisões. É uma espécie de sensor que dispara um alarme quando detecta outra aeronave na mesma rota, em sentido contrário. "O comandante seguiu os procedimentos de segurança prescritos para essas circunstâncias e informou os passageiros do ocorrido", disse a TAM, em nota. O piloto estava no comando de um Airbus 320, o mesmo modelo que atravessou a pista de Congonhas e se chocou contra o prédio da TAM, na Avenida Washington Luís, em julho de 2007, matando 199 pessoas. Esse tipo de aeronave chega a uma velocidade de cruzeiro de 840 km/h. Mesmo em velocidade mais baixa, já de aproximação, uma manobra de emergência acaba sendo brusca. As aeromoças que ainda circulavam na aeronave chegaram a perder o equilíbrio e caíram. A Assessoria de Imprensa da TAM não sabia informar, no fim da noite de ontem, que tipo de aeronave estava na mesma rota. A torre de controle de Congonhas não registrou qualquer incidente aéreo ontem. A Aeronáutica afirmou que está fazendo um levantamento sobre o episódio. O avião pousou sem problemas na pista de Congonhas, às 18h52. Para o Ministério Público Federal de Mato Grosso, a inoperância do sistema anticolisão (TCAS, na sigla em inglês) causou o choque entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, em 29 de setembro de 2006, provocando a morte de 154 pessoas. De acordo com denúncia do MP, complementada em maio do ano passado, os pilotos do Legacy não ligaram o sistema em nenhum momento do voo. Para a Agência Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos, 16 fatores contribuíram para o acidente. A inoperância do TCAS foi apontada como resultado do desligamento involuntário do transponder do Legacy - equipamento que emite um sinal captado pelo radar de controle de tráfego aéreo. Segundo informações prestadas pela FAB, não foram encontrados erros de projeto ou de integração nos equipamentos de comunicação, transponder e TCAS do Legacy.
Fonte: Jornal o Estado de São Paulo – Matéria de Valéria França, Bruno Tavares
Sérgio Guerra
Para PSDB, é hora de ajustar agenda e afinar discurso
A vantagem de Dilma Rousseff (PT) em relação a José Serra acendeu o sinal amarelo no PSDB. Um dia após a pesquisa CNI/Ibope ter registrado vantagem de 5 pontos porcentuais para a petista, 40% a 35% , líderes do PSDB reclamaram de desorganização na campanha e de centralização das decisões nas mãos de Serra. Nos bastidores, defenderam ajustes na agenda e a necessidade de harmonizar o discurso. Na avaliação de um parlamentar tucano, é preciso parar de ter medo do candidato e aderir de fato à campanha. Segundo ele, a campanha não é de Serra, mas do PSDB e o que está em jogo é o futuro do País e da oposição. Em outra linha de interpretação, um dos estrategistas da campanha, deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA), admitiu que o resultado da pesquisa foi "uma surpresa" e que todo levantamento em que o candidato aparece atrás gera estresse na campanha. Jutahy advertiu, no entanto, que não se muda o rumo por conta de uma pesquisa, sobretudo quando os levantamentos internos dizem que o candidato vai bem. "O maior erro que uma campanha pode cometer é não ter clareza de suas convicções nem capacidade para manter os rumos. Vamos lidar com números voláteis a campanha inteira", justificou. Para o deputado baiano, a luta do PSDB não mudou e é uma só: "Precisamos tirar Dilma da toca." Disse estar seguro da estratégia de comparar Serra a Dilma e forçar a adversária a se expor e ir para o debate. "Campanha é comparação e, para isso, haverá debates e entrevistas sem teleprompter. A campanha só começa em 5 de julho." Segundo ele, o que pode explicar o crescimento de Dilma é que ela está se tornando conhecida no Brasil inteiro como candidata do presidente. Presidente do PSDB e coordenador da campanha de Serra, o senador Sérgio Guerra (PE) afirmou que a pesquisa não vai alterar os rumos da campanha, mas reconheceu que uma avaliação ampla deveria ser feita pelo partido. Ele viajou para São Paulo a fim de se reunir com Serra no início da noite. Entre os assuntos a ser discutidos, além da pesquisa, estavam a finalização de palanques regionais e a escolha do vice na chapa. "Não vamos mudar o rumo até porque esse levantamento difere bastante das nossas pesquisas, mas é preciso que sejam feitas avaliações", avisou. Ajuste. Políticos do partido chegaram a advertir sobre a necessidade do que chamaram de "ajuste fino" no marketing e na comunicação da campanha. Outro importante líder do PSDB disse que os tucanos não vão se conformar com a tese de que a pesquisa foi ruim para Serra porque o volume de propaganda do governo foi maior se comparado ao programa partidário. No núcleo de comunicação da campanha, a pesquisa não foi motivo de alarme. As medições internas, segundo integrantes do grupo, dão vantagem a Serra. Eventual mudança só será colocada em curso com a orientação do comando da campanha ? argumento mencionado também pelo presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). "Precisamos encerrar de vez a montagem dos palanques regionais e a definição do vice para começar a campanha para valer. Nosso desafio é estruturar campanha em todos os municípios", afirmou. "Nosso discurso não é fácil", prosseguiu. "Temos de convencer o eleitor de que os ganhos dos últimos anos estarão garantidos e projetar um futuro melhor. O Serra tem de falar em melhora futura, sem gerar insegurança no presente. O desafio da Dilma é não mexer no que está dando certo e o nosso é projetar futuro melhor a partir do que existe hoje. As estratégias estão todas no limite", avaliou.
Indicadores. Diante da indicação da pesquisa CNI/Ibope de que houve uma queda nas intenções de voto do tucano no Sudeste, Jutahy diz que "é obvio" que o PSDB tem de estar atento. Segundo ele, é preciso procurar saber o que está de fato ocorrendo na região em que o partido é mais forte e tem o governo dos dois principais Estados: São Paulo e Minas. "Se houve uma queda no nosso ponto forte, onde há um público mais identificado com nossa administração e somos bem avaliados, temos de analisar o porquê. Não podemos descuidar dessa região, que é fundamental para a nossa vitória." Com a experiência de quem participou de quatro campanhas presidenciais, o ex-presidente do DEM Jorge Bornhausen advertiu que é preciso encerrar o período de montagem dos palanques estaduais e definição do vice para avaliar melhor as candidaturas. "Isso tudo toma tempo e deixa o candidato paralisado", avaliou. Ele reconheceu que a briga em seu próprio Estado Santa Catarina, não permite uma visita de Serra. "A partir da próxima quinta-feira, tudo estará resolvido e o candidato poderá vir aqui quando e quantas vezes quiser", disse. Apesar do resultado ruim da pesquisa, Bornhausen disse que não jogou a toalha. "Não perdi a esperança nem a vontade de ganhar. Tenho confiança nesta vitória."
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo – Matéria de Ana Paula Scinocca e Christiane Samarco de BRASÍLIA
Salmo Raskin
Uma década de Projeto Genoma Humano
O Projeto Genoma Humano, um esforço internacional para mapear e determinar as sequências que compõem o DNA humano, irá completar 10 anos amanhã. “O projeto teve como objetivo identificar nossas características genéticas, saber quantos genes temos e o que cada um faz ou deixa de fazer. O sequenciamento genético foi apresentado no dia 20 de junho de 2000”, conta o médico geneticista e presidente da Sociedade Brasileira de Genética, Salmo Raskin. O principal benefício do projeto, segundo o médico, foi o grande avanço na capacidade de diagnóstico de 7 mil doenças consideradas raras, causadas por um único gene. Entretanto, foram considerados frustrantes os poucos avanços obtidos em relação a doenças genéticas comuns, causadas por problemas em vários genes, como diabetes, câncer, obesidade e hipertensão arterial. “Em função do projeto, hoje é possível, por exemplo, detectar se uma pessoa tem predisposição a ter filhos com doenças genéticas. Além disso, estão começando a aparecer uma série de remédios novos baseados no estudo”, afirma. O sequenciamento do DNA também fez surgir a farmacogenomica, pela qual é possível estudar as características genéticas de uma pessoa e, com base nisto, definir o melhor remédio que ela deve tomar. “Isto já acontece com o trastuzumab, um medicamento utilizado no tratamento do câncer de mama e que é excelente para algumas mulheres e sem efeito algum para outras. Descobriu-se que as pacientes que respondem bem ao tratamento têm uma alteração em um determinado gene. Por isso, atualmente, é rotina solicitar um exame genético antes de fazer a prescrição.
Fonte: Paraná Online –Matéria de Cintia Végas
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