Cursos de qualificação do Pique Trabalho começam nesta terça
Realizada na última sexta, 14 de maio, no auditório da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Economia Solidária, no Alto, a aula inaugural dos cursos de qualificação e requalificação do Pique Trabalho – Programa de Integração, Qualificação e Empreendedorismo, que reúne 107 integrantes. Eles atuam no novo sistema de estacionamento rotativo Pare Legal, na oficina de costura do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) Barroso e em frentes de trabalho na Secretaria de Obras e Serviços Públicos. A iniciativa faz parte da Operação Trabalho, criada pelo Governo Jorge Mario para atender trabalhadores desempregados residentes em Teresópolis e pertencentes a famílias de baixa renda. A meta é estimulá-los na busca de ocupação e ampliar suas oportunidades de reinserção no mercado de trabalho. Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Economia Solidária, o programa Pique Trabalho prevê a abertura de frentes de trabalho, cursos de qualificação profissional e ações de incentivo e de orientação para a busca de alternativas de geração de trabalho e renda. As pessoas selecionadas recebem um auxílio no valor de um salário mínimo nacional vigente – R$ 510. Os benefícios e atividades previstos têm duração de seis meses, sem gerar vínculo empregatício ou profissional com a Prefeitura. Com duração de cinco meses e carga horária de 80 horas, os cursos serão realizados no auditório da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Economia Solidária (Av. Alberto Torres, 1.148 – Alto). Para os integrantes do Pare Legal e da oficina de costura do CRAS Barroso, o curso tem início nesta terça, 18 de maio, e será ministrado nas terças e quintas, das 19h às 21h. Já para o pessoal das frentes de trabalho da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, o curso começará no próximo sábado, dia 22, com aulas sempre neste dia da semana, das 9h às 13h. “Esse programa atende ao nosso compromisso de geração de trabalho e renda e garante a inclusão social das famílias mais pobres, geralmente excluídas de políticas públicas. É o resgate da dignidade dessa clientela, que passa a ter mais oportunidade no mercado. Estamos trabalhando pelo bem-estar da população”, discursou o Prefeito Jorge Mario, que prestigiou a aula inaugural ao lado da Primeira-dama, Cláudia Sedlacek. “Numa importante ação de cidadania, o Pique Trabalho valoriza a capacidade dessa parcela da população e aumenta a sua auto-estima, preparando-a para os desafios do mercado de trabalho”, opinou a Primeira-dama. Também acompanharam a aula inaugural o Vereador Ademir Enfermeiro, os secretários municipais Norma Suely Gomes dos Santos (Direitos da Mulher) e Maurílio Schiavo (Saúde) e os Subsecretários Lis Caberlon (Orçamento) e Otto Vannier (Esportes e Lazer). Abordando temas relacionados à cidadania, com noções de direitos e deveres, mobilização popular, preservação do meio ambiente, saúde, segurança, conhecimentos básicos de turismo e economia solidária, entre outros, os cursos terão como instrutores profissionais das equipes técnicas das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Saúde, Segurança Pública, Obras e Serviços Públicos, Orçamento Participativo e Relações Comunitárias e de Turismo. Também vão ministrar os cursos voluntários da Agência do INSS, do 30º Batalhão de Polícia Militar e da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Teresópolis. “O Pique Trabalho atende pessoas em situação de vulnerabilidade social. Elas são incluídas em frentes de trabalho que garantem uma renda para o sustento de suas famílias, e devem frequentar as aulas dos cursos de qualificação e requalificação. A meta do Governo Jorge Mario é que esses homens e mulheres despertem para uma nova perspectiva de vida e sejam preparados para conduzir os seus destinos. Porém, para continuar no programa, elas têm que participar dos cursos. Do contrário, serão excluídas do programa”, alertou o Secretário de Desenvolvimento Social e Economia Solidária, Rudimar Caberlon. Atuando no sistema de estacionamento rotativo Pare Legal, Rosangela Maria do Canto Botelho aprovou a realização dos cursos de qualificação. “Muito bom para preparar as pessoas que estavam desempregadas a terem novas oportunidades de trabalho”, comentou. O colega de programa, José Adauto Alves Pereira, concordou. “Esses cursos são muito válidos. Vou aproveitar ao máximo, pois estava desempregado e não posso desperdiçar essa oportunidade”. Freqüentadora da oficina de costura do CRAS Barroso, Sebastiana Gomes Fabrício estava otimista. “Tenho fé em Deus que esse programa vai ajudar a mudar a minha vida”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Teresópolis
Cristina Kirchner pede retomada de negociações sobre Malvinas
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, fez novamente o pedido à Grã Bretanha para que sejam reabertas as negociações sobre a soberania das Ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos) em discurso nesta terça-feira em Madri, na Espanha.
"Por favor, retomemos nossas negociações em relação à soberania das Malvinas, como determina a resolução das Nações Unidas, de 1965, que continua em vigor", disse a presidente. Suas palavras foram ditas durante a reunião da União Europeia e os países da América Latina e Caribe, na capital espanhola. Mas o novo governo britânico de David Cameron já respondeu que a soberania do arquipélago no Atlântico Sul não está em discussão. Pouco depois do discurso de Kirchner, o secretário de Estado da Grã Bretanha para a América Latina, Jeremy Browne, disse em um comunicado que não existem dúvidas de que a soberania é britânica. "Não temos nenhuma dúvida sobre a soberania das Ilhas Malvinas. É aplicado o princípio de autodeterminação definido na Carta das Nações Unidas", disse. A autoridade britânica destacou ainda que esta negociação existirá "somente se até os moradores das Falklands assim desejarem". Browne recordou que no Tratado de Lisboa, de 2009, a União Europeia reafirma que as ilhas são "território britânico". Em entrevista em Madri, quando perguntada sobre as afirmações do governo inglês, a presidente argentina disse que "todos os países devem estar sujeitos às resoluções das Nações Unidas". "Todos somos sujeitos ao direito internacional. A Grã Bretanha se nega ao diálogo. É um mau exemplo ao multilateralismo. Por que querer sustentar a soberania a quilômetros de distância? Isso é difícil até geograficamente. E, além disso, se apoderar de recursos naturais", acrescentou. Há cerca de quinze dias, a petroleira britânica Rockhoopper Exploration informou ter encontrado petróleo de "boa qualidade" nas Malvinas. Foi a primeira vez, segundo especialistas, que o combustível de qualidade foi localizado naquela região que foi motivo de uma guerra em 1982 entre a Argentina e Grã Bretanha que acabou na derrota dos argentinos. O ex-vice ministro das Relações Exteriores argentino, Andrés Cisneros, disse à BBCBrasil que a Argentina não deveria limitar esta discussão à soberania das Ilhas. Para ele, esta linha de defesa do arquipélago, iniciada pelo ex-presidente Nestor Kirchner (2003-2008) e mantida pela atual presidente, "é um fracasso". "Limitar essa discussão à soberania é uma política de fracasso. Devemos entender que é preciso recuperar o diálogo, primeiro. Para isso, precisamos buscar outros temas de discussão como os recursos naturais", afirmou. Segundo ele, a Argentina deveria tentar se aliar a Grã Bretanha na exploração de petróleo, já que esta operação sairia mais barata se as petroleiras tivessem apoio da costa argentina. Na opinião de Cisneros, já era esperado que o governo de Cameron mantivesse a mesma postura do governo do ex-primeiro-ministro Gordon Brown, que era a mesma de décadas anteriores, a de não se discutir a soberania. No entanto, a analista política Graciela Romer acredita que esse é um assunto que envolve o "sentimento" dos argentinos, não importando qual o caminho adotado pelo governo para definir a situação. "Todos sabemos que as ilhas são argentinas", afirmou.
Fonte: Fonte BBC Brasil – Matéria de Márcia Carmo
Teresópolis participa do Congresso Rio Eco Rural
A Prefeitura de Teresópolis, através das Secretarias de Agricultura e de Turismo, marcou presença no II Congresso Rio Eco Rural na última semana, no município vizinho de Nova Friburgo. Realizado pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Agrária, Rural e Pesqueira da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, presidida pelo Deputado Estadual Rogério Cabral, o evento teve como objetivo apresentar uma nova proposta para o desenvolvimento do meio rural fluminense, sempre com foco no conceito da sustentabilidade. Representando o Prefeito Jorge Mario, que estava cumprindo agenda em Brasília, o Secretário Municipal de Agricultura, Fernando Mendes, afirmou que é muito importante para Teresópolis participar de fóruns como o Rio Eco Rural, pois permite a discussão e a troca de experiência sobre problemas comuns relacionados à atividade agropecuária. “Nesses encontros são apontadas demandas que resultam em propostas para a formulação de políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento do setor no Estado do Rio de Janeiro. Além disso, o evento possibilita que a população conheça e valorize a produção da agroindústria”, opinou. Reunindo deputados, prefeitos, vereadores, secretários de Agricultura, bem como profissionais ligados às áreas de agricultura familiar, pecuária, turismo rural e meio ambiente da região, o congresso foi aberto pelo Governador Sérgio Cabral, acompanhado do Vice-Governador, Luiz Fernando Pezão, e do Secretário Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Alberto Mofati. Também participaram da abertura oficial a Secretária Estadual de Educação, Tereza Porto, e os deputados estaduais Jorge Picciani – presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, e Christino Áureo. Como aconteceu em março deste ano, quando esteve em Teresópolis e entregou ao Prefeito Jorge Mario os equipamentos da patrulha mecanizada para recuperação das estradas vicinais do município, o Governador fez a entrega a Nova Friburgo e Sumidouro de maquinário do Programa Estradas da Produção. “O Governo do Estado tem trabalhado muito pelo interior, sobretudo na área agrícola, de maneira constante e entrosada com as cooperativas, sindicatos rurais e com a Federação Estadual de Agricultura. São máquinas que estamos entregando em todo estado. O programa Estradas da Produção vai mudar completamente a relação do agricultor com o Governo do Estado”, discursou Sérgio Cabral. O Deputado Estadual Rogério Cabral destacou a importância da interação entre os poderes Legislativo e Executivo com o setor agrícola. “Este encontro é o único meio de integração para o produtor rural, com palestras informativas que podem influenciar positivamente no cotidiano de cada um dos que trabalham no campo”, afirmou. O II Congresso Rio Eco Rural discutiu vários temas. Entre eles, a falta de equipamentos mecânicos para o meio rural, ausência de estradas de acesso às áreas de produção e dificuldade de acesso à educação para jovens que vivem no campo, além da criação de políticas de incentivos fiscais para o meio rural. Também fez parte da agenda uma discussão sobre as dificuldades de escoamento do que é produzido no campo. O evento contou ainda com uma feira de produtos agrícolas da região. Em seu estande, Teresópolis expôs vários produtos in natura da agricultura local, como tangerina poncã, bem como mudas de hortaliças (empresa JAS). O espaço contou ainda com exposição e degustação de produtos da agroindústria do município: mel (Apiário Serras Verdejantes), queijo (Fazenda Genève), queijo e iogurte orgânicos (Fazenda Vale das Palmeiras), iogurte (Jopps), defumados (Freidman), sorvete (Sloop) e água mineral (Água Mineral Da Vida). Com o objetivo de divulgar o potencial do turismo rural em Teresópolis, equipe técnica da Secretaria de Turismo distribuiu folheteria com os roteiros turísticos do município.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Teresópolis
Miss EUA é acusada de ligação com Hezbollah
A ganhadora do concurso Miss Estados Unidos, Rima Fakih, foi acusada em diferentes páginas conservadoras na internet dos EUA de ter vínculos com fundamentalistas islâmicos devido à sua origem árabe libanesa. Rima, de 24 anos, foi proclamada na madrugada de segunda-feira, em Las Vegas, a nova rainha da beleza dos EUA na 59ª edição do evento.
Fonte: Minilua
Prefeitura realiza 1º Seminário do Orçamento Participativo
A Secretaria de Orçamento Participativo e Relações Comunitárias realizou, no último sábado, 15, o 1º Seminário do Orçamento Participativo de Teresópolis. O encontro teve como objetivo apresentar aos delegados e conselheiros do OP uma prestação de contas sobre o andamento das demandas eleitas nas plenárias do OP. A reunião contou ainda com uma apresentação da Secretaria de Planejamento sobre as despesas e investimentos da Prefeitura para este ano. O Secretário de Planejamento, Adriano Guedes, fez um comparativo da arrecadação de Teresópolis com Petrópolis e Nova Friburgo, apontando a necessidade de Teresópolis buscar recursos junto às esferas estadual e federal, além de emendas parlamentares para complementar o seu orçamento. Adriano Guedes falou também sobre a distribuição orçamentária, fontes de arrecadação e despesas de cada secretaria. Além disso, o Secretário explicou sobre os trâmites legais para a chegada de verbas conquistadas através de convênios e emendas. “Cada ministério tem critérios próprios de análise dos projetos apresentados pelos municípios. Se aprovadas, essas propostas passam por uma avaliação técnica da Caixa Econômica Federal. Todo esse processo precisa obedecer aos trâmites legais, mas também gera uma burocracia para a liberação dos recursos. Como estamos em ano eleitoral, temos um prazo para cumprir as principais demandas do OP. Conforme orientação do Prefeito Jorge Mario, estamos empenhados em acelerar ao máximo esses processos”, ressaltou o Secretário, lembrando que boa parte das verbas está liberada, faltando apenas o repasse da Caixa. Em seguida, Denise Lobato, Secretária de Orçamento Participativo e Relações Comunitárias, apresentou um quadro com o andamento das duas demandas de cada região mais votadas nas plenárias do OP. “Estamos nos esforçando para que as reivindicações mais importantes dos moradores das dez regiões do OP sejam realizadas. Na região 7, que engloba o Meudon e arredores, por exemplo, a principal demanda era a geração de trabalho e renda e conseguimos inserir moradores de lá no projeto de estacionamento rotativo da Prefeitura, o ‘Pare Legal’. Já foi assinado um convênio com o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) para o asfaltamento da estrada de Varginha, em Canoas, principal pedido da região 2. A reforma da Escola Municipal Governador Portella, no Jardim Pinheiros, incluso na região 4, já se encontra em licitação e deverá ser iniciada o mais rápido possível”, pontuou Denise. A Secretária mencionou ainda o trabalho de recuperação das estradas vicinais do 3º Distrito, demanda da região 9, que engloba Bonsucesso e entorno. “A Prefeitura, através da articulação do Prefeito Jorge Mario, recebeu do Governo do Estado uma patrulha mecanizada, composta por tratores, retroescavadeiras, entre outras máquinas, que está sendo utilizada nas vias da localidade enquanto os principais trechos não são asfaltados”, acentuou Denise. Patricia Pacheco da Silva, delegada representante da região 10, que contempla as localidades do 2º Distrito, aprova a iniciativa da Prefeitura de realizar o seminário. “É importante que nós, delegados, estejamos por dentro do andamento das reivindicações das nossas regiões. Assim poderemos passar essas informações para os outros moradores”, comentou a produtora rural da Gamboa.Na ocasião, foi debatido também o Regimento Interno do Orçamento Participativo 2011. As plenárias do OP 2011 estão previstas para começar em agosto deste ano.Programa inovador em termos de democratização da gestão pública, o Orçamento Participativo permite que o cidadão debata e defina os destinos de uma cidade. Nele, a população decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano, com os recursos do orçamento da Prefeitura. Teresópolis foi dividida em dez grandes regiões e a Prefeitura realizou encontros com os moradores para que eles votassem as prioridades de investimento para a área onde residem. Nas plenárias, foram eleitos delegados e conselheiros que têm o papel de acompanhar o andamento dos projetos e informá-lo aos moradores de sua região.A implantação do programa, por iniciativa do Prefeito Jorge Mario, recebeu a aprovação do público, que aplaudiu a proposta de envolver toda a população na elaboração do Orçamento Municipal.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Teresópolis
Brasil se recusa a discutir sanções contra o Irã
Um dia depois do anúncio de um acordo sobre o programa nuclear iraniano, o Brasil se recusou nesta terça-feira a discutir uma proposta de resolução contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). A embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, disse que o país não iria participar das discussões porque "há uma nova situação" neste momento, referindo-se ao acordo, anunciado na segunda-feira em Teerã durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O acordo, mediado pelo Brasil e pelo governo turco, prevê que o Irã envie urânio com baixo nível de enriquecimento para a Turquia e receba em troca o material enriquecido a um nível suficiente para uso médico, mas não militar. Esse entendimento, porém, não foi suficiente para afastar os temores dos Estados Unidos e de seus aliados em relação ao programa nuclear iraniano, e nesta segunda-feira a embaixadora americana na ONU, Susan Rice, apresentou um esboço de resolução que prevê uma quarta rodada de sanções contra o Irã. A apresentação da proposta ocorreu poucas horas depois de a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciar ter chegado a um acordo com os outro quatro membros permanentes do Conselho de Segurança (Grã-Bretanha, França, Rússia e China) e a Alemanha sobre a resolução. As sanções em discussão não são tão fortes como queriam os Estados Unidos, já que Rússia e a China se opõem a medidas mais duras. A proposta de resolução inclui a inspeção de navios suspeitos de transportar carga relacionada ao programa nuclear ou ao programa de mísseis do país. Outra medida seria a proibição da venda de armamento pesado ao Irã, incluindo helicópteros, mísseis e navios de guerra. Também está prevista a proibição da abertura de novas filiais, subsidiárias ou escritórios de representação de bancos iranianos em caso de suspeita de ligações com atividades de proliferação nuclear e uma vigilância mais rigorosa das transações desses bancos para evitar que contribuam para atividades nucleares. Há ainda a previsão de congelar bens de membros da Guarda Revolucionária do Irã. A proposta de resolução tem dez páginas e deve agora ser debatida pelos 15 membros do Conselho de Segurança. O Brasil e a Turquia, que costuraram o acordo com o Irã, ocupam vagas rotativas no Conselho de Segurança, sem direito a veto, e mesmo se resolvessem votar contra, não teriam poder de impedir novas sanções. Segundo analistas, porém, a posição contrária desses países poderia prejudicar a mensagem que os Estados Unidos desejam passar, de que a comunidade internacional está unida em sua postura sobre o programa nuclear iraniano. A decisão dos Estados Unidos e de seus aliados de levar adiante a pressão por novas sanções um dia depois do anúncio do acordo não foi bem recebida pelo governo brasileiro. Em Brasília, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que a medida mostra que as grandes potências "já haviam tomado a decisão" e que a espera pela visita de Lula ao Irã se mostrou apenas protocolar. "Esperaríamos que houvesse pelo menos um tempo para análise da proposta", disse Amorim. Os Estados Unidos e seus aliados pressionam por novas sanções por temor de que o Irã planeje secretamente fabricar armas nucleares, alegações que o governo iraniano nega. Na segunda-feira, ao receber a notícia do acordo fechado em Teerã, o governo americano reagiu com ceticismo e disse que o entendimento era vago e não oferecia garantias de que o Irã iria interromper seu processo de enriquecimento de urânio. Na semana passada, membros do governo americano haviam dito que a viagem de Lula era "a última chance" para uma solução dialogada, antes da imposição de novas sanções contra o Irã. As três rodadas de sanções anteriores contra o Irã, porém, não foram suficientes para convencer o país a interromper seu programa nuclear.
Fonte: BBC Brasil em Washington – Matéria de Alessandra Corrêa
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