Dilma Rousseff
Dilma vai fustigar Serra em convenção
Pouco antes de discursar, na tarde de ontem, na convenção do PMDB que sacramentou Michel Temer (SP) como vice de sua chapa, a ex-ministra da Casa Civil recorreu à ironia para comentar a dificuldade de Serra em fazer uma dobradinha. "Antigamente, os candidatos à Presidência do Brasil tinham vice", disse ela ao Estado, ao desembarcar no aeroporto de Brasília. Serra oficializou a candidatura sem o vice. O PT avalia que a indefinição mostra problemas do PSDB para ampliar votos. O discurso do tucano, no diagnóstico do comando petista, refletiu "uma guinada à direita" em que ele se assumiu como adversário de Lula. Com maquiagem, cabelo e roupa impecáveis, a Dilma que se apresentará hoje como herdeira de Lula será diferente da pré-candidata aclamada pelo PT em seu 4.º Congresso, realizado em fevereiro. Voto feminino. Em um salão decorado com vários banners no teto, sob o slogan "Dilma, para o Brasil seguir mudando", a candidata petista pregará uma era de prosperidade. De olho no voto feminino, fatia do eleitorado em que a ex-ministra precisa ampliar os índices de intenção de voto, o PT organizou um ato político colorido para ser uma "celebração à mulher". No material de campanha estão estampados os dizeres "Pátria Mulher, Pátria Mãe". O tom do pronunciamento da candidata terá ênfase no social, com destaque para a educação, mas também entrará com força na seara econômica, assumindo compromissos com a estabilidade e o controle da inflação. Dilma dirá que a continuidade do projeto de Lula significa pôr o Brasil entre as cinco maiores economias do mundo. Vestindo o figurino de herdeira de um presidente popular, ela aproveitará a oportunidade para bater o bumbo sobre o crescimento de 9% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior desde 1996, puxado pela indústria e por investimentos. Disposta a conclamar os militantes para a primeira campanha presidencial disputada pelo PT sem Lula na chapa, nos 30 anos do partido, Dilma ainda dava ontem à noite os últimos retoques no discurso, depois de assistir, em vídeo, ao pronunciamento de Serra na convenção do PSDB. Em crítica velada à petista, o tucano disse que não caiu "de paraquedas" na política. Embora sem citar o nome de Serra, Dilma pretendia acentuar as estocadas na direção do rival. A linha do discurso é a de que ela não teme o confronto porque o governo do PT tem o que mostrar. Dilma deve reforçar, ainda, a defesa à liberdade de imprensa, mas pode fazer críticas à atuação da mídia. Lula estará ao lado da candidata na superprodução montada pelo marqueteiro João Santana, com direito a novo jingle de campanha, que será exibido a uma plateia de 1,8 mil convidados. O PT escalou as cantoras Alcione, Zezé Motta e a banda Samba de Rainha, formada por mulheres, para dar um show na convenção. A exemplo do que fez no 4.º Congresso do PT, Lula exaltará as qualidades da ex-ministra, no papel de fiador da candidatura. Vaias. Dirigentes do PT temem vaias a Michel Temer na convenção. O PT discutia, até ontem, se Temer fará algum discurso ou uma rápida saudação aos militantes. A orientação da cúpula do partido para reagir a eventuais manifestações hostis é aumentar o som no ambiente. Uma claque também já está a postos para aplaudir os convidados. Temer não era o vice dos sonhos do Palácio do Planalto, mas acabou aceito porque é o nome que une as alas do PMDB. Foi uma indicação do maior partido da base aliada do governo Lula, que comanda seis ministérios na Esplanada e uma penca de cargos em estatais.
Fonte: Vera Rosa / BRASÍLIA e Malu Delgado - O Estado de S.Paulo
Érick Pereira
Ficha limpa vale para 2010
Tem muito político se contorcendo com a notícia. Mas, não tem jeito. A Lei Ficha Limpa já vale para às eleições deste ano. A nova lei prevê que candidatos que tiverem condenação criminal em segunda instância, ainda que caiba recurso, ficarão impedidos de obter o registro de candidatura. A nova lei, que também amplia prazos de inelegibilidade de três para oito anos, altera a Lei das Inelegibilidades. Na opinião do advogado Érick Pereira, o Tribunal Superior Eleitoral se curvou ao clamor social. “Mas, continuo pensando que não haverá nenhuma efetividade. “Há uma inconstitucionalidade que fragiliza a norma e só o Supremo poderá dirimir essa dúvida”, enfatizou. Portaria publicada no Diário de Justiça Eletrônico definiu que não haverá expediente na Justiça Estadual nos dias 24,25 e 29 de junho. A medida vale também para os cartórios Extrajudiciais. De acordo com a assessoria de comunicação do TJ, a portaria, assinada pelo desembargador João Batista Rebouças, corregedor Geral de Justiça, leva em conta a tradição de não haver expediente nos dias de São João, de São Pedro e nos dias dos jogos da Copa do Mundo. Já no dia 15, quando o Brasil enfrenta a Coréia do Sul, o expediente forense será das 7h às 13h.
Fonte: Tribuna do Norte
José Serra
Infraestrutura, etanol e educação formam tripé do plano de governo
O PSDB já definiu as principais diretrizes do plano de governo de José Serra. São infraestrutura e logística, economia verde (leia-se etanol) e educação para o emprego. Essas três linhas também servirão de base para a campanha dos tucanos nos Estados. A primeira área definida como estratégica para o tucanato, infraestrutura e logística, toca no ponto mais fraco do governo Lula, que é o sistema de portos, aeroportos e estradas, à beira de colapso diante do crescimento da economia. E é uma bandeira da petista Dilma Rousseff, com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os tucanos pretendem convencer o eleitorado de que o Brasil de Lula cresce de forma insustentável. Serra tem falado em seus discursos sobre a sua "preocupação" em relação ao "desequilíbrio" da balança comercial. Para ele, o crescimento de 9% do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre se deu por conta de uma "base de comparação fraca". "No ano passado, a economia ficou estagnada. É natural que o crescimento seja maior agora. Estou feliz com isso", repetiu Serra em entrevistas, na terça- feira. "Mas me preocupa que o investimento agregado caiu e o desequilíbrio externo esteja galopando, com a aceleração das importações e o comportamento moderado das exportações." A promessa de Serra na área econômica se concentrará no incentivo às exportações. Além de investimentos em infraestrutura e logística para o escoamento da produção, o plano de governo defenderá a desoneração de impostos. A uma plateia de empresários do setor sucroalcooleiro, na segunda-feira, Serra prometeu reduzir e unificar a alíquota do ICMS sobre o etanol. "O governo federal tem que se jogar nessa negociação", disse. O etanol é outro trunfo do PSDB para confrontar um dos temas repetidos por Dilma: o pré-sal. O argumento dos tucanos será de que o petróleo é uma "agenda negativa". O plano de governo trará incentivos à chamada economia verde. A proposta é para que os lucros da exploração do petróleo e gás do pré-sal sejam destinados a um fundo verde para investimentos na produção e exportação de etanol e no desenvolvimento de fontes alternativas como energia solar. O último pilar do tripé é "educação para o emprego", ou seja, a qualificação profissional, que leva o trabalhador a conseguir maior renda. Emprego e renda são fatores que impulsionam a preferência por Dilma, segundo pesquisa do Ibope, publicada no Estado no domingo, que mostrou empate entre a petista e o tucano, com 37% das intenções de voto. O PSDB pretende fazer comparações entre o governo de Lula e o de Serra, em São Paulo, em temas como ensino técnico. "Vamos mostrar que Serra fez mais em São Paulo do que o presidente Lula em todos os Estados brasileiros", disse o coordenador do plano de governo de Serra, Xico Graziano. Agrônomo e secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Graziano afirma que o tema irá nortear o programa: "O plano de governo de Serra começa e termina no meio ambiente." Entre as propostas, Serra tocará em assunto polêmico no governo Lula, a revisão do Código Florestal. "Isso é uma questão estratégica para o País."
Fonte: Adriana Carranca - O Estado de S.Paulo
Amr Moussa
Líder da Liga Árabe reclama fim do bloqueio a Gaza
De visita à Faixa de Gaza, Amr Moussa pediu o apoio da comunidade internacional para acabar com este bloqueio imposto por Israel e apelou à reconciliação entre palestinos. O secretário-geral da Liga Árabe reclamou, este domingo, o levantamento do bloqueio à Faixa de Gaza imposto por Israel e apelou à reconciliação entre palestinos na primeira visita que fez a este território. Numa visita sem precedentes e depois de ter atravessado a fronteira entre o Egipto e a Faixa de Gaza, Amr Moussa frisou que «não só os árabes mas também o mundo inteiro devem apoiar o povo palestino contra o bloqueio de Gaza e face ao que se passa nos territórios ocupados». «A reconciliação entre facções palestinas é fundamental. É uma questão de princípio, é uma questão de vontade e não simplesmente de assinatura», acrescentou o líder da Liga Árabe, que frisa que esta é uma questão que se deve «traduzir num acordo sobre todas as questões». Amr Moussa foi recebido por elementos do Hamas, o movimento que controla o território há três anos, e de outras facções palestinas, estando previsto que se encontre com responsáveis da ONU e com o primeiro-ministro Ismail Haniyeh.
Fonte: Rádio Notícias
Petrobras
Medida autoriza capitalização da Petrobras
Enquanto políticos se concentram no debate da distribuição dos royalties, um objetivo mais ambicioso conduziu a estratégia do governo na votação dos projetos relativos ao pré-sal. Embutida no conjunto de projetos já aprovados no Congresso está a proposta que autorizava a União a entregar à Petrobras, sem licitação, até 5 bilhões de barris em reservas. Aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado, a medida abre caminho para a oferta pública de ações da companhia, que se anuncia como a maior do mundo, com projeções de mercado entre US$ 50 bilhões e US$ 70 bilhões. O recorde até agora é do ICBC, maior banco da China, que em 2006 captou US$ 21,9 bilhões. A Petrobras tem ações negociadas desde 1957, e se transformou no principal papel do Ibovespa, índice que mede o desempenho da BM&FBovespa.
Fonte: Jornal Zero Hora – Matéria de Marta Sfredo
Barack Obama
Procurando aliviar tensão, Obama telefona para Cameron
Com o objetivo de aliviar a crescente tensão entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, o presidente Barack Obama, fez uma ligação telefônica para o seu colega e premiê David Cameron, informa o site do Guardian neste domingo. Em conversa de 30 minutos, Obama tomou as rédeas para tentar amenizar o clima originado nas conseqüências do vazamento de óleo da britânica BP no Golfo do México. O americano, que havia duramente criticado a demora da empresa em resolver o problema, insistiu que não minimiza o "valor" da BP e que sua "raiva" nada tem a ver com a "identidade nacional" em jogo. Em comunicado, o governo britânico expressa a importância da BP para diversos países e relata a visão de Obama, segundo a qual a BP é "uma empresa multinacional" e "as frustrações relativas ao derramamento de petróleo nada têm a ver com identidade nacional". O vazamento de óleo da BP no Golfo do México já é considerado por muitos como o pior desastre natural da história dos Estados Unidos. Desde a explosão de suas instalações no Golfo, as ações da empresa britânica já caíram 40%.
Fonte: Portal Terra
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