domingo, 13 de junho de 2010

NOTÍCIAS GERAIS

Dilma Rousseff

Dilma vai fustigar Serra em convenção


Pouco antes de discursar, na tarde de ontem, na convenção do PMDB que sacramentou Michel Temer (SP) como vice de sua chapa, a ex-ministra da Casa Civil recorreu à ironia para comentar a dificuldade de Serra em fazer uma dobradinha. "Antigamente, os candidatos à Presidência do Brasil tinham vice", disse ela ao Estado, ao desembarcar no aeroporto de Brasília. Serra oficializou a candidatura sem o vice. O PT avalia que a indefinição mostra problemas do PSDB para ampliar votos. O discurso do tucano, no diagnóstico do comando petista, refletiu "uma guinada à direita" em que ele se assumiu como adversário de Lula. Com maquiagem, cabelo e roupa impecáveis, a Dilma que se apresentará hoje como herdeira de Lula será diferente da pré-candidata aclamada pelo PT em seu 4.º Congresso, realizado em fevereiro. Voto feminino. Em um salão decorado com vários banners no teto, sob o slogan "Dilma, para o Brasil seguir mudando", a candidata petista pregará uma era de prosperidade. De olho no voto feminino, fatia do eleitorado em que a ex-ministra precisa ampliar os índices de intenção de voto, o PT organizou um ato político colorido para ser uma "celebração à mulher". No material de campanha estão estampados os dizeres "Pátria Mulher, Pátria Mãe". O tom do pronunciamento da candidata terá ênfase no social, com destaque para a educação, mas também entrará com força na seara econômica, assumindo compromissos com a estabilidade e o controle da inflação. Dilma dirá que a continuidade do projeto de Lula significa pôr o Brasil entre as cinco maiores economias do mundo. Vestindo o figurino de herdeira de um presidente popular, ela aproveitará a oportunidade para bater o bumbo sobre o crescimento de 9% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior desde 1996, puxado pela indústria e por investimentos. Disposta a conclamar os militantes para a primeira campanha presidencial disputada pelo PT sem Lula na chapa, nos 30 anos do partido, Dilma ainda dava ontem à noite os últimos retoques no discurso, depois de assistir, em vídeo, ao pronunciamento de Serra na convenção do PSDB. Em crítica velada à petista, o tucano disse que não caiu "de paraquedas" na política. Embora sem citar o nome de Serra, Dilma pretendia acentuar as estocadas na direção do rival. A linha do discurso é a de que ela não teme o confronto porque o governo do PT tem o que mostrar. Dilma deve reforçar, ainda, a defesa à liberdade de imprensa, mas pode fazer críticas à atuação da mídia. Lula estará ao lado da candidata na superprodução montada pelo marqueteiro João Santana, com direito a novo jingle de campanha, que será exibido a uma plateia de 1,8 mil convidados. O PT escalou as cantoras Alcione, Zezé Motta e a banda Samba de Rainha, formada por mulheres, para dar um show na convenção. A exemplo do que fez no 4.º Congresso do PT, Lula exaltará as qualidades da ex-ministra, no papel de fiador da candidatura. Vaias. Dirigentes do PT temem vaias a Michel Temer na convenção. O PT discutia, até ontem, se Temer fará algum discurso ou uma rápida saudação aos militantes. A orientação da cúpula do partido para reagir a eventuais manifestações hostis é aumentar o som no ambiente. Uma claque também já está a postos para aplaudir os convidados. Temer não era o vice dos sonhos do Palácio do Planalto, mas acabou aceito porque é o nome que une as alas do PMDB. Foi uma indicação do maior partido da base aliada do governo Lula, que comanda seis ministérios na Esplanada e uma penca de cargos em estatais.

Fonte: Vera Rosa / BRASÍLIA e Malu Delgado - O Estado de S.Paulo



Érick Pereira

Ficha limpa vale para 2010


Tem muito político se contorcendo com a notícia. Mas, não tem jeito. A Lei Ficha Limpa já vale para às eleições deste ano. A nova lei prevê que candidatos que tiverem condenação criminal em segunda instância, ainda que caiba recurso, ficarão impedidos de obter o registro de candidatura. A nova lei, que também amplia prazos de inelegibilidade de três para oito anos, altera a Lei das Inelegibilidades. Na opinião do advogado Érick Pereira, o Tribunal Superior Eleitoral se curvou ao clamor social. “Mas, continuo pensando que não haverá nenhuma efetividade. “Há uma inconstitucionalidade que fragiliza a norma e só o Supremo poderá dirimir essa dúvida”, enfatizou. Portaria publicada no Diário de Justiça Eletrônico definiu que não haverá expediente na Justiça Estadual nos dias 24,25 e 29 de junho. A medida vale também para os cartórios Extrajudiciais. De acordo com a assessoria de comunicação do TJ, a portaria, assinada pelo desembargador João Batista Rebouças, corregedor Geral de Justiça, leva em conta a tradição de não haver expediente nos dias de São João, de São Pedro e nos dias dos jogos da Copa do Mundo. Já no dia 15, quando o Brasil enfrenta a Coréia do Sul, o expediente forense será das 7h às 13h.

Fonte: Tribuna do Norte


José Serra


Infraestrutura, etanol e educação formam tripé do plano de governo


O PSDB já definiu as principais diretrizes do plano de governo de José Serra. São infraestrutura e logística, economia verde (leia-se etanol) e educação para o emprego. Essas três linhas também servirão de base para a campanha dos tucanos nos Estados. A primeira área definida como estratégica para o tucanato, infraestrutura e logística, toca no ponto mais fraco do governo Lula, que é o sistema de portos, aeroportos e estradas, à beira de colapso diante do crescimento da economia. E é uma bandeira da petista Dilma Rousseff, com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os tucanos pretendem convencer o eleitorado de que o Brasil de Lula cresce de forma insustentável. Serra tem falado em seus discursos sobre a sua "preocupação" em relação ao "desequilíbrio" da balança comercial. Para ele, o crescimento de 9% do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre se deu por conta de uma "base de comparação fraca". "No ano passado, a economia ficou estagnada. É natural que o crescimento seja maior agora. Estou feliz com isso", repetiu Serra em entrevistas, na terça- feira. "Mas me preocupa que o investimento agregado caiu e o desequilíbrio externo esteja galopando, com a aceleração das importações e o comportamento moderado das exportações." A promessa de Serra na área econômica se concentrará no incentivo às exportações. Além de investimentos em infraestrutura e logística para o escoamento da produção, o plano de governo defenderá a desoneração de impostos. A uma plateia de empresários do setor sucroalcooleiro, na segunda-feira, Serra prometeu reduzir e unificar a alíquota do ICMS sobre o etanol. "O governo federal tem que se jogar nessa negociação", disse. O etanol é outro trunfo do PSDB para confrontar um dos temas repetidos por Dilma: o pré-sal. O argumento dos tucanos será de que o petróleo é uma "agenda negativa". O plano de governo trará incentivos à chamada economia verde. A proposta é para que os lucros da exploração do petróleo e gás do pré-sal sejam destinados a um fundo verde para investimentos na produção e exportação de etanol e no desenvolvimento de fontes alternativas como energia solar. O último pilar do tripé é "educação para o emprego", ou seja, a qualificação profissional, que leva o trabalhador a conseguir maior renda. Emprego e renda são fatores que impulsionam a preferência por Dilma, segundo pesquisa do Ibope, publicada no Estado no domingo, que mostrou empate entre a petista e o tucano, com 37% das intenções de voto. O PSDB pretende fazer comparações entre o governo de Lula e o de Serra, em São Paulo, em temas como ensino técnico. "Vamos mostrar que Serra fez mais em São Paulo do que o presidente Lula em todos os Estados brasileiros", disse o coordenador do plano de governo de Serra, Xico Graziano. Agrônomo e secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Graziano afirma que o tema irá nortear o programa: "O plano de governo de Serra começa e termina no meio ambiente." Entre as propostas, Serra tocará em assunto polêmico no governo Lula, a revisão do Código Florestal. "Isso é uma questão estratégica para o País."



Fonte: Adriana Carranca - O Estado de S.Paulo




Amr Moussa


Líder da Liga Árabe reclama fim do bloqueio a Gaza


De visita à Faixa de Gaza, Amr Moussa pediu o apoio da comunidade internacional para acabar com este bloqueio imposto por Israel e apelou à reconciliação entre palestinos. O secretário-geral da Liga Árabe reclamou, este domingo, o levantamento do bloqueio à Faixa de Gaza imposto por Israel e apelou à reconciliação entre palestinos na primeira visita que fez a este território. Numa visita sem precedentes e depois de ter atravessado a fronteira entre o Egipto e a Faixa de Gaza, Amr Moussa frisou que «não só os árabes mas também o mundo inteiro devem apoiar o povo palestino contra o bloqueio de Gaza e face ao que se passa nos territórios ocupados». «A reconciliação entre facções palestinas é fundamental. É uma questão de princípio, é uma questão de vontade e não simplesmente de assinatura», acrescentou o líder da Liga Árabe, que frisa que esta é uma questão que se deve «traduzir num acordo sobre todas as questões». Amr Moussa foi recebido por elementos do Hamas, o movimento que controla o território há três anos, e de outras facções palestinas, estando previsto que se encontre com responsáveis da ONU e com o primeiro-ministro Ismail Haniyeh.

Fonte: Rádio Notícias



Petrobras


Medida autoriza capitalização da Petrobras


Enquanto políticos se concentram no debate da distribuição dos royalties, um objetivo mais ambicioso conduziu a estratégia do governo na votação dos projetos relativos ao pré-sal. Embutida no conjunto de projetos já aprovados no Congresso está a proposta que autorizava a União a entregar à Petrobras, sem licitação, até 5 bilhões de barris em reservas.  Aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado, a medida abre caminho para a oferta pública de ações da companhia, que se anuncia como a maior do mundo, com projeções de mercado entre US$ 50 bilhões e US$ 70 bilhões. O recorde até agora é do ICBC, maior banco da China, que em 2006 captou US$ 21,9 bilhões. A Petrobras tem ações negociadas desde 1957, e se transformou no principal papel do Ibovespa, índice que mede o desempenho da BM&FBovespa.

Fonte: Jornal Zero Hora – Matéria de Marta Sfredo




Barack Obama

Procurando aliviar tensão, Obama telefona para Cameron


Com o objetivo de aliviar a crescente tensão entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, o presidente Barack Obama, fez uma ligação telefônica para o seu colega e premiê David Cameron, informa o site do Guardian neste domingo. Em conversa de 30 minutos, Obama tomou as rédeas para tentar amenizar o clima originado nas conseqüências do vazamento de óleo da britânica BP no Golfo do México. O americano, que havia duramente criticado a demora da empresa em resolver o problema, insistiu que não minimiza o "valor" da BP e que sua "raiva" nada tem a ver com a "identidade nacional" em jogo.  Em comunicado, o governo britânico expressa a importância da BP para diversos países e relata a visão de Obama, segundo a qual a BP é "uma empresa multinacional" e "as frustrações relativas ao derramamento de petróleo nada têm a ver com identidade nacional".  O vazamento de óleo da BP no Golfo do México já é considerado por muitos como o pior desastre natural da história dos Estados Unidos. Desde a explosão de suas instalações no Golfo, as ações da empresa britânica já caíram 40%.

Fonte: Portal Terra








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