Embrapa promove revolução silenciosa na África
Uma revolução silenciosa vem sendo feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no continente africano. Por determinação do presidente Lula, a empresa vem transferindo tecnologia para sete países africanos: Mali, Gana, Senegal, Moçambique, Malaui, Angola e Libéria. Nesta quarta-feira (7/4), o governo liberiano firmou acordo para levar ao pequeno agricultor a experiência brasileira de fomento da produção rural.“No Brasil, aprendemos que não há segurança alimentar se uma agricultura familiar robusta”, disse o presidente Lula por ocasião da visita oficial da presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, no Palácio do Itamaraty.O diretor-presidente da Embrapa, Pedro Antonio Arraes Pereira, em entrevista exclusiva ao Blog do Planalto, explicou como será o programa de cooperação com os agricultores liberianos. Pedro Pereira participou da cerimônia de acordos firmados com o governo da Libéria, no Itamaraty.“A Embrapa vai negociar com eles, durante uma missão, as demandas. Eles têm também problemas de segurança alimentar”, explicou o diretor-presidente.Pedro Pereira disse também que a empresa nacional vem desenvolvendo um trabalho em Moçambique em parceria com o Japão. A proposta é desenvolver as culturas típicas do cerrado. Além disso, segundo informou, a Embrapa desenvolve cultura de algodão colorido em Mali e arroz no Senengal. O cultivo do arroz se dá em regiões de montanha.A Embrapa também busca uma outra missão que é desenvolver as pastagens. Ele assegurou que a empresa tem projeto que visa melhorar as pastagens geneticamente e aplicá-las nos países da África. Mas, essa negociação no âmbito da agricultura traz excelentes resultados para o Brasil. Ao aplicar as técnicas naquele continente, a Embrapa obtem conhecimento que beneficiam ainda mais a competitividade da agricultura brasileira.
Fonte: Blog do planalto
Auditoria da CGU constata desvio de R$ 106 milhões no governo Arruda
BRASÍLIA - Auditoria preliminar da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta desvio de mais de R$ 106 milhões durante a administração do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). Em apenas três meses de auditoria, a CGU identificou mais de 170 irregularidades graves em programas nas áreas de saúde, educação, transporte urbano, entre outras financiadas com recursos federais. A Controladoria-Geral deverá também ampliar as auditorias. Até o momento, os fiscais analisaram contratos referentes apenas a 41% dos valores repassados ao governo do Distrito Federal. Além de desvio de recursos, há indícios de pagamentos por obras não realizadas, superfaturamento, beneficiamento de empresas privadas e fraudes em licitações. De acordo com o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, o resultado do trabalho acende uma "luz vermelha" na administração dos recursos federais pelo governo do Distrito Federal (GDF). - Classifico essas irregularidades como graves. Não se trata de fazer um ranking dos entes federativos fiscalizados e dizer esse pior, esse é melhor. Isso porque, em um período relativamente curto, de três meses de trabalhos, nós encontramos problemas em praticamente todas as áreas investigadas - disse Hage, que entregou nesta segunda-feira o relatório da auditoria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. - O presidente reagiu como todos nós ao receber o resultado do trabalho. Ele teve uma reação de preocupação com a gravidade da situação. Depois ele me perguntou quais seriam os próximos passos e respondi que são a continuidade e o aprofundamento do trabalho - completou. O ministro também reconheceu que parte do problema se deve à fragilidade da fiscalização do governo federal aos recursos repassados. A partir das constatações, Jorge Hage pedirá à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal a abertura de novos inquéritos sobre fraudes no governo de Arruda. Área da educação no GDF requer nova investigação, diz Hage A auditoria foi iniciada a partir da Operação Caixa de Pandora, investigação sobre o desvio de verbas públicas e pagamento de propina a aliados e assessores de Arruda, o chamado mensalão do dem de brasília . Segundo Hage, áreas como a de educação precisarão ser investigadas novamente. O ministro ressaltou que empresas citadas no inquérito da PF também foram recebedoras de recursos federais que ultrapassam R$ 320,7 milhões. - O volume de recursos recebidos por essas empresas não é só aquele que está citado no inquérito da Polícia Federal, decorrente da Operação Caixa de Pandora. O que nos chamou mais a atenção foi também o crescimento da destinação de recursos nesse período (administração do governador cassado José Roberto Arruda). A auditoria revela um crescimento de 350% se compararmos o biênio 2006/2007 com o biênio 2008/2009 - apontou Hage.
Fonte: O Globo - agência nacional - Jailton deCarvalho
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