OS PINGUINS

Os pinguins são aves, mas não voam. Suas asas curtas, as mais curtas, entre todas as asas de aves, são apropriadas para serem usadas na água como se fossem barbatanas, auxiliando seu nado e dando ao mesmo, velocidade e estabilidade. Embora próprios de regiões geladas, do hemisfério sul, a maioria dos pinguins, vivem na Antártida e nas ilhas austrais, próximas ao pólo sul (não são encontrados no Ártico, pólo norte), mas alguns poucos desses indivíduos também podem ser encontrados mais próximos dos trópicos, em alguns arquipélagos ou em ilhas isoladas. São excelentes mergulhadores e sua alimentação baseia-se em peixes; krils, que são pequenos camarões; algas e outras pequenas formas de vida marinha. Fazem seus ninhos em seixos, que são fragmentos de minerais ou rochas, sob o gelo. Embora os pinguins vivam em média vinte anos, a fêmea normalmente só da luz a dois filhotes, de cada vez, até mais ou menos aos cinco anos de idade. Os grandes predadores dos pinguins são as orcas e as focas. Quando nascem os filhotes, são os machos, que vigiam o ninho. Quando não estão na água os pinguins tem um jeito peculiar de andar e podem reconhecer o chamamento de um de seus filhotes, entre milhares de outros filhotes e pinguins adultos, agrupados em um mesmo lugar. São três as espécies de pinguins conhecidas, os Adélio, que são os pinguins mais comuns, que alcançam normalmente cinquenta centímetros de altura; os papuas, que têm duas faixas brancas pintadas nos olhos e os imperadores, que são menos comuns e têm maior tamanho, chegando a alcançar dois metros, no Mar de Ross, ao sul da Nova Zelândia, onde eles são encontrados com muito mais frequência.

Pinguins em seu habitát natural.

Pesquisa feita por Benigno Antonio Hermida Pinheiro Freire com apoio e montagem de Yuri Barbosa dos Santos Hermida Pinheiro Freire.