Sarkozy
A França gira mais à direita com novo Governo
Para a oposição, encabeçada pelo Partido Socialista (PS), não há dúvidas que Sarkozy instalou a seu grupo mais afim pensando de forma antecipada na eleição presidencial de 2012 para a qual será a todas luzes aspirante. "Sarkozy se tirou a máscara para propor a direita dura e captar o voto dos ultraconservadores. Agora mais que nunca reiteramos que o verdadeiro mudança da França será em 2012", disse Martine Aubry, primeira secretária do PS. De forma similar se pronunciaram os partidos Comunista, a Europa Ecologia-Os Verdes e de Esquerda, que consideraram uma farsa de seis meses as supostas transformações que faria o governante de cara à última etapa de seu mandato. De fato todas as figuras centristas do anterior gabinete foram separados, assim como representantes de minorias étnicas nos casos da ex secretária de Estado de Esportes Galho [Yade] (de origem africano) e a de Moradia [Fadela] Amasse (de raízes árabes). O chefe de Estado se apóia em Fillon, homem discreto mas eficiente para seus interesses, junto com personalidades de experiência como o caso do ex premier Alain Juppe, prefeito de Bordeaux, em função de número dois e titular de Defesa. Em exteriores, quando a França acaba de assumir a presidência do G20 e terá em janeiro a do G8, colocou a Michelle Alliot-Marie, quem transitou com sucesso em Justiça, Interior e Defesa também com Jacques Chirac. Talvez sua terceira peça código será Christine Lagarde, ministra de Economia confirmada, com um papel preponderante nos temas de sua carteira em nível internacional e nacional. Do resto, destaca o chefe do Interior e de novo com o acrescentado de Imigração, Brice [Hortefeux], um homem de confiança de Sarkozy, bem à direita e com responsabilidades bastante sensíveis.
Fonte: Prensa Latina
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