quinta-feira, 8 de abril de 2010

NOTÍCIAS GERAIS

 Embrapa promove revolução silenciosa na África


Uma revolução silenciosa vem sendo feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no continente africano. Por determinação do presidente Lula, a empresa vem transferindo tecnologia para sete países africanos: Mali, Gana, Senegal, Moçambique, Malaui, Angola e Libéria. Nesta quarta-feira (7/4), o governo liberiano firmou acordo para levar ao pequeno agricultor a experiência brasileira de fomento da produção rural.“No Brasil, aprendemos que não há segurança alimentar se uma agricultura familiar robusta”, disse o presidente Lula por ocasião da visita oficial da presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, no Palácio do Itamaraty.O diretor-presidente da Embrapa, Pedro Antonio Arraes Pereira, em entrevista exclusiva ao Blog do Planalto, explicou como será o programa de cooperação com os agricultores liberianos. Pedro Pereira participou da cerimônia de acordos firmados com o governo da Libéria, no Itamaraty.“A Embrapa vai negociar com eles, durante uma missão, as demandas. Eles têm também problemas de segurança alimentar”, explicou o diretor-presidente.Pedro Pereira disse também que a empresa nacional vem desenvolvendo um trabalho em Moçambique em parceria com o Japão. A proposta é desenvolver as culturas típicas do cerrado. Além disso, segundo informou, a Embrapa desenvolve cultura de algodão colorido em Mali e arroz no Senengal. O cultivo do arroz se dá em regiões de montanha.A Embrapa também busca uma outra missão que é desenvolver as pastagens. Ele assegurou que a empresa tem projeto que visa melhorar as pastagens geneticamente e aplicá-las nos países da África. Mas, essa negociação no âmbito da agricultura traz excelentes resultados para o Brasil. Ao aplicar as técnicas naquele continente, a Embrapa obtem conhecimento que beneficiam ainda mais a competitividade da agricultura brasileira.

Fonte: Blog do planalto

 
 
Auditoria da CGU constata desvio de R$ 106 milhões no governo Arruda

BRASÍLIA - Auditoria preliminar da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta desvio de mais de R$ 106 milhões durante a administração do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). Em apenas três meses de auditoria, a CGU identificou mais de 170 irregularidades graves em programas nas áreas de saúde, educação, transporte urbano, entre outras financiadas com recursos federais. A Controladoria-Geral deverá também ampliar as auditorias. Até o momento, os fiscais analisaram contratos referentes apenas a 41% dos valores repassados ao governo do Distrito Federal. Além de desvio de recursos, há indícios de pagamentos por obras não realizadas, superfaturamento, beneficiamento de empresas privadas e fraudes em licitações. De acordo com o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, o resultado do trabalho acende uma "luz vermelha" na administração dos recursos federais pelo governo do Distrito Federal (GDF). - Classifico essas irregularidades como graves. Não se trata de fazer um ranking dos entes federativos fiscalizados e dizer esse pior, esse é melhor. Isso porque, em um período relativamente curto, de três meses de trabalhos, nós encontramos problemas em praticamente todas as áreas investigadas - disse Hage, que entregou nesta segunda-feira o relatório da auditoria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. - O presidente reagiu como todos nós ao receber o resultado do trabalho. Ele teve uma reação de preocupação com a gravidade da situação. Depois ele me perguntou quais seriam os próximos passos e respondi que são a continuidade e o aprofundamento do trabalho - completou. O ministro também reconheceu que parte do problema se deve à fragilidade da fiscalização do governo federal aos recursos repassados. A partir das constatações, Jorge Hage pedirá à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal a abertura de novos inquéritos sobre fraudes no governo de Arruda. Área da educação no GDF requer nova investigação, diz Hage A auditoria foi iniciada a partir da Operação Caixa de Pandora, investigação sobre o desvio de verbas públicas e pagamento de propina a aliados e assessores de Arruda, o chamado mensalão do dem de brasília . Segundo Hage, áreas como a de educação precisarão ser investigadas novamente. O ministro ressaltou que empresas citadas no inquérito da PF também foram recebedoras de recursos federais que ultrapassam R$ 320,7 milhões. - O volume de recursos recebidos por essas empresas não é só aquele que está citado no inquérito da Polícia Federal, decorrente da Operação Caixa de Pandora. O que nos chamou mais a atenção foi também o crescimento da destinação de recursos nesse período (administração do governador cassado José Roberto Arruda). A auditoria revela um crescimento de 350% se compararmos o biênio 2006/2007 com o biênio 2008/2009 - apontou Hage.

Fonte: O Globo     -   agência nacional     -     Jailton deCarvalho

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